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OBJETIVO: Avaliar o nível de estresse oxidativo após aplicação da microcorrente associado a andiroba em feridas cutâneas em ratos. MÉTODOS: Foram usados 50 animais da linhagem Wistar divididos em grupos: controle (GC), ferida (GF), microcorrente (GM), andiroba (GA) e microcorrente associado à andiroba (GMA). O experimento foi dividido em 2 protocolos iniciais compreendendo 7 e 14 dias. Após coleta da amostra dos tecidos realizou-se a análise do estresse oxidativo através dos níveis de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e a análise da capacidade antioxidante total pela catalase (CAT). RESULTADOS: O GF (7 dias) obteve os maiores níveis de TBARS e GM e GMA (7/14 dias) apresentaram níveis médios da CAT mais elevados, contudo o valor de GMA foi o mais significativo. CONCLUSÃO: A aplicação da microcorrente isolada ou associada à andiroba surte efeitos positivos no combate a peroxidação lipídica, sendo o melhor resultado encontrado quando associadas. Isso sugere que a aplicação da andiroba pode potencializar os efeitos da microcorrente na cicatrização de feridas.
RESUMO Objetivo. Relacionar os fatores de risco para os transtornos mentais comuns em estudantes de diferentes períodos do curso de Fisioterapia pertencentes ao ensino por metodologia ativa e tradicional. Método. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e analítico, do tipo transversal, no qual participaram 123 discentes do curso de Fisioterapia, com aplicação de questionário sociodemográfico e o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Resultado. Participaram do estudo 72 alunos inseridos na metodologia ativa (MA) e 51 ainda pertencentes a metodologia tradicional (MT). A maioria dos alunos são de etnia parda, solteiros e com renda familiar de 2 a 6 salários, realizam atividade extracurricular, e um número considerável de alunos não realizam nenhuma atividade de lazer e nem pratica atividade física. Foi possível observar que houve grande número de casos suspeitos de transtornos mentais (p=0,005). Em ambos os sexos foi possível notar que aqueles alunos que não praticam atividade física aumentam em 2,85 vezes a chance de transtorno mental. Conclusão. Pode-se concluir que os alunos que não praticam atividade física aumentam em 2,85 vezes a chance de desenvolver transtorno mental. E quando estratificado por sexo e metodologia de ensino, as alunas pertencentes a metodologia ativa aumentam em 4,8 vezes a chance de desenvolver transtorno mental.
Distúrbios do ciclo sono/vigília são considerados um problema de saúde pública e repercutem diretamente na qualidade de vida. Assim, objetivou-se correlacionar a qualidade de vida e a sonolência diurna em estudantes de fisioterapia. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e analítico do tipo transversal. Participaram do estudo 123 discentes do curso de Fisioterapia, sendo selecionados por meio da amostragem não probabilística por conveniência. Para a análise da qualidade de vida, foi utilizado o questionário World Health Organization Quality of Life Assessment (WHOQOL-bref), e para sonolência diurna, a escala de sonolência de Epworth. Utilizaram-se os testes análise de variância (Anova um critério) com post hoc de Teste t, o teste t Student e a regressão linear múltipla, com nível alfa de significância de 5% (p≤0,05). Observou-se que o quarto ano do curso apresentou pior resultado para qualidade de vida no domínio físico e ambiente, e ao se comparar com as outras séries do curso, apenas o domínio físico foi menor. Com relação à sonolência diurna, não foi observada diferença significante entre os anos. Porém, ao realizar a correlação da qualidade de vida com a sonolência diurna, houve correlação para os alunos do primeiro e segundo. Assim, conclui-se que, para qualidade de vida, o ano mais acometido é o quarto, principalmente no domínio físico. Ademais, não houve diferença com relação à sonolência. No entanto, quando os alunos do primeiro ano apresentam melhor percepção da qualidade de vida no domínio relação social, mais sonolentos eles se percebem; e quanto melhor a percepção no domínio ambiente, menos sonolentos eles se percebem. Outrossim, nos alunos do segundo ano, quanto melhor percepção da qualidade de vida no domínio relações sociais, menos sonolentos eles estão.
Objetivo: Relatar a experiência de discentes de uma liga acadêmica de Fisioterapia em gerontologia em uma ação para promoção do envelhecimento saudável. Síntese dos dados: Trata-se da descrição da experiência de discentes de Fisioterapia em uma ação organizada pela Liga Acadêmica de Fisioterapia em Gerontologia (LAFIGE), vinculada à Universidade do Estado do Pará, na IV ação de extensão da liga, intitulada “Promoção do envelhecimento saudável”, vivenciada em uma praça pública de Belém, Pará, Brasil. Nessa ação, participaram da organização: 13 membros da LAFIGE, sendo 12 acadêmicos e um orientador, e 50 participantes com idade igual ou superior a 20 anos. Antes da ação, o coordenador repassou as orientações aos discentes acerca de orientações (sob supervisão profissional) de condicionantes do envelhecimento saudável, avaliações físico-funcionais, exercícios físicos e incentivo à alimentação saudável. Tal experiência da ação possibilitou a troca de informações entre a comunidade e a academia, além de favorecer a educação em saúde da população acerca do processo de envelhecimento e da importância de preservar a capacidade funcional. Ademais, incentivou-se a construção de aprendizados científicos e interpessoais de forma bidirecional, entre os acadêmicos e participantes, enfatizando a importância da inserção da fisioterapia em gerontologia na promoção da saúde no envelhecimento. Conclusão: Observou-se a essencialidade da prática de educação em saúde em busca de uma velhice saudável, com a conscientização da população sobre o processo de envelhecimento, além de uma adequada capacitação dos ligantes envolvidos, incentivando ações que visem à promoção da saúde dos idosos.
Objetivo: Verificar a influência do tempo que a primeira sedestação de pacientes vítimas de Traumatismo Cranioencefálico (TCE) tem sobre o tempo total de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e hospitalar. Métodos: Foram analisados prontuários de pacientes com idade entre 18 a 70 anos, de ambos os sexos, vítimas de TCE, que deram entrada no hospital, com necessidade de intubação e internação na UTI, no período de dezembro de 2019 à novembro de 2020. Foram coletados a data de internação e alta hospitalar, da primeira sedestação beira leito, ortostatismo e marcha. Foi feita uma análise estatística descrita, seguida da aplicação do teste do Qui-quadrado e para correlação utilizou o Teste de Correlação Linear de Pearson. Resultados: 132 prontuários atenderam os critérios de inclusão. 85,60% eram do sexo masculino com idade média de 35,05 ± 12,93 anos, 51,52% tiveram como mecanismo de lesão acidente de moto e 65,15% foram classificados como TCE grave. Obteve-se um coeficiente de correlação fraco -0,1705 e -0,1195, com um p-valor > 0,05 em relação ao tempo da primeira sedestação beira leito com tempo de internação da UTI e hospitalar. Conclusão: Nota-se que não há influência do tempo levado para a primeira sedestação com o tempo de internação na UTI e hospitalar total.
Introdução: O sistema musculoesquelético é o tecido de maior massa do corpo humano, com 45% do peso corporal total e sujeito a muitos tipos de traumas. Objetivo: Analisar os efeitos da Andiroba, aplicação tópica, e PBMT sobre a lesão muscular. Métodos: Foram utilizados 39 ratas da linhagem Wistar, adultas, fêmeas divididas em 5 grupos (controle, lesão, tratamento PBMT, Andiroba e PBMT + Andiroba) e cada grupo foi dividido em subgrupos de avaliação após o tratamento (6h, 12h e 48h). Os animais foram submetidos ao protocolo de lesão muscular, com exceção do grupo controle, uma hora após o protocolo de lesão os animais foram tratados com fototerapia utilizando o PBMT e medicina tradicional com a Andiroba. Foram realizadas analises do estresse oxidativo por meio do teste de peroxidação lipídica utilizando a determinação da concentração de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARs) bem como análise da modulação da defesa antioxidante foi realizado o protocolo de catalase (CAT) e analise do dano muscular por meio da Creatina Kinase em intervalos de tempos diferentes após o tratamento. Resultados: 6 horas após o tratamento o GLL apresentou melhor resposta ao estresse oxidativo; 12hs após-tratamento o GLA apresentou melhor resposta ao estresse oxidativo e ao dano muscular; após 48hs o GL apresentou resultados significantes (p<0,05) em relação aos demais grupos. Conclusão: O estudo apresentou bons resultados na ação antioxidante, estresse oxidativo e dano muscular na lesão muscular aguda em ratas.
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