As frutas são essenciais para uma dieta saudável, pois oferecem um aporte considerável de fibras, vitaminas e minerais, além de outros nutrientes. Contudo, são necessários métodos de conservação para elevar sua vida útil, e a elaboração de doces se apresenta como uma boa opção. A indústria de frutas gera muitos resíduos orgânicos como cascas, sementes e talos. As cascas de maracujá, por exemplo, podem ser mais bem aproveitadas, pois o mesocarpo é rico em pectina, substância que é utilizada na fabricação de doces e geleias. Objetivou-se com este estudo elaborar doces em massa de maracujá, acerola e cajá a partir do mesocarpo de maracujá amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa). As formulações foram desenvolvidas no IFMA, Campus Codó. Foram realizadas análises físico-químicas, da composição centesimal e testes sensoriais com 120 consumidores. Os doces apresentaram características físico-químicas e composição nutricional satisfatórias. Quanto à análise sensorial, a formulação elaborada com polpa de acerola obteve melhores médias para impressão global, assim como no teste do ideal, porém todas as formulações obtiveram notas acima da média central para todos os atributos avaliados. Conclui-se que o uso do mesocarpo do maracujá amarelo e polpa de frutas tropicais é viável para elaboração de doces em massa.
O comércio de alimentos preparados e comercializados por vendedores ambulantes no Brasil tem crescido significantemente. Contudo, este tipo de comércio com seus respectivos produtos alimentícios, podem constituir um alto risco para a saúde dos consumidores, visto que as pessoas envolvidas nessas atividades geralmente não possuem um preparo para a manipulação adequada dos alimentos e desconhecem as boas práticas de manipulação dos mesmos. Diante disto, este estudo objetivou verificar as condições físico-químicas e microbiológicas de bolos caseiros comercializados por ambulantes. Para isso, foram coletadas seis amostras de bolos na cidade de Codó-MA, obtidas de pontos aleatórios. Os bolos foram analisados quantos aos parâmetros físico-químicos (umidade, lipídios, proteínas e cinzas) e microbiológicos (coliformes totais, coliformes à 45°C, Salmonella e fungos). Os aspectos físico-químicos apresentaram-se dentro do esperado, exceto a umidade que obteve um alto teor. Os aspectos microbiológicos mostraram que as amostras A e C estão fora do padrão definido pela legislação quanto à presença de coliformes a 45°C e Salmonella. Portanto, o consumo desses bolos confere risco à população e medidas interventivas devem ser tomadas.
Nowadays, the modified atmosphere with ozone is one of the main alternatives for controlling insect pests in stored grains, as it allows grain quality to be maintained while causing no environmental damage. In light of this, the purpose of this study was to assess the toxicity of ozone to C. maculatus in cowpea grains as well as how it affects the physiological and physical properties of the grains. The toxicity was determined by estimating lethal doses (mg/g) at the top and bottom of the fumigation chamber for 50% and 95% of adult insects (LD50 and LD95). Cowpea grain samples were removed after being exposed to ozone, and the effect of ozonation on the physical and physiological quality of the grains was assessed. The electrical conductivity, water content, and germination were all examined in this manner. The lethal doses LD50 were 65.97 and 45.52 mg/g when the insects were distributed at the top and bottom of the fumigation chamber, respectively. As a result, ozone toxicity was higher at the bottom than at the top. The increase in ozone doses resulted in a decrease in water content. The germination rate exceeded 90% in both locations where ozone was applied. The electrical conductivity remained constant, ranging between 152.01 and 239.59 S cm−1 g −1. The findings indicate that ozone is toxic to C. maculatus but has no effect on grain quality. Ozone may therefore be used to manage C. maculatus in cowpea that has been stored.
O mesocarpo do maracujá apresenta potencial de exploração comercial e tecnológica por conter pectina em sua composição, para posterior uso como espessante em alimentos e bebidas. A principal propriedade a ser determinada nas pectinas é o seu grau de esterificação e os fatores que o modificam, como os métodos de extração e processamento, objetivo deste trabalho. A farinha do mesocarpo foi analisada quanto ao teor de umidade (12,15%), cinzas (7,69%), acidez álcool-solúvel (7,13%) e grau de esterificação em dois tratamentos: o primeiro com extração ácida das pectinas (ácido cítrico 0,086%) e o segundo sem extração ácida, seguida de lavagem com álcool P.A e solução de EDTA 0,5%. Mediante os resultados, a pectina extraída por via ácida obteve maior grau de esterificação (78,83%), indicando a influência do tratamento da farinha de mesocarpo no grau de esterificação da pectina.
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