As doenças provocadas por patógenos do solo em maracujazeiro constituem-se em um dos principais problemas para essa cultura no Brasil. Uma das alternativas de controle dessas doenças seria a utilização de porta-enxertos resistentes. Várias espécies de passifloras nativas vêm apresentando resistência a essas doenças, mas a utilização destas como porta-enxertos oriundos de sementes tem sido dificultada pelas diferenças de diâmetro entre o porta-enxerto e o enxerto da espécie comercial, o que não aconteceria caso fossem utilizadas as estacas herbáceas como porta-enxerto. No presente experimento, utilizaram-se estacas herbáceas retiradas da parte mediana de ramos de plantas de Passiflora setacea (acesso EC-PS 1), P. nitida (acesso EC-PN 1), P. caerulea (acesso EC-PC 1), P. actinia (acesso EC-PA 1) e de um híbrido F1 entre P. setacea x P. edulis f. flavicarpa comercial e tratadas com ácido naftaleno acético (ANA) a 500 mg/L e mantidas em câmaras de nebulização. As enxertias do tipo "garfagem lateral no topo" foram efetuadas aos 40; 55 e 70 dias após a coleta e plantio das estacas, utilizando garfos de uma única planta de maracujazeiro-azedo. As avaliações foram efetuadas aos 145 e 150 dias após o plantio das estacas, determinando-se a porcentagem de pegamento da enxertia e de enxertos brotados e o comprimento do broto do enxerto. A produção de mudas por enxertia em estacas herbáceas enraizadas de Passiflora nitida e do híbrido F1 (P. setacea x P. edulis f. flavicarpa) foi tecnicamente viável.
O trabalho foi realizado com o objetivo de determinar as principais características físicas e químicas do mamão formosa comercializado em Porto Alegre de outubro de 1991 a junho de 1992. Os mamões analisados apresentaram grande variabilidade de tipos e cor da casca, mas com predomínio da cor laranja da polpa. Os frutos com maior peso foram obtidos em outubro, dezembro e abril; o peso da placenta mais sementes foi superior em janeiro; o maior rendimento de polpa mais casca foi determinado em outubro, março e maio; o maior diâmetro dos frutos foi obtido em dezembro, enquanto os mamões mais firmes foram analisados em novembro; o maior teor de sólidos solúveis totais foi observado nos frutos amostrados em março, abril, maio e junho, a menor acidez foi obtida em abril e o maior pH ocorreu em outubro. O comprimento e a espessura da polpa dos frutos foram semelhantes nos meses estudados.
Avaliou-se a produtividade de cultivares de maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis), com vistas à seleção de um material mais produtivo nas condições do Distrito Federal para frutos destinados ao consumo in natura. As cultivares Maguari, CSB Marília, NJ3 Vermelho, CSB Marília x NJ3 Vermelho, Roxo Australiano e Seleção DF foram avaliadas durante três anos de produção, em Latossolo Vermelho-Amarelo, no sistema de espaldeira vertical. A cultivar Maguari apresentou porcentagem de germinação das sementes superior à das demais cultivares. A média da altura das plantas das cultivares Seleção DF e Roxo Australiano foi superior à das outras quatro cultivares. A cultivar Maguari apresentou o maior vigor vegetativo durante os três anos de experimento, e o menor número de plantas perdidas por declínio da cultura. A cultivar CSB Marília foi a mais precoce e a primeira a produzir frutos. Na primeira safra, as cultivares CSB Marília, CSB Marília x NJ3 Vermelho, Roxo Australiano e Seleção DF foram as mais produtivas. No segundo ano de colheita, as seis cultivares apresentaram alta produtividade, destacando-se a cultivar Seleção DF, que produziu 50 t/ha. No terceiro ano de produção, em que ocorreu um declínio considerável, a cultivar Maguari apresentou a maior produtividade. Na produção média dos três anos, as seis cultivares mostraram-se superiores em produtividade aos resultados já conhecidos da pesquisa no Brasil.
O trabalho foi conduzido em Porto Lucena, RS, na safra de 1992, com o objetivo de avaliar as características físicas dos frutos de 4 cultivares (IAC-4, Brune Vermelha, Riverside Vermelha e Pirassununga Vermelha) e duas seleções (RBS-1 e RBS-2) de goiabeira (Psidium guajava L.). As seleções RBS-1 e RBS-2 destacaram-se como as de maior peso médio de fruto e a seleção RBS-2 como a de maior diâmetro longitudinal (DL), diâmetro transversal (DT), relação DL/DT e peso da polpa (PP). A cv. Riverside Vermelha destacou-se pela maior espessura do endocarpo (EE) e peso do endocarpo (PE). A cv. IAC-4 e a seleção RBS-1 apresentaram a melhor relação PP/PE. A firmeza, espessura da polpa (EP) e relação EP/EE foram semelhantes entre as cultivares e seleções.
RESUMO Estudaram-se as quantidades e os preços médios mensais e anuais do abacaxi comercializado nas CEASAS do Rio Grande do Sul e Paraná de 1981 a 1990 e na CEASA de Santa Catarina de 1987 a 1990. As quantidades comercializadas aumentaram 49,1% na CEASA/RS e 31,3% na CEASA/PR entre os anos de 1981 e 1990 e 19,4% na CEASA/SC entre os anos de 1987 e 1990. Os maiores preços na CEASA/RS foram pagos em 1986 e 1990, na CEA-SA/SC em 1987, 1989 e 1990 e na CEASA/PR em 1986, 1989 e 1990. As maiores quantidade mensais comercializadas ocorreram em novembro, dezembro e janeiro na CEASA/RS, em novembro, dezembro, janeiro e fevereiro na CEASA/SC e em janeiro e dezembro na CEASA/PR. Na CEASA/RS os maiores preços mensais foram pagos em março, abril e maio, enquanto nas CEASAS de SC e PR o preço foi semelhante entre os meses.
RESUMOAs mudas utilizadas no experimento foram plantadas em setembro de 1971, sendo cinco os tratamentos: planta matriz sem rebento, planta matriz com seleção dos rebentos, de janeiro, março e maio de 1972 e planta matriz com todos os rebentos.Os resultados obtidos revelam influência da época da seleção dos rebentos sobre: diâmetro do pseudo-caule e lançamento de folhas no mês de abril, durante a fase de desenvolvimento vegetativo; nú-mero de dias decorridos do plantio ao florescimento, número de plantas florescidas no mês de julho, número de folhas, altura e diâmetro do pseudo-caule, número de pencas por cacho e altura do rebento na fase do florescimento.
INTRODUÇÃOA bananeira é planta pertencente à classe das monocotiledoneas, família Musaceae, a qual contém de 31 a 36 espécies distribuídas em dois gêneros:O gênero Musa possue quatro secções das quais Australimusa e Eumusa são as que apresentam frutas, tendo a segunda maior importância econô-mica. As espécies produtoras de frutos pertenocárpicos e estéreis sugiram do cruzamento entre duas espécies selvagens, Musa acuminata Colla e Musa balbisiana Colla, segundo SIMMONDS (1964).* Parte da dissertação do primeiro autor apresentada a E. S. A. «Luiz de Queiroz», como uma das exigências para a obtenção do título de Mestre. Entregue para publicação em 21/12/1973.
RESUMONo presente trabalho foram feitos os tratamentos: planta matriz sem rebentos; planta matriz com rebentos de janeiro, março e maio e testemunha com todos os rebentos, sendo estudada sua influência no desenvolvimento e produção da planta matriz de bananeira.Os resultados mostraram diferença significativa entre os tratamentos, com relação ao número de dias do plantio ao florescimento, ciclo de produção, número de folhas na colheita e peso do cacho. Não houve diferença significativa em relação ao diâmetro do pseudocaule no florescimento e colheita, número de pencas e frutos.
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