AGRADECIMENTOSÀ Dra. Maria Lúcia Spedo Hilsdorf, que no período de convivência me ajudou, contribuindo para o meu crescimento científico e intelectual. Agradeço imensamente pelo carinho, discussões, orientação que foram imprescindíveis na elaboração deste trabalho.À Universidade de São Paulo, pela a oportunidade de realização do curso de Mestrado.Aos professores do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade de São Paulo, que também contribuíram para o meu crescimento intelectual.À Igreja Presbiteriana no Brasil, que me ofereceu significativa contribuição para a minha formação teológica e acadêmica. À Igreja Presbiteriana de Sorocaba, comunidade de fé, onde tenho exercido a experiência de pastoreá-la. Seus 140 anos na história de Sorocaba ofereceram-me subsídios para a elaboração deste trabalho.Ao Dr. Jefferson Carriello do Carmo, amigo inesquecível, que ofereceu as primeiras orientações na confecção do projeto de pesquisa que deu origem a este trabalho. Minha profunda gratidão pela sua amizade. À D. Ediralda Borges dos Reis, que após sua aposentadoria na direção do Grupo Escolar Antonio Padilha, aceitou o desafio que lhe coloquei de transcrever assuntos dos jornais do século XIX relacionados ao Presbiterianismo contidos no Gabinete de Leitura de Sorocaba.Ao Rev. Matheus Benevenutto Júnior, historiador e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Sorocaba, que apontou os primeiros caminhos sobre a história do presbiterianismo em Sorocaba.Ao Rev. Ismael Andrade Leandro, professor e amigo, que com sua inigualável inteligência, fez as correções gramaticais e a correção da tradução em Inglês.AO CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) pelo suporto financeiro para a elaboração desta pesquisa.Aos meus pais, José Bezerra da Silva e Vera Pires da Silva, que sempre me apoiaram. Na segunda metade do século XIX, entre os anos de 1870-1900, a cidade de Sorocaba começa a experimentar um acentuado processo de modernização articulada por agentes sociais que faziam parte do campo político sorocabano. Este período é caracterizado pela replanejamento do espaço urbano, fim da mão de obra escrava para a mão de obra assalariada, início do processo de industrialização e estabelecimento da República. Neste contexto histórico-social, várias instituições escolares faziam parte do campo educacional sorocabano, entre elas, a Escola Protestante de confissão de fé Presbiteriana. Segundo a perspectiva adotada neste trabalho, esta escola manteve relações de poder com vários campos sociais, pois sua proposta vinha ao encontro dos ideais modernizadores e republicanos postulados pela elite sorocabana, formada por maçons, comerciantes, industriais, negociantes, professores, intelectuais e outros, que via a educação como instrumento capaz de solidificar os seus ideais. Portanto, o objetivo deste trabalho é investigar como a proposta educacional protestante norteamericana de confissão presbiteriana (1876-1896) contribuiu com o processo de modernização da cidade de Sorocaba, para a configuração do campo religioso...
R e s u m o : Este artigo explora o caráter elitista da maçonaria, enfatizando o lugar da educação em seu ideário e prática como uma estratégia de distinção social e acumulação de capital de uso interno. Tomando como categoria de análise a noção de elite, elabora uma prosopografia de expoentes maçons entre 1912 e 1932, apontando a natureza e o volume dos capitais que perfazem um perfil comum, e examina, à luz da sociologia de Bourdieu, a proposta e a experiência das escolas da Loja Sete de Setembro, destinadas às crianças pobres, filhos de operários e estrangeiros. Os dados biográficos e as informações sobre a escola provêm da publicação A Maçonaria no Estado de São Paulo (1912-1932. Conclui-se que nas mais altas posições na hierarquia maçônica encontram-se detentores de significativos capitais econômicos, sociais, políticos, indicando haver homologia e reconversões entre os campos; que o empenho na instrução das classes subalternas respondia a exigências filantrópicas do grupo, revertendo em prestígio e distinção para promotores individuais e para a própria maçonaria.
AGRADECIMENTOSÀ Dra. Marta Maria Chagas Carvalho, que no período de convivência me ajudou, contribuindo para o meu crescimento científico e intelectual. Agradeço imensamente pelo carinho, discussões, orientação que foram imprescindíveis na elaboração deste trabalho. À Dra. Maria Lúcia Spedo Hilsdorf, pela ajuda constante, pela ideias trocadas e pelo seu pioneirismo no assunto. Este estudo da figura de Horace Manley Lane leva em consideração as lutas de representações e a formação de rede de Escolas Americanas no Brasil entre os anos de 1885 e 1912. O objetivo é lançar luz sobre essa figura, cuja atuação foi marcada por disputas de poder no campo educacional protestante, e suas práticas educacionais e missionárias. Tradicionalmente, ele é conhecido como consultor da reforma do ensino público paulista, mas como veremos, sua atuação vai além das representações construídas na historiografia e no campo educacional brasileiro. Como educador, foi defensor do modelo educacional norte-americano, fazendo circular no Brasil elementos de uma pedagogia então moderna. Além disso, o trabalho discute o fato de que uma de suas propostas para disseminar a cultura e os valores do presbiterianismo norte-americano foi a criação de uma rede de escolas americanas. Nossa hipótese é que entre suas práticas como educador estava a organização de escolas, principalmente em cidades que contavam com o apoio de maçons, presbiterianos, republicanos e de pessoas ligadas a sua rede de relacionamentos, o que configura sua relação de poder com agentes sociais ligados à Maçonaria, à educação e ao presbiterianismo. Como educador organizou o Mackenzie College, primeira instituição particular de ensino superior no Brasil. Como missionário, não estava ligado ao campo presbiteriano brasileiro e nem frequentava uma igreja. Nessa condição, não atuava como os primeiros missionários norteamericanos de confissão de fé presbiteriana, através da evangelização direta, e sim, através da educação como forma de evangelização indireta. Como missionário e educador, construiu representações acerca do Brasil, da educação, da política e da catequese indígena que nos ajudam a compreender representações e práticas pouco conhecidas e pouco trabalhadas na historiografia e na perspectiva da história da educação. Como fundamentação teórica, utilizamos o conceito de representação em Roger Chartier, a categoria de lugar social, estratégia e tática de Michel de Certeau, o conceito de campo em Bourdieu, de sociedade de ideias de Bastian, de paradigma indiciário de Ginzburg, entre outros. A pesquisa faz uso de fontes primárias, tais como: relatórios educacionais produzidos por Horace Lane, Relatórios da Igreja Presbiteriana norte-americana, prospectos educacionais, relatórios de missionários, jornais, cartas e outros. This study about the figure of Horace Manley Lane takes into account the struggles of representations and the formation of the American Schools network in Brazil in the years 1885 to 1912. Our objective is to shed light to this person whose actions were marked by po...
O texto tem como objetivo mostrar como podemos utilizar o método prosopográfico no campo da história da educação. Organizamos da seguinte forma: o primeiro item aborda o uso do método prosopográfico em relação aos estudos das elites. Neste tópico, também acentuamos a possibilidade da prosopografia para a análise das classes subalternas. O segundo, apresenta um breve balanço historiográfico sobre o uso do método prosopográfico no campo da história da educação e, finalmente, apresentamos um exemplo do uso do método aplicado à história da educação em que analisamos, a partir da revista ‘A Maçonaria no Estado de São Paulo’, o perfil biográfico de 20 maçons que exerceram atividades educacionais na esfera pública e privada. Demos também destaque a algumas instituições educacionais organizadas e dirigidas por esses educadores.
Este trabalho tem como objetivo analisar a trajetória de Júlio Ribeiro, intelectual maçom e presbiteriano, na segunda metade do século XIX, mostrando que tal personagem, juntamente com outros atores sociais, tinha como proposta a modernização de sua cidade. Verifica-se que, para atingir essa meta, foram utilizadas as mais variadas estratégias para difundir a ideologia da elite sorocabana, sendo um dos principais meios a imprensa jornalística. Com base no conceito de campo de Bourdieu (2004a), observa-se que a cidade de Sorocaba no fim do século XIX se configurava como um espaço social de poder construído por meio das relações entre diversos agentes sociais pertencentes aos diversos campos que compunham a dinâmica urbana: político, religioso, social e educacional. Nos campos político e religioso alguns agentes sociais eram oriundos da maçonaria e do presbiterianismo e, para solidificar seu projeto político, valeram-se de vários estratagemas: organização de instituições escolares (maçônicas e protestantes), uso da imprensa jornalística, inserção no campo político, modernização da cidade, libertação de escravos, industrialização, entre outros.
Resumo O artigo analisa a atuação de Horace Manley Lane na instrução pública paulista entre os anos de 1885-1912. Pontuamos que Horace Lane, como consultor da educação pública paulista, foi um dos articuladores da presença de Oscar Thompson e Carlos Reis na Exposição Internacional de St. Louis em 1904. Além disso, acentuamos que a relação entre eles se dava em torno da educação, porém a de Horace Lane e Carlos Reis era fortalecida através da maçonaria. Além dos relatórios encaminhados por Horace Lane aos Trustees nos Estados Unidos, trazemos para a discussão o documento: Education in the State of São Paulo muito pouco conhecido no âmbito da História da Educação, e que representa uma importante fonte, que do nosso ponto de vista, materializa a atuação de Horace Lane como consultor da instrução pública paulista.
O objetivo do texto é identificar no atualismo filosófico e na concepção de Estado de Giovanni Gentile o fundamento de sua reforma educacional e como esses elementos foram a base para a doutrina fascista de educação no advento do fascismo. O momento dessa análise está posto após o termino da Primeira Guerra Mundial, embora a Itália tenha sido um dos países vencedores, o país passava por uma crise socioeconômica e educacional. A reforma educacional proposta por Gentile foi estruturada por uma política autoritária e imperialista. O Estado surge como a encarnação do sistema escolar sendo o grande educador e centralizador das decisões sobre a educação, devendo afastar as entidades civis do processo educativo não admitindo nenhuma forma de oposição ao seu saber e naquilo que ensinava.
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