This theoretical paper has as main objective to analyze the relation between sustainability and innovation, taking as reference the institutional theory. Thus, the paper initially examines the issue of sustainable development, from a historical dimension of evolution of the topic. After that, we explored the theme of institutionalization of sustainable development, suggesting that the prominence of sustainable development can be explained by institutional theory, more specifically by the concept of symbolic efficiency of Meyer and Rowan (1991). The paper then analyzes the concept of sustainable innovative organizations. Finally, the relationship between sustainability and innovation is analyzed, highlighting the importance that the company innovates considering the three dimensions of sustainability -social, environmental and economic. RESUMO Este trabalho, de cunho teórico, tem como principal objetivo analisar a relação entre sustentabilidade e inovação, tendo como referencial a teoria institucional. Para tanto, o artigo inicialmente analisa a questão do desenvolvimento sustentável, a partir de uma dimensão histórica da evolução do tema. A seguir, é explorada a temática da institucionalização do desenvolvimento sustentável, sugerindo-se que a proeminência do desenvolvimento sustentável pode ser explicado pela teoria institucional, mais especificamente pelo conceito de eficiência simbólica de Meyer e Rowan (1991). O artigo então discute o conceito de organizações inovadoras sustentáveis. Por fim, é abordada a relação entre sustentabilidade e inovação, destacando a importância de a empresa inovar considerando as três dimensões da sustentabilidade -social, ambiental e econômica.PALAVRAS-CHAVE Inovação, sustentabilidade, teoria institucional, organização inovadora sustentável, desenvolvimento sustentá-vel, gestão socioambiental, eco-inovação. RESUMEN JOSÉ CARLOS BARBIERI • ISABELLA FREITAS GOUVEIA DE VASCONCELOS • TALES ANDREASSI • FLÁVIO CARVALHO DE VASCONCELOS
Este artigo contribui para as discussões sobre o papel da gestão de pessoas nos processos de mudança organizacional, mostrando como a adoção de determinadas orientações podem diminuir os efeitos da polarização perceptiva entre o passado e o futuro que é uma das causas dos fenômenos de resistência à mudança e estresse nos processos de mudança organizacional. Para isso, associam-se as temáticas da administração das mudanças organizacionais e da gestão de pessoas, analisadas em uma perspectiva dialética da evolução. Discute-se o paradoxo entre as dimensões "passado" e "futuro" nas organizações e os seus efeitos no que se refere à gestão das mudanças. Analisa-se um estudo de caso com o objetivo de avançar a discussão do modelo transformacional de gestão de pessoas, mostrando como os efeitos do paradoxo "passado versus futuro" foram evitados em uma organização que implementou mudanças por meio de estratégias adaptativas por meio das quais os indivíduos puderam utilizar os meios de ação e cognição desenvolvidos na estrutura organizacional anterior para se identificar e se engajar em um novo projeto de organização.
This article analyses ISO9000 normalization processes as sources of organizational isomorphism according to the new institutional theory. We present two in-depth case studies in the French computer industry showing that there are two manners to implement ISO9000 standards: an in-depth procedure (concerned with organizational effectiveness and with external legitimacy) and an instrumental one (only concerned with external legitimacy). Our findings show that resistance to change is a common phenomenon in ISO9000 implementation programs having high impact on organizational power games and informal structures. In order to face these issues we suggest that consultants must go beyond engineering consultation methods that are only concerned with the structural fit between the organizational standards and the ISO9000 requirements. The paradox HRM model shows that information that threatens an organization's collective self-concept is often ignored, rejected, reinterpreted or hidden. The manifestation of social defenses - the ways of groups of people deal with non-contained forms of anxiety and fear, can be seen as sources of behaviors blocking organizational change.
Pesquisas sobre gestão de pessoas no Brasil indicam uma fase de transição pela qual a área de RH passa atualmente, de uma atuação predominantemente operacional para modelos mais estratégicos de gestão de pessoas. Neste contexto, a implementação de tecnologias, como a informatização por meio de aplicações de RH auto-atendimento, vem sendo considerada uma maneira de viabilizar novos arranjos organizacionais da gestão de pessoas. Este artigo tem como objetivo discutir os impactos da tecnologia da informação e o seu papel estratégico no contexto de transição da gestão de pessoas. Por meio de um estudo de caso, mostramos que a tecnologia pode ser ferramenta útil na consolidação de novas estratégias de gestão de pessoas na medida em que interaja com outros aspectos organizacionais para a emergência de novo sistema social. Podemos verificar que a informatização viabilizou a emergência do modelo político de gestão de pessoas, que é condição que viabiliza formas orgânicas de organização, nas quais a informação é melhor aproveitada para a aprendizagem organizacional.
Nós discutiremos em um primeiro momento o conceito de identidade e os mecanismos de construção (e perda) da identidade no trabalho. Discutiremos a seguir a metáfora de Fausto, base teórica para análise de nosso estudo de caso. Nesta pesquisa, realizada em uma empresa de informática francesa, utilizando a metáfora fáustica, ressaltaremos a importância do passado da organização como elemento essencial para a construção de seu futuro, tendo em vista os fenômenos de resistência organizacional normalmente encontrados nos processos de mudança.
RESUMO este artigo, tratamos da percepção subjetiva do tempo pelos atores sociais nas situações de mudança e de como eles reconstroem o sentido de suas experiências a partir das transformações que vivenciam em seu cotidiano. A partir de uma revisão de literatura, apresentamos diversas pesquisas nacionais e estrangeiras que definem a dimensão do "Tempo Vivido" pelos indivíduos de acordo com uma perspectiva fenomenológica e de como estes agem baseados nas suas representações da realidade. Mostramos como a percepção do tempo está ligada a diferentes contextos históricos e sociais, a partir dos quais se constroem as memórias individuais e organizacionais e de como estas representações da experiência passada são partes constitutivas da identidade de indivíduos e grupos. A partir disso, definimos dois tipos de mudança: a primeira mudança "fáustica", que opõe o passado ao futuro e destrói a memória organizacional; e o segundo tipo de mudança, que preserva a memória organizacional e a história da organização. Apresentamos dois estudos de caso nos quais comparamos esses dois tipos de mudança e analisamos seus efeitos nos contextos sociais.ABSTRACT ime is experienced in organizational life through a process of temporal structuring that characterizes people´s everyday engagement in the word. As part of this engagement, people produce and reproduce what can be seen to be temporal structures to guide, orient and coordinate their ongoing activities. Temporal structures here are understood as both shaping and being shaped by ongoing human action, and thus as neither independent of human action. We present in this paper two case studies where we discuss the concept of time perception, social identity and organizational change. N
Neste artigo, utilizaremos o conceito de identidade social para analisar um estudo de caso efetuado a partir da metodologia etnográfica. Basearemos a nossa análise nos trabalhos de Sainsaulieu, Luc Boltanski e Laurent Thévenot, bem como nos trabalhos de autores brasileiros que realizam pesquisas nesta área, para mostrar como a Natura desenvolveu suas diferentes estratégias de venda e políticas de gestão de pessoas de forma indutiva, observando o comportamento de seus diferentes grupos de vendedoras e "consultoras de beleza" e recuperando os diferentes significados que estas atribuem ao seu trabalho. Discutiremos o conceito de identidade social, consolidada a partir da atribuição de reconhecimento social ao indivíduo dentro de um universo simbólico específico. Apresentaremos brevemente os diferentes "universos de significação" definidos pelos autores acima e mostraremos como cada um deles oferece diferentes medidas de valor social e legitimação aos indivíduos, que consolidam identidades distintas e fundamentam suas escolhas e ações a partir dos mesmos. A conclusão do artigo, baseada no estudo de caso, mostra a importância da análise sociológica fenomenológica para a análise organizacional.
Neste artigo identificamos e analisamos o falso paradoxo entre as dimensões masculina e feminina nas organizações. Segundo o paradigma da análise de gênero aplicado à teoria organizacional, mostramos que a estrutura burocrática formal é muitas vezes expressão de uma racionalidade instrumental ligada a valores masculinos, na qual a dimensão feminina relaciona-se a comportamentos vistos como irracionais e incompatíveis. Apresentamos um estudo de caso realizado em uma empresa de alta tecnologia para exemplificar o confronto entre a estrutura burocrática formal e a organização informal. Mostramos como, na realidade, a tolerância com comportamentos dos atores sociais tidos como irracionais e a criação de "espaços de diferenciação" ou de "expressão identitária" são fundamentais para o funcionamento de uma estrutura de trabalho que se mostra muitas vezes rígida e despersonalizante. Ao final, sustentamos que um equilíbrio dinâmico entre as dimensões masculina e feminina nas organizações deve ser consequência de políticas de gestão da diversidade, que deve viabilizar a criação de um ambiente onde todos possam desenvolver plenamente o seu potencial individual na realização dos objetivos coletivos.
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