A deficiência visual pode acarretar restrições na vida do adolescente em relação aos aspectos educacionais, pessoais, sociais e laborativos. O impacto da deficiência visual varia muito e depende do grau da perda, da atitude dos pais, da dinâmica familiar e da comunidade escolar. A vivência grupal proporciona aprendizagens diversas, tanto no sentido da vivência pessoal, como na interpessoal. Assim, o presente estudo teve como objetivo averiguar a percepção de adolescentes com baixa visão a respeito das relações interpessoais no ambiente familiar e escolar. Participaram da pesquisa, 04 adolescentes com baixa visão, sendo eles 02 do sexo feminino e 02 do sexo masculino, que se situam na faixa etária entre 12 e 18 anos. Como instrumento para coleta de dados, foi utilizado a entrevista semiestruturada aplicada individualmente a cada escolar. Os depoimentos falaram das relações interpessoais na escola e na família e das dificuldades dos adolescentes em vivenciar tais relações, de se sentirem parte de um grupo.
Purpose: to analyze the effects of clinical listening in the discourse of parents of children with autism about the speech-language-hearing work in the team of a Children and Youth Psychosocial Attention Center (Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil). Methods: a descriptive case study research with nine parents of children with autism. Results: the parents recognize, in the therapeutic experience with the speech-language-hearing therapist, changes in the quality of communication and relationship with their children, becoming more linguistically open and interesting figures to their children, because they understand the communication dynamics and feel ready to develop it. The parents incorporated the idea that it is through a shared playing that their children develop both subjectively and cognitively. They realize that the change and interaction with and between their children, as proposed by the speech-language-hearing therapy, generate care and enlarge the social repertoire of communication. Conclusion: speech-language-hearing therapy was considered as belonging and fundamental to the field of mental health in the work with children with autism, which reinforces the listening offered to the parents by the team.
ResumoO objetivo desta pesquisa foi levantar aspectos da linguagem, sobretudo dos discursos de adolescentes sob medida socioeducativa em meio aberto para problematizar noções patologizantes e/ou de desqualificação social advindas de eventuais singularidades do repertório e das formas de enunciação desses sujeitos. Foi realizada no CEDECA-Madalena. Os sujeitos foram nove adolescentes que cumprem medidas na instituição, com idades entre 15 e 18 anos. A coleta de dados foi realizada por meio de três estratégias complementares: a) entrevistas semiestruturadas com os adolescentes; b) aplicação do Mini Exame do Estado Mental (MEEM) com os adolescentes; c) entrevista aberta com os funcionários. Os resultados apontaram para aspectos peculiares na linguagem e no discurso dos adolescentes, em acordo com suas condições de vida e de sociabilidades. Os resultados do MEEM não apontaram indícios de distúrbios de linguagem nos sujeitos da pesquisa, com exceção de um adolescente, que teve pontuação levemente abaixo de seu grau de escolaridade, mas sem alteração discursiva. Os adolescentes foram críticos em relação aos seus modos de falar, atribuindo valor negativo ao uso de gírias e de metalinguagem própria aos grupos de convívio (inclusive na marginalidade), como se esses usos da linguagem fossem inferiores e, por isso, os impedisse de transitar em outras esferas sociais. Pôde-se concluir que adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto podem apresentar autoimagem rebaixada em
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