Artigo recebido em 10 de fevereiro de 2015, versão final aceita em 25 de fevereiro de 2016. RESUMO:A expansão das atividades humanas na busca de desenvolvimento provoca o aumento da geração de resí-duos que, na maioria dos casos, podem ser reaproveitados como insumos de outras atividades econômicas, tornando-as mais sustentáveis. Neste sentido, a pesquisa teve como objetivo analisar as condições ambientais e econômicas que favorecem a produção de energia elétrica a partir do aproveitamento do resíduo madeireiro gerado no município de Marcelândia-MT. Para tanto, foram quantificados os estoques de resíduos existentes neste município a partir de dados fornecidos pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Em seguida, pelo método estatístico, estimou-se o tempo de extração da área total coberta por vegetação no município. Por fim, os custos e as receitas foram confrontados com a finalidade de demonstrar a rentabilidade da implantação de uma usina termoelétrica. , com potencial de exploração manejada por, pelo menos, 189 anos. Considerando, neste cenário, o aproveitamento médio do volume total de tora (58,54%), ter-se-ia uma geração total de 6.606.684,57 m 3 de resíduos madeireiros, quantidade suficiente para sustentar uma usina termoelétrica por aproximadamente 43 anos, isso sem considerar os resíduos gerados na continuidade da produção madeireira e aqueles gerados por floresta, que seriam suficientes para abastecer uma usina pelo período de 32 anos. O aproveitamento dos resíduos madeireiros gerados em Marcelândia-MT como insumo da usina termoelétrica apresenta-se como uma proposta viável, com taxa interna de retorno próxima à taxa mínima de atratividade esperada, valor presente líquido positivo e retorno do investimento a partir do sexto ano, com lucro de R$ 13.240.654,00. Desta forma, a demanda de energia do município (1.382.268 kWh) poderia ser suprida pela usina termoelétrica e o excedente de energia gerado poderia ser comercializado.Palavras-chave: resíduo madeireiro; energia renovável; Marcelândia-MT.
O objetivo do estudo foi dimensionar o complexo agroindustrial das unidades da federação considerando o Produto Interno Bruto, empregos e impostos gerados em quatro agregados (insumos, agropecuária, indústria e serviços). A análise foi feita a partir das matrizes de insumo-produto estaduais do ano de 2008. Os resultados mostraram que os estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Rondônia possuíam maior importância do Agronegócio com no mínimo 40% do Produto Interno Bruto estadual, 50% dos empregos e 41% dos impostos indiretos líquidos. A produtividade do trabalho no Agronegócio dos estados do Norte e Nordeste é aproximadamente metade que no Sudeste/Sul do Brasil, o que mostra potencial de investimentos em tecnologia, capital e qualificação profissional. A indústria sofre a maior parte da tributação variando entre 9% e 33% e poderia beneficiar-se de desoneração.
Artigo recebido em 15 de setembro de 2014, versão final aceita em 12 de junho de 2015. RESUMOEstudos recentes indicam que o conjunto dos países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC) poderá se tornar, dentro de algumas décadas, a principal força na economia global. Porém, com o crescente poder econômico vem aumentando também o impacto negativo desses países sobre o meio ambiente, sobretudo referente às emissões de dióxido de carbono (CO 2 ) na atmosfera. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é identificar quais são os principais setores causadores de poluição nos países do BRIC, no ano de 2009, relacionando a estrutura produtiva desses países com suas respectivas emissões de CO 2 . Para tanto, utilizou-se como metodologia a matriz insumo-produto, a partir da base de dados extraída da World Input-Output Database (WIOD). Os resultados mostraram que, no caso do Brasil, as atividades que envolvem os setores de transporte apresentaram a maior participação nas emissões. No caso dos outros três países analisados, China, Índia e Rússia, o setor de eletricidade, gás e água foi classificado como o mais poluente, pois apresentou a maior participação nas emissões no período analisado. Embora tenham grande potencial de crescimento, os países do BRIC possuem, em contrapartida, ampla capacidade de gerar poluição.Palavras-chave: estrutura produtiva; emissão de dióxido de carbono; matriz insumo-produto.ABSTRACT Recent studies indicate that the group of emerging countries, BRIC (formed by Brazil, Russia, India and China), might become, in a few decades, the main force in the global economy. However, with the growing economic power, the negative impact of these countries on the environment has also increased, particularly relating to emissions of carbon dioxide (CO 2 ) in the atmosphere. In this sense, the objective of this work is to identify the main sectors causing pollution in the BRIC countries in 2009, linking the productive structure of these countries with their corresponding CO 2 emissions. For this, we used as methodology the input-output matrix, and the database was extracted from the World Input-Output Database -WIOD. The results have shown
As atividades humanas de consumo e produção industrial demandam cada vez mais o consumo de energia, o que tem expandido no Brasil a produção do etanol a partir da cana-de-açúcar, com destaque no âmbito mundial, como matriz energética renovável e alternativa aos combustíveis de origem fóssil. O objetivo é analisar o ciclo de vida do etanol hidratado, a partir da cana-de-açúcar. Na metodologia aplica-se a Avaliação de Ciclo de Vida do Centro de Ciência Ambiental da Leiden University (CML) 2000 para do Grupo Santa Terezinha, Paraná, Brasil. Nos resultados a fase agrícola representa o maior impacto ambiental potencial quando confrontada com a etapa industrial e de transporte. As categorias de impacto ficam atreladas às questões de Toxicidade Humana e Ecotoxicidade em Águas Doces. As interferências ambientais da fase agrícola não se manifestam na Depleção da Camada de Ozônio. Os ápices estão na Eutrofização e Depleção da Camada de Ozônio. Conclui-se o etanol hidratado pode ser considerado um combustível renovável, porém, não limpo.
O objetivo é correlacionar a estrutura produtiva da Zona do Euro e seus impactos no uso da energia. Na metodologia foram calculados os multiplicadores e geradores de energia renovável e não renovável e o efeito transbordamento, utilizando a matriz insumo-produto e a base de dados do World Input-Output Database. Nos resultados os multiplicadores de produção na relação uso de energia e poluição atmosférica, foi equipamentos de transporte. Nos geradores tem-se Refino de Petróleo e Combustível Nuclear e Eletricidade, Gás e Água. A utilização de energia proveniente do aumento da produção é transbordada para fora do bloco, o que indica insuficiente infraestrutura interna. Devido a um trade-off entre o aumento da produção e a utilização de energia, seria importante descobrir as vantagens e desvantagens de cada país quanto a tais escolhas, sendo esta, uma sugestão para trabalhos futuros.
ResumoO objetivo deste artigo é verificar a existência de relação per capita entre emissão de dióxido de carbono e o crescimento da renda. A metodologia utilizada consiste na análise exploratória de dados espaciais para os anos de 1994 e 2009 usando programa Geoda. Por meio de mapas e do Índice de Moran busca-se observar a existência de autocorrelação espacial, per capita, entre a emissão de gás carbônico e Produto Interno Bruto dos países da Europa e da África, identificando a existência de clusters espaciais. A análise dos resultados apresentou autocorrelação espacial significativa entre as variáveis estudadas e permitiu a identificação de clusters espaciais na Europa e na África. A conclusão confirma a teoria da Curva de Kuznets Ambiental e também identifica que o protocolo de Kyoto foi capaz de promover alterações nos clusters univariados analisados no período.Palavras Chaves: análise exploratória de dados espaciais; dióxido de carbono per capita; renda per capita; Curva de Kuznets Ambiental. AbstractThe aim of this article is to verify the existence of relation per capita between emission of carbon dioxide and the growth of the income. The used methodology is the exploratory analysis of space data for the years of 1994 and 2009. By means of maps and of the Index of Moran one searched to observe the existence of space autocorrelation enters carbonic gas emission the per capita and per capita Gross domestic product of the countries of the Europe and Africa and to verify the space existence of clusters. The analysis of the results presented significant space autocorrelation between the studied variable and allowed the space identification of clusters in the Europe and Africa. The conclusion confirms the theory of the Curve of Ambient Kuznets and also it was identified that the protocol of Kyoto was capable to promote alterations in univariate clusters analyzed in the period.
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