Resumo: Os objetivos do estudo foram estimar o Produto Interno Bruto (PIB) do Agronegócio para 63 países e Restante do mundo no período de 1995 a 2015 e analisar comparativamente os resultados e relações com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A metodologia utiliza a matriz insumo-produto e as fontes dos dados foram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Organização das Nações Unidas (ONU). Os resultados mostraram que a participação do agronegócio no PIB mundial diminuiu de 18,4% para 15,2% e a maior parte dos países (59 em 63) apresentou a mesma tendência no período simultaneamente com aumento do Índice de Desenvolvimento Humano. Os maiores valores absolutos do PIB do agronegócio em 2015 correspondem a China (2496 Bilhões US$), Estados Unidos (1395 Bilhões US$), Índia (637 Bilhões US$), Japão (414 Bilhões US$) e Brasil (316 Bilhões US$). O Brasil passou da oitava para a quinta posição do PIB do agronegócio no período e a participação na economia diminuiu de 24,4% para 19%. Países com maiores valores de IDH apresentaram maior participação da indústria e serviços na composição do PIB do agronegócio.
O objetivo do estudo foi dimensionar o complexo agroindustrial das unidades da federação considerando o Produto Interno Bruto, empregos e impostos gerados em quatro agregados (insumos, agropecuária, indústria e serviços). A análise foi feita a partir das matrizes de insumo-produto estaduais do ano de 2008. Os resultados mostraram que os estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Rondônia possuíam maior importância do Agronegócio com no mínimo 40% do Produto Interno Bruto estadual, 50% dos empregos e 41% dos impostos indiretos líquidos. A produtividade do trabalho no Agronegócio dos estados do Norte e Nordeste é aproximadamente metade que no Sudeste/Sul do Brasil, o que mostra potencial de investimentos em tecnologia, capital e qualificação profissional. A indústria sofre a maior parte da tributação variando entre 9% e 33% e poderia beneficiar-se de desoneração.
Resumo O objetivo do estudo foi mensurar e comparar a cadeia produtiva do agronegócio em 64 países e o restante do mundo considerando as variáveis renda (Produto Interno Bruto - PIB) e emissões de dióxido de carbono por queima de combustíveis fósseis entre os anos de 2005 e 2015 com metodologia baseada na matriz de insumo-produto. O PIB do agronegócio no ano de 2005 era de cerca de 6 trilhões de dólares em valores correntes e participava com 13,6% do PIB mundial e passou para 11 trilhões de dólares em 2015 (15,3%). O agronegócio gerou aproximadamente dois bilhões de toneladas de dióxido de carbono no ano de 2005, com participação de 8,5% nas emissões totais, e as emissões aumentaram cerca de 166 milhões de toneladas entre 2005 e 2015, porém a participação no total diminuiu para 7,6%. Os maiores emissores globais (setor produtivo e agronegócio) no ano de 2015 foram China, Estados Unidos, Índia e Rússia, respectivamente. Os resultados do indicador de sustentabilidade emissões por unidade de renda mostraram que na maior parte dos países o agronegócio se mostrou capaz de aumentar a produção com menor valor de emissões por unidade de renda em relação à média da economia.
O estudo estimou a geração de renda, emprego e emissões atmosféricas do agronegócio para quarenta países e o resto do mundo dividido em insumos, produção agrícola, indústria e serviços. Utilizou-se matrizes de insumo-produto nacionais do ano de 2009 do WIOD (2018). Os resultados mostraram que o Agronegócio participava com 15% do total da renda mundial e geravam 926 milhões de empregos nos quarenta países (45% do total) e os setores de serviços possuíam maior participação no PIB do Agronegócio (40%). Os países com maior participação do agronegócio no Produto Interno Bruto e empregos, respectivamente, foram Indonésia (36% e 57%), Turquia (33% e 45%), Índia (33% e 68%), Romênia (27% e 44%) e China (26% e 52%). A participação do agronegócio em emissões de CO2 equivalente no mundo era de 24% e os países com maiores valores de participação do agronegócio em emissões de CO2 total em seu país foram Brasil (66%), Indonésia (43%), Irlanda (42%), França e Estônia (36%). As emissões de óxido nitroso e amônia no agronegócio apresentaram participação acima de 80% nos totais nacionais em todas as regiões.
The objective of the study is to estimate the demand for water from the economic sectors of the state of Paraná and to decompose the results into regional and interregional effects using the interregional input-product system Paraná-Brazil. The methodology is based on the construction of the matrix based on the works of Guilhoto and Sesso filho (2005), Guilhoto and Sesso Filho (2010) and Guilhoto et al. (2010). The water vector was estimated based on Brene et al. (2018). The results show that the sectors with the highest demand for water were Agriculture, Steel and Food Industry. For one million reais of final sector demand, the sectors demand 8.1, respectively; 4.2 and 3.4 billion cubic meters of water per year in full effect (regional and interregional). The sector that presented the highest water multiplier value is the Food Industry, the results showed that for each cubic meter of water used in this sector it is necessary that its production chain uses 322.8 cubic meters of this good (regional and interregional effect). The study advances in relation to the literature with the analysis of the demand for water in the productive chain of the sectors in an analysis of general equipoise.
O objetivo deste estudo foi realizar a análise exploratória dos dados espaciais (Aede) da produção de café dos municípios do estado do Paraná, no período 1980-2018. A fonte dos dados foi o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Nesse período, a produtividade da cultura do café no estado do Paraná aumentou de cerca de 900 para 1.500 kg ha-1, com tendência de crescimento de 16,48 kg ha-1 por ano. A introdução de novas tecnologias na década de 1990 propiciou menor risco aos produtores, e o aumento da produtividade implicou a redução do custo médio da saca de café e o aumento da competitividade. No período de análise, ocorreu o deslocamento da maior parte da área colhida e da produção para as Mesorregiões Norte Pioneiro e Norte Central, que passaram a concentrar a produção e os municípios mais produtivos. Verificou-se uma autocorrelação espacial da produtividade dos municípios, e identificaram-se agrupamentos espaciais Alto-Alto dos municípios localizados, principalmente, nas Mesorregiões Norte Pioneiro e Norte Central do estado do Paraná, no ano de 2018.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.