Este estudo descritivo coletou informações sociodemográficas, obstétricas e relacionadas ao diagnóstico e tratamento da gestante/puérpera e parceiro das 67 gestantes/puérperas notificadas no Sistema Nacional de Agravos de Notificação, usuárias de maternidades públicas do Distrito Federal, Brasil, entre 2009 e 2010. As informações do acompanhamento clínico e laboratorial recebido pela criança vieram do prontuário médico hospitalar, fichas de notificação compulsória e Cartão da Criança. Das gestantes, 41,8% foram adequadamente tratadas, o principal motivo para a inadequação foi a ausência (83,6%) ou inadequação do tratamento do parceiro (88,1%). Mais de um terço necessitou de novo tratamento na maternidade por falta de documentação terapêutica no pré-natal. Dos recém-nascidos com sífilis congênita, 48% fizeram estudo radiográfico, 42% passaram por punção liquórica e 36% deles não receberam qualquer tipo de intervenção. Nota-se, assim, que a qualidade do pré-natal recebido pela gestante não é suficiente para garantir o controle da sífilis congênita e o alcance da meta de incidência da doença.
This descriptive study collected socio-demographic, obstetric, and diagnostic and treatment-related data from pregnant and postpartum women and their partners, for the 67 pregnant or postpartum women reported with syphilis to the National System of Diseases of Notification, users of public maternity hospitals in the Federal District of Brazil from 2009 to 2010. Data on clinical and laboratory follow-up of the newborn were obtained from the hospital patient charts, compulsory notification forms, and Infant Health Cards. Of the pregnant women, 41.8% were adequately treated; the main reason for inadequate treatment was the absence (83.6%) or inadequate treatment of the partner (88.1%). More than a third required repeat treatment at the maternity hospital due to lack of documentation of treatment during the prenatal period. Of the newborns diagnosed with congenital syphilis, 48% received radiographic investigation, 42% received a spinal tap, and 36% failed to receive any kind of intervention. Thus, the quality of prenatal care was insufficient to guarantee the control of congenital syphilis and achieve the goal of reducing incidence of the disease.
INTRODUÇÃO: A Terapia Nutricional Enteral (TNE) é a primeira via de escolha quando a ingesta oral de alimentos é impossibilitada ou insuficiente para manter o estado nutricional. O enfermeiro possui papel fundamental na TNE, desde a manutenção e controle da via escolhida, do volume administrado até a prevenção e o manejo das complicações, bem como a inserção da sonda nasoenteral (SNE). OBJETIVO: Analisar as atribuições e o conhecimento do enfermeiro nos cuidados do paciente submetidos à TNE no que diz respeito à manutenção, à administração e/ou à recuperação desse sistema e identificar os fatores de riscos para complicações, visando a prevenção e a intervenção nas intercorrências. MÉTODO: Pesquisa quantitativa descritiva realizada através de um questionário estruturado com 10 questões objetivas, aplicada a 10 enfermeiros que atuam na UTI, de um mesmo serviço, há pelo menos 1 ano e que tinham em sua rotina o cuidado do paciente em TNE. RESULTADOS: Em relação às competências dos enfermeiros, houve 100% de acerto na identificação da administração de medicações e nos cuidados com a manutenção de sondas como suas atribuições. O mesmo resultado foi obtido no que concerne o conhecimento da temperatura ideal para administração da dieta, preservando a mucosa estomacal e duodenal; e a postura do paciente no momento de receber a dieta, reduzindo o risco de aspiração. Quanto a técnica de passagem da SNE, houve 70% de acerto, sendo o erro a inversão na ordem de medição. Obteve-se 60% de acerto quanto ao tempo de permanência da SNE, sendo o erro mais comum julgar o tempo de manutenção menor que o preconizado. Em relação à gastrostomia (GTT), 60% acertaram o tempo de liberação da dieta, sendo a falha mais frequente a administração precipitada, podendo causar o desabamento da parede gástrica e maior risco de infecção. No que diz respeito à técnica de higienização do estoma, houve apenas 50% de acerto. O parâmetro com maior taxa de erro foi o manejo das infecções, em que 60% dos entrevistados optaram por suspender a dieta. CONCLUSÃO: Provou-se ser de conhecimento geral que compete ao enfermeiro o processo de cuidado da TNE, sendo obtidos melhores resultados no manejo da SNE em comparação ao das ostomias. As principais lacunas encontradas estão relacionadas à higienização e à intervenção no processo infeccioso. Infere-se que os equívocos identificados levam a maiores custos e intercorrências, fazendo-se necessário a instituição de um processo de educação continuada. ABCDExpress 2017;1(2):621Codigo: 63037 Acesso está disponível em www.revistaabcd.com.br e www.sbad2017.com.br Acesso pelo
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