-Passiflora edulis, the passion fruit native from Brazil, has several common names (such as sour passion fruit, yellow passion fruit, black passion fruit, and purple passion fruit), and presents a wide variability with the different rind colors of its fruits, which are very easy to notice. However, in 1932, Otto Degener suggested that the yellow passion fruit had its origin in Australia through breeding, calling it P. edulis forma flavicarpa, and that it could be distinguished by the color of the fruit, the deeper shade of purple of the corona, and the presence of glands on the sepals. These distinctions do not support themselves, for the glands are common to the species (although they may be absent), and the corona has a wide range of colors, regardless of the color of the fruit. A more critical ingredient is the fact that the external coloration of the fruit is a character of complex inheritance and is not dominant, thus displaying a number of intermediate colors, making it difficult to identify the extreme colors. For the correct scientific naming of agricultural plants, the International Code of Botanical Nomenclature must be used in conjunction with the International Code of Nomenclature for Cultivated Plants, with the selections with significant agronomic characteristics recognized and named cultivars. In accordance with the international convention promoted by the UPOV, of which Brazil is a signatory, several colors (light yellow, yellow, orange yellow, pink red, red, red purple, green purple, purple, and dark purple) can be recognized in order to adequately characterize passion fruit cultivars within the species P. edulis. At taxonomic level, Passiflora edulis Sims must be used for any plant and color of sour passion fruits, in combination with a cultivar name for the selected materials. Index Terms: cultivar, nomenclature, Passiflora edulis, Passifloraceae, yellow passion fruit. PASSIFLORA edulis SIMS: A MANEIRA TAXONÔMICA CORRETA DE REFERIR-SE AO MARACUJÁ-AMARELO (E AOS DE OUTRAS CORES)RESUMO -Passiflora edulis, o maracujá é nativo do Brasil, apresenta vários nomes populares (tais como maracujá-azedo, maracujá-amarelo, maracujá-preto e maracujá-roxo) e grande variabilidade, sendo que diferentes cores da casca do fruto são facilmente observadas. Entretanto, em 1932, Otto Degener sugeriu que o maracujá-amarelo tenha originado através de melhoramento genético, na Austrália, denominando-o como P. edulis forma flavicarpa, e poderia ser reconhecido pela cor do fruto, pela porção colorida da corona, maior e de um arroxeado mais escuro, e pela presença de glândulas nas sépalas. Essa distinção não se sustenta, pois essas glândulas são comuns na espécie (embora possam estar ausentes), e a corona tem grande variação de cores, independentemente da cor do fruto. Ainda mais crítico é o fato de que a coloração externa do fruto é um caráter de herança complexa e não tem dominância, existindo, por isso, várias cores intermediárias e dificuldades para reconhecer quais as cores extremas. Para a correta denominaç...
A obtenção de um protocolo para o estabelecimento in vitro de plantas provenientes de sementes de Passiflora spp. é muito importante para se obterem plantas assépticas, além de proporcionarem oportunidade de manutenção de bancos de germoplasma in vitro. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes doses de ácido giberélico (0; 500 e 1000 mg.L-1), efeito da luz ou de sua ausência, na germinação in vitro de sementes de P. nitida Kunth. Dois experimentos foram efetuados para avaliar esses parâmetros. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, sendo que cada parcela constou de um frasco com cinco sementes, com dez repetições por tratamento. Para comparação entre os tratamentos, utilizou-se, como parte da estatística descritiva, a comparação de intervalos de confiança das médias por meio do teste t. Como testemunha, para se verificar se o protocolo de imersão de sementes em água e o processo de descontaminação não prejudicavam a viabilidade das sementes, germinaram-se in vitro 100 sementes de Passiflora edulis recém-colhidas. O maior número médio de sementes germinadas foi obtido com a utilização de 1.000 mg.L-1 de ácido giberélico. Não se verificou efeito significativo da luz/escuro sobre a germinação das sementes.
Estimou-se o potencial de produção de uvas das cultivares copa Concord, Isabel e Seibel 2, recomendadas para produção de suco, enxertadas sobre os porta-enxertos IAC 313 'Tropical', 'IAC 571-6', IAC 572 'Jales', e IAC 766 'Campinas', num experimento conduzido, durante seis anos, na Estação Experimental de Mococa (21º28'S, 47º01'W) do Instituto Agronômico de Campinas. Para a variedade Concord, as maiores produções médias foram obtidas quando se utilizaram os porta-enxertos 'IAC 313', 'IAC 571-6' e 'IAC 572', totalizando 3,86kg/planta, 3,81kg/planta e 3,65kg/planta, respectivamente; para 'Isabel', quando se empregaram os porta-enxertos 'IAC 572', 'IAC 571-6' e 'IAC 313', somando 3,85kg/planta, 3,63kg/planta e 3,26kg/planta; para o cv. Seibel 2, quando se fez uso dos porta-enxertos 'IAC 313', 'IAC 572' e 'IAC 571-6', auferiram-se 2,61kg/planta, 2,40kg/planta e 2,10kg/planta; por outro lado, para as três variedades, o porta-enxerto de pior performance foi o 'IAC 766'. Quanto ao vigor, representado pela massa dos ramos podados ao longo dos anos, os melhores porta-enxertos para 'Concord' foram 'IAC 572' e 'IAC 313'; para 'Isabel': 'IAC 766' e 'IAC 313'; e para 'Seibel 2': 'IAC 766' e 'IAC 572'.
Visando desenvolver metodologia para cultura de meristemas de videira in vitro foram testadas quatro doses do hormônio 6-BA (6-benzilaminopurina) em meio primário, o qual constou do meio básico de Nitsch & Nitsch. Brotos apicais do cultivar A Dona foram esterilizados, os meristemas com um ou dois primórdios foliares foram excisados e, após breve período de pré-incubação, inoculados em meio primário. Os explantes foram avaliados quanto a viabilidade, tamanho, número de folhas e rapidez no desenvolvimento, concluindo-se que as duas doses intermediárias, quais sejam, 2,0 e 5,0µM de 6-BA foram as mais apropriadas para utilização em meio primário para o cultivar A Dona.
O clone híbrido A1105 de uvas brancas sem sementes, obtido no Arkansas (EUA), foi avaliado sobre os porta-enxertos IAC 766 e Kober 5BB, em Campinas (SP). As obser-vações foram efetuadas em 1994 quando, após a segunda poda de produção, acompanhou-se o desenvolvimento de seu ciclo vegetativo. Na colheita, avaliaram-se: produção de uvas por planta, número, massa, comprimento e largura dos cachos, massa, comprimento e largura das bagas, teor de sólidos solúveis totais e o diâmetro do caule a 60 cm do solo. O comportamento do A1105 foi semelhante sobre os dois porta-enxertos, sendo a largura das bagas a única característica influenciada diferencialmente por eles. As bagas mostraram variação da massa entre 3 e 6 g, mesmo sem aplicação de ácido giberélico; sabor neutro agradável e textura crocante. As plantas, vigorosas, de boa fertilidade de gemas, podem produzir até 26 cachos em um metro de cordão esporonado, o que representaria produção de mais de 20 t/ha. Os cachos são bem formados, de compacidade média, cônicos, com massa média de mais de 225 g. O ciclo vegetativo foi curto, de 113 dias, mostrando ser material genético bem precoce.
Scions of A1105, a white seedless grape obtained at University of Arkansas, USA, were grafted on IAC 766 and Kober 5BB rootstocks at Campinas, State of São Paulo, Brazil. Plants were evaluated in 1994, after the second production pruning, and data were obtained on yield per plant, cluster number, weight, length and width, berry weight, length and width, total soluble solids and trunk diameter at 60 cm height. The performance of A1105 on both rootstocks was similar, except for berry width, which was larger on Kober 5BB. Berry weight ranged from 3 to 6 g without application of gibberellic acid. Berries showed a nice neutral flavor and an almost crisp texture, with good eating quality. Plants showed high vigor and very high bud fertility, producing 26 bunches per meter of cordon, which led to an estimated potential yield of more than 20 t/ha. Clusters were well formed, with medium compactness, conical shape, in average weighing more than 225 g. A1105 is a promising early clone for Campinas region, with a cycle no longer than 113 days, from pruning to harvest
Visando aumentar a eficiência de estabelecimento in vitro dos porta-enxertos de videira `Jales' e `Campinas', foram conduzidos alguns experimentos com ápices meristemáticos e segmentos nodais, retirados de brotações de estacas lenhosas. Foram testadas diversas concentrações de 6-benzilaminopurina (BAP) em meio de cultura MS com a metade da concentração de sais. O efeito desta citocinina foi marcante sobre o crescimento dos explantes. O aumento da concentração de BAP estimulou o crescimento e expansão foliar dos ápices meristemáticos e das gemas axilares até a concentração de 10µM. O uso de 20µM de BAP reduziu o crescimento dos segmentos nodais. Conclui-se que o estabelecimento dos porta-enxertos pode ser realizado em meio MS, com a metade da concentração de sais, suplementado com 10µM de BAP.
Em experimentos em Tietê (oito anos) e Tatuí (seis anos), compararam-se quatro cullivares IAC de uvas para vinho: IAC 133-22 Máximo e IAC 960-9 Sanches, para os tintos, e IAC 116-31 Rainha e IAC 960-12, para os brancos. Eles foram cultivados tanto como produtor direto (sem enxertia) como enxertados sobre os porta-enxertos IAC 313 'Tropical', IAC 766 e "Ripária do Traviú'. Estudou-se o potencial produtivo desses cultivares como produtores diretos, bem como sua afinidade e produtividade sobre aqueles porta-enxertos, avalíando-se a produção de uvas (grama/planta) e o peso de ramos podados (grama/parcela). No conjunto dos ambientes (anos e locais), as maiores produções, estatisticamente superiores às demais, foram obtidas como IAC 138-22 enxertado sobre o IAC 313 e com o IAC 960-9 sobre o mesmo porta-enxerto. Nas condições de Tietê, o IAC 138-22 e o IAC 960-9 enxertados sobre o IAC 766 apresentaram potencial produtivo semelhante ao obtido quando sobre o IAC 313.0 IAC 138-22 demonstrou maior estabilidade de produção nos ambientes (anos e locais) estudados; o IAC 116-31, grande vigor vegetativo, medido pela quantidade de ramos podados, o que o pode ter levado às suas baixas produções.
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