<p>Este artigo traça uma análise de documentos curriculares de ensino fundamental (EF) 2 de 16 estados brasileiros com base nos seguintes temas: articulação entre conteúdos universais e locais; abordagem da questão da diversidade; relações dos documentos com as avaliações externas e tratamento dado às especificidades do EF 2. Conclui-se que a maior parte dos documentos privilegia conteúdos considerados “universais” em detrimento da parte diversificada que trataria das questões locais ou regionais; que não explicita de forma clara qual é a especificidade do que deve ser aprendido e ensinado no EF 2; que menciona de algum modo a questão da diversidade, conforme apregoam os PCN e as DNC, mas que há fraca presença de “conteúdos” que promovam a construção de identidades plurais nas várias disciplinas; e que há forte influência das avaliações externas sobre as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.</p>
LISTA DE ABREVIATURAS 19 APRESENTAÇÃO 25 INTRODUÇÃO 43 Uma primeira imagem: o Banco Mundial como miniatura de mundo e ator da política global 43 PARTE I -A CONSTRUÇÃO DE UM BANCO COM ATUAÇÃO GLOBAL 551. Dos primórdios de Bretton Woods à construção de um Banco com atuação pretensamente global 55 1.1. Pós-guerra, Bretton Woods e os primórdios do Banco Mundial 55 1.2. Pós-Bretton Woods e consolidação do Banco Mundial como agência de desenvolvimento: políticas sociais para os países em desenvolvimentos pensados a partir de Washington (1968Washington ( -1981 85 1.3. Ajuste estrutural, neoliberalismo e remodelagem na política social em um contexto de globalização econômica (anos 1980-1990) 107 1.4. O Banco em crise: descentralização, discurso de promoção de uma globalização não excludente e busca por legitimidade (pós-1995). 133 2. Banco Mundial: uma cooperativa global de países? Sobre o escopo de atuação, a fonte de recursos, modo de funcionamento e distribuição de poder 159 PARTE II -O BANCO MUNDIAL E A EDUCAÇÃO NO MUNDO 24 3.2. Educação e crescimento econômico: a integração social, combate à pobreza e o surgimento da aprendizagem mínima das massas (anos 1970). 193 3.3. Capital humano, ajuste fiscal, neoliberalismo e "short policy menu" da educação primária (anos 1980/1990) 211 3.4. Convergências em tempos de globalização: ampliação do menu de políticas educacionais e o surgimento de uma agenda global em educação (pós-1995). 221 3.5. Outros desdobramentos 237 PARTE III -O BANCO MUNDIAL E A EDUCAÇÃO NO BRASIL. 243 4. Disseminação de idéias transnacionais e financiamento de projetos nacionais em educação: controvérsias e convergências. 243 4.1. Financiamentos do Banco Mundial ao Brasil em educação: a porta de entrada para a circulação de idéias. 249 4.2. Agentes nacionais: convergências entre o Banco Mundial e o Brasil. 273 5. Instituições e pessoas: os interlocutores do Banco Mundial no Brasil 279 5.1. Os primórdios da relação do Banco Mundial com o IPEA: primeira linha de chegada do Banco no Brasil e receptáculo dos economistas da educação. 288 5.2. A legitimação de uma intelligentsia brasileira nos organismos internacionais: o surgimento dos experts em educação com olhar econômico. 297 5.2.1. Claudio de Moura Castro -ensino técnico e avaliação 297 5.2.2. Simon Schwartzman, educação superior e ciência e tecnologia 311 5.2.3. A ascensão de um grupo de intelectuais no processo de redemocratização brasileiro 322 5.2.4. Eunice Durham, José Goldemberg e Simon Schwartzman: o NUPES como lugar de aglutinação da intelligentsia 334 5.2.5. Paulo Renato e a reforma gerencial na educação brasileira, um "divisor de águas": surpreendendo o Banco Mundial. 360 5.3. Apontamentos finais sobre as relações do BM com o Brasil. 381 DIGRESSÃO FINAL 389 REFERÊNCIAS 395 ANEXO I -Nota etnográfica de pesquisa 425 ANEXO II -Empréstimos acumulados por país. 431 *** O interesse pelo poder do discurso é forte no campo da sociologia. Foucault trata, em sua aula inaugural no Collège de France (1970), da importância das palavras, ou melhor, do discu...
na abordagem de conteúdos e desigualdade educacional Estudo 2-Pouca atenção à produção de textos no ciclo da alfabetização Estudo 3-Tempo escolar e tempo de ensino: oportunidades desiguais
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