“…Pesquisas destacam, por exemplo, a centralização crescente das decisões curriculares no Ministério da Educação, notável na formulação de diretrizes curriculares e no estabelecimento de padrões de desempenho por sistemas nacionais de avaliação (como Saeb em 1990); documentos curriculares que privilegiam conteúdos considerados universais em detrimento da parte diversificada; e a apropriação de matrizes teóricas que circulam em países estrangeiros e têm moldado os documentos oficiais e os sistemas brasileiros (Lopes, 2002;Macedo, , 2015Barreto, 1998Barreto, , 2012Barreto, , 2013e Moreira, 1990). Além de análises dos documentos nacionais (PCN, LDB, DCN, PNE), outros estudos recentes têm analisado e comparado documentos curriculares estaduais e municipais, apontando tendências comuns nas reformas curriculares nas esferas local e regional (BATISTA et al, 2015;LUGLI et al, 2015). Em contrapartida, a BNCC também não deixa de expressar influência dos organismos internacionais na política pública para educação no assessorias técnicas e vasta produção de relatórios e de declarações com princípios e metas globais para educação (DE TOMMAZI et al, 1996;PINTO, 2002;CIAVATTA e FRIGOTTO, 2003;NEVES, 2005;HADDAD, 2008;SAFORCADA e VASSILIADES, 2011).…”