The northeastern Brazilian region has been vulnerable to hydrometeorological extremes, especially droughts, for centuries. A combination of natural climate variability (most of the area is semi-arid) and water governance problems increases extreme events’ impacts, especially in urban areas. Spatial analysis and visualisation of possible land-use change (LUC) zones and trends (urban growth vectors) can be useful for planning actions or decision-making policies for sustainable development. The Global Human Settlement Layer (GHSL) produces global spatial information, evidence-based analytics, and knowledge describing Earth’s human presence. In this work, the GHSL built-up grids for selected Brazilian cities were used to generate urban models using GIS (geographic information system) technologies and cellular automata for spatial pattern simulations of urban growth. In this work, six Brazilian cities were selected to generate urban models using GIS technologies and cellular automata for spatial pattern simulations of urban sprawl. The main goal was to provide predictive scenarios for water management (including simulations) and urban planning in a region highly susceptible to extreme hazards, such as floods and droughts. The northeastern Brazilian cities’ analysis raises more significant challenges because of the lack of land-use change field data. Findings and conclusions show the potential of dynamic modelling to predict scenarios and support water sensitive urban planning, increasing cities’ coping capacity for extreme hazards.
Para tentar mitigar ou eliminar os impactos negativos causados, sobretudo em se tratando de meio ambiente, entre o final do século XX e início do século XXI, surgiram os conceitos de gestão ambiental e desenvolvimento sustentável. Tais conceituações não buscam a conservação ambiental em detrimento do desenvolvimento da economia e do aumento dos problemas sociais, mas defende que haja um equilíbrio entre os três pilares. Para tanto, são retratados nesta coletânea mais de 30 capítulos voltados para o diagnóstico das condições ambientais na atualidade, que demonstram o quanto as ações antrópicas estão modificando o meio, com poucas ações que visam à preservação deste. Em contrapartida, são apresentadas tecnologias que, se aplicadas em larga escala, tendem a reduzir drasticamente os impactos na exploração de recursos ambientais como também nos níveis de poluição causados. Tais tecnologias, quando aliadas à uma gestão ambiental eficiente por parte dos tomadores de decisão, tendem a alcançar o objetivo proposto pelo desenvolvimento sustentável e assim mitigar muitos dos problemas ambientais e sociais crescentes. Diante do exposto, surgiu a necessidade da publicação de um terceiro volume para compor a coletânea “Meio ambiente e sustentabilidade: pesquisa, reflexões e diálogos emergentes”, que tem como motivação dispor um conteúdo acadêmico de grande relevância para impulsionar os leitores e outros pesquisadores a abordar cada vez mais temáticas que buscam a preservação ambiental.
Meio ambiente e sustentabilidade: pesquisa, reflexões e diálogos emergentes está licenciado sob CC BY 4.0.Esta licença exige que as reutilizações deem crédito ao criador. Ele permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e construam o material em qualquer meio ou formato, mesmo para fins comerciais. O conteúdo da obra e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, não representando a posição oficial da Editora Amplla. É permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores. Todos os direitos para esta edição foram cedidos à Editora Amplla.
Resumo Previsões do comportamento das mudanças que ocorrem no uso do solo são indispensáveis para um planejamento urbano adequado, indicando áreas mais propensas à ocupação humana. Dessa forma, o estudo tem por objetivo prever a expansão urbana da cidade de Fortaleza, localizada no nordeste do Brasil, utilizando um modelo dinâmico que combina autômatos celulares com as Cadeias de Markov (CA-Markov). Ele foi desenvolvido por meio de três etapas: aquisição e processamento dos dados; espacialização dos dados; e, modelagem dinâmica espacial. A matriz de transição markoviana forneceu o percentual de mudanças de uma classe para a outra ao algoritmo de simulação. Dados reais de entrada de uso do solo dos anos de 2009 e 2017 mostraram uma transição de 26,50% de áreas vegetadas para áreas urbanizadas. A validação do modelo apresentou excelentes resultados (índice de similaridade fuzzy superior a 0.8) para realizar simulações futuras (2020 até 2025). Segundo as previsões, em 2025, dos 297,10 km² de área urbanizada e vegetada, 82,43% serão de área urbanizada e apenas 17,57% serão de área vegetada. O modelo de simulação pode ser alimentado por mudanças que aconteçam dentro do período previsto, sendo incluídas na simulação como variáveis dinâmicas, obtendo uma simulação compatível com essas mudanças.
O artigo objetivou analisar impactos da seca plurianual 2012-2017 sobre a cultura do caju, no município de Severiano Melo, Rio Grande do Norte, a partir de sensoriamento remoto e da percepção ambiental dos agricultores. Para tanto, foram estudados os aspectos hidrológicos referentes à precipitação pluviométrica. Posteriormente, foram realizadas análises espaciais, mediante pesquisa de campo e emprego do Índice de Vegetação Ajustado ao Solo (SAVI), através de imagens dos satélites Landsat 7 e Landsat 8. Aplicou-se ainda um questionário semiestruturado a 19 agricultores. Constatou-se a ocorrência de mudanças de cobertura do solo, devido à redução do vigor da vegetação; e redução da disponibilidade hídrica superficial. A cultura do caju registrou perdas de área plantada, decorrentes do estresse hídrico; incidência de pragas; e doenças agrícolas. Infere-se que a mortalidade dos cajueiros pode ter contribuído para redução dos valores de SAVI e dificuldades de recuperação do vigor vegetal, após o término da estiagem. Logo, a produção da castanha foi severamente afetada em virtude da escassez de chuvas, afetando a renda dos agricultores. Em busca da reestruturação da cajucultura na região, o replantio dos pomares teve início em 2014, em meio às adversidades da escassez hídrica e à ausência de suporte especializado.
O livro “Resiliência, sustentabilidade e desenvolvimento social sob a ótica da engenharia e agronomia” contempla uma coletânea de artigos de diversas áreas do conhecimento com um objetivo em comum: abordar aplicações nas áreas da engenharia e agronomia, e integrar os assuntos estudados aos temas resiliência, sustentabilidade e desenvolvimento social – pilares par a construção de um futuro adaptativo às mudanças impostas. Diante da problemática ambiental crescente em virtude da globalização, as questões relacionadas ao meio ambiente, sua degradação e consequências, passaram a ser discutidas mundialmente. Em 1972, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano da Organização das Nações Unidas (ONU), foi o gatilho para uma agenda de discussões ambientais, que deu origem ao relatório de Brundtland e outros documentos, e, por conseguinte, ao conceito de sustentabilidade. O termo resiliência foi utilizado pela primeira vez em meados do Século 18 pelo cientista Thomas Young para descrever fenômenos físicos. Atualmente, o termo recebe conceitos adaptáveis a múltiplas áreas de conhecimento. De forma geral, os dicionários definem, no sentido figurado, como “capacidade de superar, de recuperar de adversidades”. Um sistema resiliente denota da capacidade de se responder, resistir e recuperar (ou ainda se reformular) de eventos adversos à sua natureza. Essa característica de recuperação/reformulação de sua condição inicial se alia ao conceito de sustentabilidade – equilibrar as necessidades humanas e a preservação dos recursos naturais sem comprometer as próximas gerações – por meio de uma abordagem integrada. Embora medidas para a sustentabilidade possam não garantir a resiliência de sistemas, as ações para a resiliência devem pretender também a sustentabilidade em seu processo. A engenharia e agronomia devem incorporar processos evolutivos em suas atividades a fim de promover o desenvolvimento social. Seus projetos devem ser capazes de estreitar e aprimorar as relações entre os atores de um sistema ao promover o bem-estar social como aspecto essencial na melhoria da qualidade de vida, de forma equilibrada com a economia e o meio ambiente. Aos leitores iniciantes na temática, o livro ajuda a despertar o interesse sobre o uso racional dos recursos naturais e fornece uma visão ampla sobre alternativas que conduzam a um desenvolvimento equilibrado através de pesquisas sob esta perspectiva. Aos leitores especialistas no assunto, o livro endossa trabalhos com arcabouço teórico e exemplos que irão agregar informações específicas e interessantes. Os trabalhos apresentam revisões bibliográficas e discussões acerca da gestão ambiental e de técnicas e produtos que reduzem o impacto sobre o meio ambiente. Os estudos atravessam as subáreas de saneamento, reúso agrícola, produção de alimentos, pavimentos, ciência dos materiais, edificações e gestão ambiental. Estes estão sequenciados no livro de modo a permitir uma leitura fluida e mais agradável de acordo com a área de interesse.
O Projeto de Integração do Rio São Francisco foi elaborado a fim de reduzir os impactos das secas nos estados do Semiárido Brasileiro. O artigo realiza uma análise temporal da disponibilidade hídrica nos quatro estados receptores das águas do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) através da tabulação cruzada de dados referentes à superfície hídrica e a precipitação anual dos estados no período de 1985 a 2017. Seu principal objetivo consiste na identificação da correlação entre esses dois parâmetros e as inferências que podem ser feitas a partir dos resultados nos 33 anos de análise. A metodologia consiste em determinar a correlação existente entre as áreas classificadas como superfície hídrica pelo projeto MapBiomas e índices pluviométricos obtidos por satélite. São utilizados também dados referentes à recorrência hídrica do produto Global Water Surface para validar a discussão acerca da disponibilidade de água. Os resultados confirmam a seca plurianual ocorrida desde 2012 e a consequente perda significativa de superfície hídrica dos estados, além de identificar um aumento da correlação desse fator com a diminuição da precipitação anual nos estados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte a partir da década de 90.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.