A toxicidade por Al em plantas se dá de várias maneiras, sendo a inibição do crescimento radicular uma das primeiras a se expressar, embora não seja prontamente perceptível em razão do hábito de crescimento das raízes. O objetivo desse trabalho foi avaliar a tolerância da erva-mate ao Al por meio do crescimento de raízes de mudas submetidas a doses crescentes do elemento. Para isso, testaram-se, três clones (C1, C2 e C3), doses de 100, 500, 1.000 e 2.000 μmol L-1 de Al (AlCAlCl36H2O) e um controle sem Al. Após 50 dias, determinaram-se massa seca das raízes, comprimento e volume total do sistema radicular, comprimento e volume total das raízes em diferentes diâmetros. O Al influenciou positivamente o crescimento das raízes de todos os clones. O maior comprimento radicular foi apresentado pelo clone C2, seguido pelo C3 e C1 em doses superiores a 1.500 μmol L-1. Os maiores volumes foram obtidos para os clones C3, C2 e C1 nas doses respectivas de 2.000, 1.355 e 1.988 μmol L-1 de Al. Maiores comprimentos e volume radicular foram provenientes de raízes finas em doses superiores a 1.500 μmol L-1 de Al. O Al estimula o crescimento radicular e os clones testados apresentam tolerância diferencial ao Al.
Para caracterizar o crescimento de <i>Gypsophila paniculata</i> L., efetuou-se um experimento em casa de egetação, por hidropônica, com solução nutritiva recirculante, e tendo como substrato argila expandida rígida. Os tratamentos constituíram-se de seis épocas de coleta (60, 75, 90, 105, 120 e 135 dias de idade da planta). Empregou-se o delineamento perimental inteiramente casualizado, com quatro repetições e, após a colheita, dividiram-se as plantas em folhas, caules, raízes e inflorescências, para avaliação da matéria fresca e seca em cada órgão e na planta inteira. Avaliaram-se, também, a altura da planta, o comprimento do sistema radicular e o número de folhas. Transplantaram-se as mudas com 30 dias de idade, correspondendo a última coleta, realizada 105 dias após, num total de 135 dias, ao primeiro ciclo de florescimento. A iniciação floral ocorreu em torno dos 90 dias de idade da planta. A espécie apresentou bom desenvolvimento em hidropônica, com produção média de 2,6 hastes comerciais por planta. A produção de matéria fresca e seca foi crescente durante todo o ciclo, bem como a altura da planta. A maior taxa de crescimento ocorreu em torno de 98 dias de idade.
O objetivo deste trabalho foi investigar a influência da adição de composto de lixo urbano (CLU) e de casca de arroz carbonizada (CAC) no crescimento e nos teores foliares de macronutrientes, em duas variedades de crisântemo (<i>Dendranthema grandiflora Tzvelev</i>) (Amarelo São Paulo e Puritan) cultivadas em substrato. Os tratamentos foram constituídos da mistura solo-areia-condicionador, na proporção volumétrica 2:1:4, constituindo-se o condicionador da mistura CAC + CLU, em que: T1 = 100% CAC; T2 = 67% CAC + 33% CLU; T3 = 33% CAC + 67% CLU, e T4 = 100% CLU. Cultivaram-se plantas em vasos e colheram-nas, parceladamente, à medida que cada tratamento apresentava 70% das inflorescências abertas, e determinaram-se as concentrações foliares dos macronutrientes. Variações na concentração do CLU e da CAC influenciaram as concentrações foliares de N, P e Ca, com o teor máximo de N e P foliares alcançados com 33% de CLU, como condicionador, e os teores máximos de Ca e Mg atingidos com 67% e 100% de CLU respectivamente. A absorção dos nutrientes pelas plantas foi influenciada pelo elevado pH (>7,4) e pela elevada condutividade elétrica (>12,97 dS/m) apresentada pelos substratos contendo CLU. A concentração de K não foi influenciada pela concentração de CLU e CAC, mantendo-se constante para todos os tratamentos. Não se observaram sintomas de toxicidade nas plantas.
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