A eficiência de utilização de nutrientes (EUN) e o crescimento de três procedências de Eucalyptus grandis e de três de E. saligna foram avaliados, aos 78 meses de idade, nos municípios de Angatuba, Itapetininga, Paraibuna, São Miguel Aracanjo e São José dos Campos, Estado de São Paulo. Houve variação na produção de biomassa entre os municípios, sendo as maiores produtividades observadas em São Miguel Aracanjo, seguido por Paraibuna, com os demais municípios constituindo um terceiro grupo. Dentro dos municípios não houve diferença entre materiais genéticos na produção de biomassa, exceto em São Miguel Arcanjo. Os materiais genéticos mostraram variações na EUN entre locais. Observou-se maior EUN de E. grandis em relação ao E. saligna para N, P e Mg, não havendo diferenças apreciáveis de eficiência entre as duas espécies para Ca e K. A alta EUN não está necessariamente ligada à alta produtividade. O Ca e o K são os nutrientes que mais poderão limitar a produtividade do próximo ciclo, quando se considera a colheita do tronco. Entretanto, esta limitação pode ser substancialmente reduzida, principalmente para o Ca, se a colheita for realizada apenas do lenho.
Santos (5) RESUMOGrande parte das plantações de eucalipto no Brasil situa-se em solos de baixa fertilidade, para os quais a técnica de fertilização e o processo de ciclagem de nutrientes são fundamentais para elevar e manter a produção florestal. Os ganhos de produtividade dessas plantações em resposta à aplicação de N têm sido relativamente baixos, o que indica que o solo tem sido capaz de suprir boa parte da demanda deste nutriente para as plantas. O N da biomassa microbiana é tido como uma fração facilmente disponível, mas pouco se sabe sobre como fatores bióticos e abióticos afetam a sua dinâmica em plantações de eucalipto no Brasil. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a variação do N (NBM) e C (CBM) da biomassa microbiana do solo e de outras características com elas relacionadas em plantações de eucalipto com sete anos de idade, cultivadas em várias condições edafoclimáticas do sudeste brasileiro. Amostragens do solo foram realizadas durante quatro épocas, de março a novembro de 1995. O teor de NBM variou de 9,17 a 103,71 μg g -1 solo, sendo significativamente influenciado pela época de amostragem. Essa variação foi explicada pela combinação da precipitação pluviométrica com o teor de C orgânico ou N total. O teor de argila dos solos estudados foi outra característica de grande importância nessa variação. Dentre outras características avaliadas, verificou-se que a forma de N mineral predominante foi N-NH 4 + e que os teores de C orgânico e do CBM (carbono da biomassa microbiana) variaram de 2,78 a
Aluminum (Al) tolerance mechanisms in crop plants have been extensively researched, but our understanding of the physiological mechanisms underlying Al tolerance in trees is still limited. To investigate Al tolerance in eucalypts, seedlings of six species (Eucalyptus globulus Labill., Eucalyptus urophylla S.T. Blake, Eucalyptus dunnii Maiden, Eucalyptus saligna Sm., Eucalyptus cloeziana F. J. Muell. and Eucalyptus grandis w. Hill ex Maiden) and seedlings of six clones of Eucalyptus species were grown for 10 days in nutrient solutions containing Al concentrations varying from 0 to 2.5 microM (0 to 648 microM Al3+ activities). Root elongation of most species was inhibited only by high Al3+ activities. Low to intermediate Al3+ activities were beneficial to root elongation of all species and clones. Among the species tested, E. globulus and E. urophylla were more tolerant to Al toxicity, whereas E. grandis and E. cloeziana were more susceptible to Al-induced damage. Although E. globulus seedlings were tolerant to Al toxicity, they were highly sensitive to lanthanum (La), indicating that the tolerance mechanism is specific for Al. Fine roots accumulated more Al and their elongation was inhibited more than that of thick roots. In E. globulus, accumulation of Al in root tips increased linearly with increasing Al concentration in the nutrient solution. The majority of Al taken up was retained in the root system, and the small amounts of Al translocated to the shoot system were found mainly in older leaves. No more than 60% of the Al in the thick root tip was in an exchangeable form in the apoplast that could be removed by sequential citrate rinses. Gas chromatography/mass spectrometry and ion chromatography analyses indicated that root exposure to Al led to a greater than 200% increase in malic acid concentration in the root tips of all eucalypt species. The increase in malate concentration in response to Al treatment correlated with the degree of Al tolerance of the species. A small increase in citric acid concentration was also observed in all species, but there were no consistent changes in the concentrations of other organic acids in response to Al treatment. In all eucalypt species, Al treatment induced the secretion of citric and malic acid in root exudates, but no trend with respect to Al tolerance was observed. Thus, although malate and citrate exudation by roots may partially account for the overall high Al tolerance of these eucalypt species, it appears that tolerance is mainly derived from the internal detoxification of Al by complexation with malic acid.
Dois trechos de Floresta Estacional Semidecodual, em distintos estádios sucessionais (inicial e maduro), da região de Viçosa, MG, foram estudados com o objetivo de quantificar a produção anual e o conteúdo de N, P, K, Ca e Mg da serapilheira, bem como caracterizar a dinâmica de decomposição e liberação dos nutrientes desse compartimento e a eficiência anual de utilização dos nutrientes. A queda anual de serapilheira foi de 6.310 kg.ha-1 no trecho de floresta em seu estádio inicial e de 8.819 kg.ha-1 no de floresta madura. O conteúdo de nutrientes foi de 137 e 180 kg.ha-1 de N, 5 e 8 kg.ha-1 de P; 17 e 45 kg.ha-1 de K; 89 e 179 kg.ha-1 de Ca; e 21 e 26 kg.ha-1 de Mg, nos trechos de floresta nos estádios inicial e maduro, respectivamente. A quantidade média de serapilheira acumulada sobre o solo totalizou 4.647 kg.ha-1 no trecho de floresta inicial e 7.006 kg.ha-1 na floresta madura. A estimativa média da taxa instantânea de decomposição (K) foi de 1,36 no trecho de floresta inicial e de 1,26 na floresta madura, sendo o tempo médio de renovação da serapilheira de 270 e 288 dias, respectivamente. A menor produção de serapilheira na floresta inicial reflete, em parte, a estrutura menos desenvolvida desse trecho de floresta em estádio inicial de sucessão, com produção de serapilheira de qualidade inferior à da floresta madura, no entanto com renovação mais rápida e utilização mais eficiente dos nutrientes.
RESUMO -Dois trechos de floresta em distintos estádios sucessionais (floresta inicial e floresta madura) foram avaliados quanto à produção de serapilheira durante o período compreendido entre novembro/ 2003 e outubro/2004. Os objetivos foram estimar a produção anual de serapilheira, verificar a variação temporal de deposição da serapilheira e investigar a existência de correlações entre a estrutura da vegetação e a produção de serapilheira. O estudo foi realizado na Reserva Mata do Paraíso, em Viçosa, MG, onde foram instalados 20 coletores de 1 m², colocados a 20 cm acima da superfície do solo. Os coletores foram distribuídos no centro de parcelas de for mato retangular, medindo 10 x 30 m cada um, e cada trecho de floresta recebeu 10 coletores. A serapilheira coletada mensalmente foi separada nas frações folhas, ramos, flores e frutos/sementes. A produção anual de serapilheira foi estimada em 6.310 kg.ha -1 na floresta inicial e 8.819 kg.ha -1 na floresta madura. A fração predominante foi a foliar (64,6% e 55,9%), seguida das frações ramos (31,2% e 36,4%), frutos e sementes (3,2% e 6,2%) e flores (1,0% e 1,5%), nas florestas inicial e madura, respectivamente. A produção de serapilheira total foi contínua ao longo do período analisado, apresentando modelo sazonal, com os maiores valores no período da primavera. Na fração foliar, o pico de produção foi verificado em setembro, no final da estação seca. A produção de serapilheira esteve mais relacionada à densidade de indivíduos nas parcelas e à sua biomassa do que à presença de espécies pioneiras nos ambientes estudados.Palavras-chave: Serapilheira, deposição de serapilheira, floresta estacional semidecidual e estádios sucessionais. LITTER PRODUCTION IN TWO SUCCESSIONAL STAGES OF A TROPICAL SEMIDECIDUOUS FOREST IN THE MATA DO PARAÍSO FOREST RESERVE IN VIÇOSA, MG
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