The influence of pharmacotherapeutic follow-up (PTF) on quality of life was evaluated in 45 HIV + patients, who were undergoing initial antiretroviral therapy at a specialized care center in northeast Brazil. PTF lasted nine months and quality of life was analyzed at the 1st and 9th meetings using a questionnaire validated for Brazil. The study identified 643 problems related to antiretrovirals and there were 590 pharmaceutical interventions during the PTF. The comparative analysis between the results of the 1st and the 9th meeting was statistically significant for all domains of the questionnaire. For asymptomatic patients, only one domain was statistically significant. For symptomatic patients, six domains were significant. Patients with one year of HIV/AIDS diagnosis had statistically significant differences in five domains. The results suggest that the PTF contributed to improving quality of life, particularly for symptomatic patients and those diagnosed for at least one year -important target groups for Pharmaceutical Treatment.Uniterms: Pharmacotherapeutic follow-up/influence/quality of life. HIV patients/quality of life. Pharmaceutical care.A influência do seguimento farmacoterapêutico (SFT) sobre a qualidade de vida foi avaliada em 45 pacientes HIV + assistidos em serviço de atendimento especializado do nordeste brasileiro. O SFT teve duração de 9 meses e a qualidade de vida foi analisada no 1° e 9° encontros através de questionário validado no País. Identificaram-se 643 problemas relacionados aos antirretrovirais e realizaram-se 590 intervenções farmacêuticas durante o SFT. A análise comparativa entre os resultados de qualidade de vida do 1° e 9° encontro foi estatisticamente significativa em todos os domínios do questionário. Quando analisados somente os pacientes assintomáticos, apenas um domínio apresentou significância estatística. Entre os sintomáticos, seis domínios foram significativos. Pacientes com até um ano de diagnóstico de HIV/AIDS apresentaram validade estatística em cinco domínios. Os resultados sugerem que o SFT contribuiu para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, sobretudo dos sintomáticos e/ou com até um ano de diagnóstico, representando grupos-alvo para a prática da Atenção Farmacêutica.Unitermos: Seguimento farmacoterapêutico/influência/qualidade de vida. Paciente de HIV/qualidade de vida. Atenção Farmacêutica.
RESUMOOs antimicrobianos da classe dos carbapenêmicos são de suma importância para o tratamento das infecções bacterianas causadas por microrganismos gram negativos produtores de betalactamase de espectro estendido (ESBL). O uso racional desses antimicrobianos é fundamental para o sucesso terapêutico do tratamento e para redução do impacto no desenvolvimento posterior de resistência bacteriana a esses fármacos. Para otimizar a monitorização desses tratamentos, faz necessário o seu gerenciamento através de programas de gerenciamento da terapia antimicrobiana (PGTA), tal estratégia de combate a propagação da resistência bacteriana, já vem sendo uma realidade no Brasil há alguns anos e em 2017 a ANVISA publicou o primeiro guia para nortear sua implantação. Dentro do bundle de estratégias elencados ao PGTA, tem-se o step down, que se trata da simplificação da terapia antimicrobiana, visando o melhor desfecho e a maior comodidade terapêutica para o paciente. A partir da aplicação dessa estratégia entre os carbapenêmicos meropenem e ertapenem, consegue-se alcançar a desospitalização do paciente para que ele finalize seu tratamento ambulatorialmente em hospital dia, a prática da terapia antimicrobiana parenteral ambulatorial (OPAT) tem sido uma alternativa bastante utilizada para redução do tempo de internação e maior comodidade terapêutica para o paciente. Neste trabalho visamos avaliar as OPAT realizadas na instituição a partir dos pacientes que foram inclusos no acompanhamento do PGTA e tiveram desospitalização após realização de step down entre meropenem e ertapenem.
O crescente aumento mundial da resistência bacteriana aos antimicrobianos (ATM) conduz ao monitoramento do uso racional desses medicamentos. Esta pesquisa teve como objetivo descrever a implantação do Antimicrobial Stewardship Program (ASP) de gestão clínica de ATM em hospital de ensino do Nordeste brasileiro, as ações iniciais e os resultados do projeto piloto. Trata-se de um estudo descritivo dividido em três fases. Primeira: escolha das estratégias do programa e dos ATM e elaboração de formulário próprio. Segunda: treinamento de farmacêuticos e identificação de potencialidades de aplicação das estratégias. Terceira: Estudo piloto; definição da equipe, do fluxo da monitorização e institucionalização. As estratégias escolhidas foram: gestão do tempo de tratamento; descalonamento; terapia sequencial oral e educação permanente. O treinamento focou no manejo farmacêutico da terapia antimicrobiana e na aplicação das estratégias elencadas. O estudo piloto recomendou 22 estratégias para otimização da farmacoterapia. A implantação do ASP ocorreu de forma institucionalizada pela direção do hospital, com diretrizes pactuadas entre serviço de farmácia, comissão de controle de infecção e um centro de estudos farmacêuticos. O projeto piloto apontou uma aceitação de cerca de 68% das recomendações das estratégias para otimização da terapia antimicrobiana. Após análise do projeto piloto, pode-se concluir com a implantação do ASP a grande e urgente importância do gerenciamento dos ATM para o uso otimizado dessa terapia em tempos de pan-resistência.
cine for use in immunocompetent adults aged 60 years and older, HZ continues to impact the American public and a better understanding of its current incidence is needed. METHODS: This was a retrospective analysis using the Truven Health MarketScan® databases from 2011. Cases were identified by a diagnosis code for HZ (ICD-9-CM: 053.xx) and must have been enrolled as of January 1, 2011, lacked a claim for shingles vaccination or HZ in the 90 days prior to this date, and been deemed immunocompetent according to the study criteria. Annual incidence rates were calculated for the entire population observed in the database as well as by gender and age group; standardized incidence rates were also produced using the 2010 U.S. Census data. RESULTS: The annual incidence rate of HZ across all ages of the study population in 2011 was 4.47 per 1000 person-years (95% CI: 4.45, 4.50). This rate increased monotonically with age, ranging from 0.86 (95% CI: 0.84, 0.88) for those aged ≤ 19 to 12.78 (95% CI: 12.49, 13.07) for immunocompetent enrollees aged 80 and older. The incidence rate was 8.46 (95% CI: 8.39, 8.52) among adults 50 years and older and 10.46 (95% CI: 10.35, 10.56) among those aged 60 years and older. The annual incidence rate of HZ was higher in women than men ((5.25, 95% CI: 5.21, 5.29 and 3.66, 95% CI: 3.62, 3.69), respectively) and was seen across all age groups. When standardized using 2010 U.S. Census data, the annual incidence rate was 4.63 per 1000 person-years (95% CI: 4.61, 4.66). CONCLUSIONS: Herpes zoster remains common among immunocompetent adults with incidence rates of HZ observed to increase with age and be higher in women than men.
The aim of this study was to evaluate the clinical indicators (viral load-VL, CD4 lymphocytes and adherence) of HIV+ patients, at the beginning of treatment with antiretrovirals (ARV), during pharmacotherapeutic monitoring (PTM) in a specialized center in Fortaleza, Ceará. The longitudinal study, according to the Dáder method, was used for patients with HIV (n = 100) from 2008 to 2012, beginning at the time of dispensation of the antiretroviral therapy. The data were analyzed using SPSS ® . To evaluate the VL and CD4 levels, the Wilcoxon's test was carried out and the patients were used as temporal controls for themselves regarding the outcomes assessed at the beginning and end of the PTM. Adherence was determined by self-report and pharmacy dispensing records (
Background Resistance profile analysis in Pseudomonas aeruginosa isolates is extremely important to prevent its transmission and to detect outbreaks. Broadly resistant strains (BR) have a high mortality rate in invasive infections. By analyzing the clinical and microbiological characteristics of these infections, one can define more effective actions in a nosocomial outbreak setting in a university hospital in Brazil. Methods From January to September 2019, 13 patients from the oncohematology services and intensive care unit (ICU) followed by the stewardship program of a public university hospital in Brazil had Pseudomonas aeruginosa (PsA) BR infection. Resistant multidrug (MDR) was defined as resistant to three or more antimicrobial classes. Extensively resistant (XDR) was sensitive to a maximum of two antimicrobial classes. Resistant pandrug (PDR) has been defined as resistant to all antimicrobial classes. Bacterial samples were identified by the automated VITEK®2 system (BioMérieux). The resistance pattern was defined based on the CLSI-M100 2019 criteria. Colistin sensitivity was assessed by the colistin drop test (Pasteran et al., 2018). The modified carbapenemic inactivation method (mCIM) was performed by disk diffusion. Results The 13 strains of PsA were isolated from 84.6% (11/13) blood cultures and 15.4% (2/13) tracheal aspirates, being 76.9% (10/13) from the oncohematology unit and 23.1% (3/13) of the ICU. The resistance profile was 23.1% (3/13) strains PsA MDR, 61.5% (8/13) PsA XDR and 15.4% (2/13) strains resistant to all classes (PsA PDR). 69.2% (9/13) of the strains were mCIM positive, in which the therapeutic option was ceftazidime/avibactam in combination with polymyxin. Regarding the sites of infection and use of devices, 53.8% (7/13) of the patients developed the infection after the use of central venous catheter and/or mechanical ventilation. The mortality rate was 76.9% (10/13). Conclusion The investigation of the outbreak of Pseudomonas aeruginosa highlights the importance of infectious surveillance of this pathogen with this resistance profile, to better understand the causalities, minimize its damage and reduce potential recurrence of new outbreaks. Disclosures All Authors: No reported disclosures
Introdução: O modelo brasileiro de assistência farmacêutica para acesso universal à terapia antirretroviral (ARV) é referência em todo o mundo. No entanto, garantir apenas a aquisição desses medicamentos não repercuti, obrigatoriamente, em desfechos favoráveis para as pessoas que vivem com HIV/AIDS (PVHIV/AIDS), há necessidade de monitorar sua farmacoterapia, sabidamente complexa e, muitas vezes, leva a uma insegurança terapêutica para esses indivíduos. Este fato pode ser representado pelo surgimento de reações adversas aos antirretrovirais (RA-ARV) que afetam negativamente a qualidade de vida das PVHIV/AIDS.Objetivo: Neste sentido, buscou-se mapear as RA-ARV manifestadas durante o Acompanhamento Farmacoterapêutico (AFT), determinando as incidências desses eventos negativos relacionados aos ARV e classificar suas causalidades. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal, realizado de acordo com Método Dáder de atenção farmacêutica para 100 pessoas vivendo com HIV monitoradas em um centro de especialidades médicas de Fortaleza-CE, no período de novembro/2008 a Janeiro/2012, através de consultas multidisciplinares mensais e atendimento farmacêutico individualizado. Os dados foram coletados da ficha de AFT individual desenhada para este fim. Diante dos achados, ressalta-se o importante papel do AFT como mecanismo estratégico na rastreabilidade da segurança dos medicamentos de PVHIV/AIDS que geram frequentes problemas na sua farmacoterapia, como evidenciado em praticamente 30% de incidência de RA-ARV, não limitando o papel do farmacêutico ao acesso do medicamento, mas no manejo individualizado das demandas de cada usuário. Conclusão:Os dados ratificaram que os ARV são altos desencadeantes de RA e estas precisam ser monitorados continuamente quanto sua causalidade e gravidade através de um AFT sistemático e contínuo, buscando o melhor manejo da segurança dessa farmacoterapia e prevenindo falhas de adesão.
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