Resumo Introdução Introdução Introdução Introdução IntroduçãoO tema da sexualidade está na "ordem do dia" da escola. Presente em diversos espaços escolares, ultrapassa fronteiras disciplinares e de gênero, permeia conversas entre meninos e meninas e é assunto a ser abordado na sala de aula pelos diferentes especialistas da escola; é tema de capítulos de livros didáticos, bem como de músicas, danças e brincadeiras que animam recreios e festas. Recentemente ela, a sexualidade, foi constituída, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, em tema transversal.Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo lê-se: "o melhor método anticoncepcional para as adolescentes é a escola: quanto maior a escolaridade, menor a fecundidade e maior a proteção contra doenças sexualmente transmissíveis". 1A escola é apontada como um importante instrumento para veicular informações sobre formas de evitar a gravidez e de se proteger de doenças sexualmente transmissíveis, chegando-se a ponto de afirmar que quanto mais baixa a escolaridade, maior o índice de gravidez entre adolescentes.Uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz entre julho de 1999 e fevereiro de 2001 mostra que 32,5% das mães que engravidaram na adolescência estudaram, no máximo, até a quarta série do ensino fundamental. A pesquisadora Silvana Granado, ao 1 DIMENSTEIN, 1999, p. 4.
A forte influência exercida pelo Banco Mundial (BIRD) na política macroeconômica brasileira irradia-se sobre diversos setores, entre eles, a educação. Dada a forte ascendência dessa instituição no Brasil, este artigo tem como objetivo analisar as propostas marcadas por tal influxo no setor educativo. São inicialmente apresentadas as características gerais do plano de reforma educativa defendido pelo BIRD e, num segundo momento, as convergências entre as propostas do BIRD e o projeto educacional implementado no país pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Para o mapeamento desse projeto, são adotadas como referências a proposta de governo apresentada em 1994, informações coletadas na página da internet do Ministério da Educação, bem como declarações e artigos do ministro Paulo Renato de Souza. A terceira parte refere-se ao Sistema de Avaliação do Ensino Básico (Saeb) e às estratégias educacionais apresentadas pelo ministro em face dos resultados das provas aplicadas em 1999. Desse modo, conclui-se que o projeto educacional brasileiro não pode ser analisado somente a partir dos dados quantitativos apresentados pelo governo, pois, vistos por si mesmos, eles não são suficientes para uma análise sobre os efeitos da expansão do ensino. Tal expansão precisa ser analisada levando-se em conta a variação de seus efeitos em diferentes contextos. Com a expansão do ensino, não há uma eliminação da exclusão, mas a criação de novos mecanismos de hierarquização e de novas formas de exclusão diluídas ao longo do processo de escolarização e da vida social.
RESUMOA sexualidade na juventude tem sido objeto de atenção em nossa sociedade. Um dos principais focos de preocupação e intervenção é a gravidez na adolescência, que é também recorrentemente chamada de indesejada, precoce, não-planejada. Este artigo reflete sobre a atual explosão discursiva em torno desse tema e sobre o modo como a sexualidade adolescente tem sido focada como um problema social frente ao qual a escola é conclamada a intervir. O artigo analisa como a conduta sexual dos indivíduos e da população tornou-se objeto de análise e de diferentes intervenções médicas, pedagógicas, políticas e governamentais. Diferentes campos, como a medicina, a demografia e a educação, articulam-se com o intuito de gerir a sexualidade adolescente a fim de, entre outros, evitar a gravidez, que, em nossa sociedade, não é tida como uma experiência a ser vivida nesse período da vida.
Este artigo trata da orientação sexual em uma escola municipal de ensino fundamental do Rio de Janeiro. As reflexões acerca de como uma escola desenvolve esse trabalho são desencadeadas a partir da emergência de um recorte de gênero. O fato de um maior número de meninas do que de meninos ter se disponibilizado a conceder as entrevistas conduz a uma reflexão sobre quem aborda esses assuntos com os/as adolescentes e sobre como o tema da sexualidade é focado, delimitado e inserido na escola. Pode-se dizer que há dois temas centrais em torno dos quais são organizadas as aulas sobre sexualidade - gravidez e DST's/AIDS -, aos quais estão ligados suas formas de prevenção - camisinha e métodos anticoncepcionais. A seguir, são discutidas questões sobre os diferentes modos de a escola recortar e abordar pedagogicamente os corpos de mulheres e de homens, o que é relacionado ao processo histórico de medicalização do corpo da mulher. Por fim, são discutidas algumas questões sobre alguns paradoxos enfrentados por adolescentes em relação à anticoncepção.
Este artigo é baseado em dados de pesquisa etnográfica desenvolvida entre agosto de 2002 e julho de 2003 em uma escola municipal da cidade do Rio de Janeiro, onde foram feitas observações e entrevistas. A educação sexual era realizada na disciplina de Ciências e dentro do Núcleo de Adolescentes Multiplicadores. Contraditoriamente, ao desenvolver a educação sexual a partir do tema reprodução, esta acabava sendo enfatizada, quando é justamente a ocorrência dela entre adolescentes que diversas políticas públicas querem evitar. Além do processo reprodutivo em si e dos modos de preveni-lo, a escola ensinava sobre a precocidade da gravidez na adolescência, apresentando ideais de maternidade e paternidade. As intervenções escolares buscavam desenvolver nos(as) adolescentes um sentido de "responsabilidade" em torno das relações sexuais, buscando mudar ou adequar os dispositivos que estruturam os comportamentos preventivos. No entanto, as informações sobre métodos anticoncepcionais, não raro, estavam ligadas ao mundo adulto, permanecendo distante dos adolescentes e sugerindo não reconhecimento da sexualidade adolescente.
O artigo aborda a temática da diversidade sexual a partir das suas relações com a educação e suas implicações na formação docente no Brasil. A constituição da diversidade sexual como um tema educacional está ligada ao combate da homofobia, tendo sido precedida de outros focos de atenção, como o onanismo, as doenças sexualmente transmissíveis, a aids, e a gravidez na adolescência. Sua percepção como problemas sociais justificou sua inserção nas escolas, que têm sido incumbidas de participar da administração da sexualidade. Tais relações entre sexualidade, diversidade sexual e práticas educativas demarcam limites e possibilidades para a formação profissional, espaço em que estes temas são inseridos com menos frequência do que na educação básica.
Este artigo analisa as experiências com futebol de jogadoras de futsal de seleções nacionais de países da América do Sul. Foram realizadas entrevistas com 16 jogadoras de seis países em 2009. Conclui-se que elas se constituíram como jogadoras a partir da prática informal do futebol em companhia de homens. Para jogar, elas precisaram dominar habilidades futebolísticas e enfrentar barreiras sociais que relacionam o futebol e aquelas que o praticam ao masculino. Todas destacam a falta de estrutura esportiva nos seus países, no entanto, o Brasil é visto como tendo uma estrutura privilegiada para esse esporte.
RESUMO: Neste texto discute-se o gênero como construção social que uma dada cultura estabelece em relação a homens e mulheres, mostrando que essa construção é relacional, tanto no que se refere ao outro sexo quanto a outras categorias, tais como raça, idade, classe social e habilidades motoras. Analisa as expectativas corporais em relação a meninos e meninas e suas manifestações na cultura escolar, o esporte como conteúdo genereficado da educação física e as possibilidades de intervenção docente na construção das relações entre meninos e meninas.Palavras-chave: Gênero, cultura escolar, educação física, esporte Nessa contagem regressiva para o século XXI, existe um movimento de educadores para que a escola reencontre os vínculos perdidos entre educação e humanização, assuma a formação do cidadão(ã) para sua intervenção na vida pública e fortaleça a concepção democrática, na revitalização do pensamento pedagógico, embora a imagem dela continue vinculada apenas ao treinamento para o mercado de trabalho.Nesse sentido, a nova Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional (Brasil 1996), apesar de suas contradições, abre espaços para a construção de uma escola comprometida com a cidadania e com a re-
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