Resumo: O presente artigo tem como objetivo descrever uma experiência com a Medicina Narrativa e refletir sobre a potencialidade dessa abordagem no desenvolvimento de competências em comunicação. Essa prática vem sendo incorporada às atividades desenvolvidas na unidade de comunicação da 3a série do Curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS do Governo do Distrito Federal. Após a apresentação de uma breve revisão da literatura sobre a Medicina Narrativa, são relatadas as atividades realizadas na unidade. Foram identificadas em vários trabalhos habilidades narrativas importantes no desenvolvimento: a) da observação; b) da empatia; c) do vínculo estudante-paciente; d) da compreensão das percepções do paciente; e) da capacidade de integrar as dimensões biológica, psicológica e social. Evidenciamos ainda que muitos estudantes foram capazes de refletir sobre a prática médica e sobre a experiência vivenciada. Esses primeiros resultados parecem indicar a potencialidade da abordagem para a capacitação em habilidades necessárias para o desenvolvimento de competências em comunicação visando uma prática médica compatível com o modelo biopsicossocial.
Resumo: Com o objetivo de formar médicos, com uma visão biopsicossocial vem sendo efetivadas mudanças curriculares nos cursos de Medicina para valorizar práticas mais humanizadas e que permitam a compreensão do universo psicológico do paciente. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é discutir aspectos subjetivos da prática médica a partir de um caso clinico apresentada e discutido por estudantes do terceiro ano do curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde de Brasília (DF). Nas reuniões semanais em que tais casos são discutidos; a proposta é abordar a história clínica, o diagnóstico e o prognóstico mediante reflexões subjetivas dos alunos, pn'vi/eg1 mdo suas reações emocionais diante do caso e5tµdado. Tais reflexões contribuem para uma compreensão melhor do caso pelos alunos e também para a formação de uma consciência humanística e social indo ao encontro da proposta da escola de compreender o diagnóstico como algo que transcende a questão orgênica e leva em conta aspectos psicológicos e sociais. Considera-se que atividades como essas são fundamentais na formação de profissionais comprometidos com a saúde de seus pacientes de forma global e humana.
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