O presente trabalho teve como objetivo comparar ex vivo, em 12 pares de ossos, a ação das forças de compressão axial e de flexão em dois métodos de fixação de fratura diafisária transversal em fêmur de cães com peso entre 5 e 10kg. Um com a utilização de dois pinos intramedulares de Steinmann de 2,0mm de diâmetro e outro com a utilização de um método de transfixação cortical interna com pinos de Steinmann de 2,0mm de diâmetro, de forma que os mesmos formem uma tala ao redor do osso e fixando-os com fios de aço inoxidável de 0,6mm de diâmetro em cerclagem. Os ossos fraturados e estabilizados após redução dos fragmentos, foram submetidos às forças em uma prensa Soloteste®, sendo que os do grupo G2 (transfixação esquelética interna) apresentaram superioridade estatisticamente significativa, quanto à rigidez do dispositivo de fixação, em relação ao grupo G1 (pino intramedular).
Aspectos biomecânicos compressivos de diáfises femorais caninas conservadas em glicerina a 98% ou em mel.Ciência Rural, v.38, n.5, ago, 2008. Ciência Rural, Santa Maria, v.38, n.5, p.1341-1345, ago, 2008 ISSN 0103-8478
RESUMO
Neste estudo foi comparada a resistência compressiva axial de diáfises femorais caninas a fresco (grupo F), conservadas por trinta dias em glicerina a 98% (grupo G) ou em mel (grupo M). Cada grupo continha 50 amostras que foram submetidas a testes biomecânicos compressivos
OBJETIVO: Avaliar a utilização de osso canino conservado em mel como implante em defeitos ósseos criados em fêmures de cães. MÉTODOS: Doze caninos adultos foram submetidos a remoção de um segmento ósseo retangular compreendendo um terço do diâmetro do osso por 2cm de comprimento da diáfise femural. Posteriormente foram inseridos dois pinos intramedulares e fixado um implante ósseo conservado de tamanho compatível com o defeito através de cerclagem com fio de aço. Os animais foram avaliados radiograficamente no dia da intervenção cirúrgica e aos 30 e 60 dias. RESULTADOS: Após o final dos 60 dias foi possível verificar incorporação do implante em oito animais enquanto que em quatro houve reabsorção do material implantado. CONCLUSÃO: O mel pode ser adequado como conservante de ossos.
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