No período de 1978 a 1996, de um total de 3.259 cães necropsiados, 16 (0,49%) apresentaram parasitismo por Dioctophyma renale. Desses, 12 (75%) eram cães de rua. Em 13 cães (81, 2%), um ou vários parasitas localizavam-se no rim direito. Em 3 casos (18,7%), o parasita foi observado na cavidade abdominal. Nos casos de parasitismo renal, observou-se acentuada atrofia do parênquima, transformando o rim numa bolsa fibrosa contendo o parasita em meio a exsudato necro-hemorrágico semilíquido. Foi observada hipertrofia renal compensatória contralateral em 5 casos. O ciclo evolutivo de D. renale é complexo e incompletamente entendido. Envolve um hospedeiro intermediário e hospedeiros paratênicos. A alta ocorrência da doença em cães de rua sugere que a infecção seja relacionada aos hábitos alimentares pouco seletivos desses animais.
Feline mammary fibroepithelial hyperplasia (FMFH) following a single injection of depot medroxyprogesterone acetate (MPA) was observed in eight intact young queens. The repository compound is marketed as a veterinary product by a local pharmaceutical company with an indication for contraception in cats. The drug was administered according to the recommended doses and injection frequencies. Serum hormone assays performed immediately before neutering and 3 weeks after neutering detected persistently high levels of progesterone suggesting that depot MPA was still exerting its influence. No corpora lutea were found in those cases ruling out ovaries as the main site of progesterone. Immunohistochemistry performed on the hyperplastic mammary glands detected progesterone receptors in the nuclei of ductal cells, and growth hormone (GH) and insulin-like growth factor-I (IGF-I) in the cytoplasm of ductal epithelium. Overdosing should be considered here as the animals received at least 10 mg/kg of depot MPA in a single injection. Progestin-induced local synthesis of GH and IGF-I in mammary epithelial cells is suggested as one of the pathogenic mechanisms involved in the development of FMFH.
Entre 1970 e 1997, de 3.927 cães e 435 gatos necropsiados, nove cães (0,23%) e seis gatos (1,38%) apresentaram capilariose hepática. Um gato e dois cães apresentaram sinais clínicos relacionados ao parasitismo, nos demais animais, a parasitose foi considerada um achado incidental de necropsia. A prevalência maior em gatos foi atribuída ao comportamento social e hábitos alimentares da espécie. Dados relativos a sexo, idade, raça, procedência, sinais clínicos, lesões macro e microscópicas dos animais afetados são apresentados e discutidos.
RESUMO Descrevem-se três casos de cirrose biliar em felinos. O quadro clínico manifestado pelos animais afetados consistia em icterícia, vômitos ABSTRACT Three cases of biliar y cirrhosis in cats are described. Clinical signs included icterus, vomiting, weight loss, depression, anorexia and distension of the abdomen accompanied by abdominal pain. Main g ro s s f i n d i n g s i n c l u d e d f i r m l i v e r w i t h i r re g u
Relatam-se dois casos adicionais de linfangiectasia intestinal e linfangite lipogranulomatosa (LI/LL) em caninos. Sinais clínicos manifestados pelos animais afetados incluíam diarréia crônica, perda de peso, dificuldade respiratória e anorexia. À necropsia, a mucosa do intestino delgado apresentava-se pálida, macia e com aspecto aveludado mais evidente conferido por vilosidades esbranquiçadas, alongadas, mais visíveis e densamente aglomeradas formando tufos. Na borda mesentérica da serosa intestinal, havia lesões arredondadas, lisas, elevadas, firmes, brancacentas, de 1-3mm de diâmetro, que também acompanhavam os vasos linfáticos mesentéricos que estavam salientes e distendidos por material espesso e esbranquiçado. Carcaças em mau estado corporal, edema subcutâneo e efusões cavitárias também foram observados. Microscopicamente, havia acentuada ectasia dos vasos quilíferos das vilosidades intestinais associada à presença de lipogranulomas intramurais ou mesentéricos. No presente estudo, o diagnóstico definitivo de LI/LL foi realizado através do exame histológico do intestino delgado e mesentério associado. Desconhece-se a prevalência dessa enfermidade em caninos no Brasil.
OBJETIVO: Avaliar a utilização de osso canino conservado em mel como implante em defeitos ósseos criados em fêmures de cães. MÉTODOS: Doze caninos adultos foram submetidos a remoção de um segmento ósseo retangular compreendendo um terço do diâmetro do osso por 2cm de comprimento da diáfise femural. Posteriormente foram inseridos dois pinos intramedulares e fixado um implante ósseo conservado de tamanho compatível com o defeito através de cerclagem com fio de aço. Os animais foram avaliados radiograficamente no dia da intervenção cirúrgica e aos 30 e 60 dias. RESULTADOS: Após o final dos 60 dias foi possível verificar incorporação do implante em oito animais enquanto que em quatro houve reabsorção do material implantado. CONCLUSÃO: O mel pode ser adequado como conservante de ossos.
Granuloma nasal ocorreu em 13 bovinos Jersey, fêmeas, com idades entre 9 meses e 3 anos, em uma propriedade de Pinhal Grande, Rio Grande do Sul. Sinais clínicos incluíam corrimento nasal seroso ou mucoso, às vezes com estrias de sangue, espirros, respiração ruidosa, dificuldade em respirar, lacrimejamento, congestão dos vasos da esclera e roçar o focinho em árvores e outros objetos. Os sinais clínicos se exacerbavam após exercício. No exame clínico de 10 bovinos, foram observados nódulos na mucosa da porção proximal da cavidade nasal. Na citologia do corrimento nasal de 9 bovinos, observaram-se eosinófilos em números diretamente proporcionais à intensidade dos sinais clínicos. Não houve alterações no hemograma. Um dos animais afetados foi sacrificado e necropsiado. As principais alterações macroscópicas observadas foram nódulos polipóides firmes, branco-alaranjados, multifocais, com 2 a 4mm de diâmetro, agrupados na porção proximal das fossas nasais. No exame histológico, os nódulos consistiam de epitélio respiratório hiperplásico, com metaplasia escamosa, sobre uma proliferação fibrovascular acentuadamente infiltrada por eosinófilos e, em menor grau, por, macrófagos e plasmócitos.
Descreve-se embolia pulmonar trofoblástica em três chinchilas e infiltração trofoblástica no miométrio de uma delas. A idade das chinchilas variou de 14 meses a 6 anos. Uma estava no final da gestação e as outras duas no puerpério. Embolia pulmonar por células trofoblásticas é descrita em mulheres e chinchilas gestantes. Em ambas as espécies, é considerada um achado histopatológico incidental, porém em mulheres, ocasionalmente, pode levar à morte. Embolia pulmonar trofoblástica em chinchilas pode servir como um modelo animal da doença humana para o estudo da patogênese da condição em mulheres. Nesses três casos, a embolia pulmonar por células trofoblásticas foi considerada um achado histopatológico incidental.
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