Este artigo apresenta uma experiência de extensão universitária que objetivou promover um espaço socioeducativo com adolescentes do sexo feminino no universo dos direitos sexuais e sociais. O projeto foi desenvolvido por duas estudantes de Psicologia e dois de Serviço Social, sob orientação docente, com dez garotas de idade entre 12 e 14 anos, majoritariamente afro-descendentes, moradoras da periferia da cidade do Recife, Pernambuco. O artigo enfoca o uso do termo menina de moral pelas adolescentes que, dentre outros significados e implicações, envolve uso de força física, ameaças verbais e drogas lícitas e ilícitas como elementos que conferem ou mantêm status e respeito entre pares. As ações da menina de moral sinalizam uma série de estratégias elaboradas pelas adolescentes ante as singularidades do contexto social em que estão inseridas e revelam que os condicionantes de geração são entremeados por fatores como gênero, classe social, raça e etnia.
ResumoAs mulheres pobres do programa Bolsa Família são acusadas de ter mais filhos para ingressar ou permanecer no programa. Em pesquisa etnográfi-ca (2012Em pesquisa etnográfi-ca ( /2014 Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado.
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