RESUMOObjetivo: Analisar o nível de conhecimento dos usuários de lentes de contato entre os estudantes de medicina da Faculdade de Medicina do ABC (SP) quanto aos cuidados, formas de uso, às complicações e à aquisição das lentes. Métodos: Foi aplicado um questionário a todos os alunos usuários de lentes de contato do 1º ao 6º ano de medicina da Faculdade de Medicina do ABC (SP), analisando-se por fim os resultados encontrados. Todos os questionários aplicados foram respondidos. Resultados: 61 estudantes responderam ao questionário. 52,5% afirmaram já terem tido algum tipo de complicação ocular decorrente do uso de lentes de contato. Apesar de a maioria (70,5%) estar satisfeito com o uso das lentes de contato, 67% dos que responderam ao questionário estão esperando o grau estabilizar para realizar cirurgia para correção de grau. Conclusão: Observou-se uma adaptação inadequada, aquisição de lentes de contato em ópticas ou farmácias e complicações oculares graves ocorreram em usuários de lentes de contato considerados diferenciados. Podemos concluir que o médico oftalmologista deverá dar mais atenção ao tema, para que haja menos complicações ao realizar adaptações de lentes de contato.
RESUMOObjetivos: Avaliar a adesão dos escolares do primeiro ano do ensino fundamental ao uso do primeiro par de óculos e identificar barreiras ao uso da correção óptica. Métodos. Foi realizado um estudo transversal descritivo em população de 62 escolares do primeiro ano do ensino fundamental da cidade de Santana do Ipanema (Alagoas) que tiveram a prescrição do primeiro par de óculos durante a realização da Campanha "olho no Olho-2002". Para a escolha da armação dos óculos utilizou-se um kit composto por armações de três tamanhos (pequeno, médio e grande), um modelo com cor sugestiva para o sexo feminino, um sugestivo para o sexo masculino e outro unissex. Após 3 meses da entrega dos óculos, voltou-se as escolas públicas, em data previamente marcada, quando as crianças responderam a um questionário com questões abertas sobre a melhora ou piora da visão com os óculos, razões do não uso dos óculos, frequência do uso dos óculos, razões de gostar ou não dos óculos, comentários sobre o que os seus colegas de classe e seus pais pensam sobre o uso dos óculos e se tem familiar usuário de óculos. Para o processamento dos dados foi construído um banco de dados com o software Access do Office 2000. As análises estatísticas foram feitas com o programa SPSS 10.0. Resultados: A idade, o sexo, ter familiar usuário de óculos e AV sem correção menor do que 1,0 em ambos os olhos, ou AV sem correção 1,0 em pelo menos um dos olhos, não influenciaram na adesão ao uso dos óculos. Os comentários dos colegas de classe sobre o uso de óculos foram principalmente negativos (45,16%), enquanto o dos pais foram principalmente positivos (79,03%). O gostar dos óculos influenciou na adesão ao uso dos óculos. As razões apontadas pelos que não gostaram dos óculos foram dificuldade de ajuste da armação no rosto e preconceito dos colegas de classe. Conclusão: A adesão ao primeiro par de óculos tem pouco a ver com a melhora da AV e muito com o mundo social da criança. Os principais fatores relacionados com a adesão parecem ser uma armação de óculos bem adaptada à face e a aprovação pelos colegas estudantes.Descritores: Aceitação do paciente; Óculos; Criança; Ensino fundamental e médio
Os autores declaram inexistir conflitos de interesse.Rev Bras Oftalmol. 2011; 70 (3): 157-61
RESUMOObjetivo: Avaliar o desempenho clínico de lentes progressivas (LP) em présbitas amétropes, comparando LP Gradal Top® às LP que usavam. Métodos: Realizou-se um estudo clínico com 40 présbitas satisfeitos com seus óculos com adição <2,00D, atualizados e aviados com LP de várias marcas. Todos foram submetidos a exame oftalmológico completo e receberam os novos óculos com lentes progressivas Gradal Top® fornecidos sem custo por Carl Zeiss Vision do Brasil. As avaliações foram feitas em entrevista durante a qual se anotavam os resultados. Para a avaliação do desempenho clínico das LP foram utilizados três questionários. O primeiro foi respondido quando do fornecimento dos novos óculos e dizia respeito à avaliação das LP em uso. Os outros dois foram respondidos após 2 a 3 semanas de uso dos LP Gradal Top®. O desempenho visual foi avaliado com notas de 1 a 10, sendo consideradas a qualidade da visão de perto, intermediária e dinâmica (passagem da visão de perto para a intermediária), adaptação e satisfação geral com as LP e preferência entre as LP anteriores e as LP Gradal Top®. Resultados: Em todos os itens constantes dos questionários o desempenho visual de Gradal Top® foi superior àquele das LP anteriores. Em comparação aos óculos que usavam, 33 présbitas (82,5%) preferiram Gradal Top® e 5 (12,5%) preferiram as LP anteriores. Para dois présbitas (5%) não houve diferença. Conclusão: Na maioria dos présbitas amétropes estudados as LP Gradal Top® demonstraram desempenho clínico superior às LP anteriormente usadas.Descritores: Presbiopia; Lentes progressivas; Satisfação do paciente 1 Doutor , Professor Assistente
Purpose: To quantitatively analyze corneal esthesia in patients undergoing photorefractive keratectomy (PRK) surgery. Methods: Forty-five patients selected for PRK in one eye underwent corneal esthesia using a Cochet-Bonnet esthesiometer preoperatively and 30 and 90 days postoperatively. Patients with a refractive diopter error of 4 or greater received intraoperative 0.02% mitomycin C for 20 s. Results: Twenty-four (53.3%) of the 45 eyes received intraoperative 0.02% mitomycin. Decreased sensitivity was observed on postoperative day 30. By postoperative day 90, corneal esthesia had normalized but remained 14.9% lower than preoperative levels. In the mitomycin group, no recovery of corneal esthesia to normal sensitivity levels was observed. The mean esthesiometer level was 39.2 mm on postoperative day 90 (P<0.001).
Conclusions:The results of the present study demonstrate recovery of corneal esthesia to normal levels at 90 days postoperatively in patients who did not receive mitomycin C. In patients administered mitomycin C, a 23.59% reduction in the corneal touch threshold was observed compared with preoperative levels indicating a failure of recovery to normal levels.
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