Este estudo, analisou a inserção da Educação Ambiental em duas escolas estaduais por meio da aplicação de um questionário semiestruturado que requer que os entrevistados indiquem sua percepção sobre a problemática ambiental, expondo as reais condições interdisciplinares da inserção da Educação Ambiental Formal. Os resultados indicam, que as escolas pouco conseguiram integrar seus conteúdos à prática de uma Educação Ambiental com compromisso social, crítica e emancipatória. Assim, é necessária uma educação que trabalhe a criticidade e a emancipação dos sujeitos alvo da ação principalmente entre as crianças e os jovens, para que possibilite uma mudança no panorama das desigualdades socioambientais.
Com o objetivo de favorecer o desenvolvimento dos jovens, nas dimensões social, política e ambiental, foi iniciado em julho de 2013 o Projeto Jovens Protagonistas da Costa dos Corais. A metodologia que norteia as atividades é dialógica: busca a interação teoria-práxis. É fundamentado na perspectiva da educação ambiental crítica, popular e emancipatória. O projeto realiza encontros quinzenais com a participação de 27 jovens e possibilitou entre 2013 e 2014, a participação destes em 2 encontros do Fórum Socioambiental da Costa dos Corais, nas Conferências Regional, Estadual e Nacional de Meio Ambiente, em 5 reuniões do Conselho da Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, na execução de dois projetos de extensão do Instituto Federal de Alagoas.
Este trabalho avaliou a percepção de risco de alunos e professores quanto a ocorrência de desastres naturais e a inserção da Educação Ambiental em uma escola em Macaé (RJ). Os dados obtidos através de questionários, indicam que a escola em análise não aborda o tema desastres naturais. Para os professores, o motivo é a falta de materiais (33%) e conhecimento na área (67%), corroborando com a resposta dos alunos (45% em média) que afirmaram não ter ouvido falar sobre o tema na escola. Diante disso, ações formativas de sensibilização visando a diminuição da vulnerabilidade de risco são cada vez mais necessárias. Já as ações de Educação Ambiental podem ser realizadas por meio de oficinas lúdicas, saídas de campo. Já as ações de Educação Ambiental podem ser realizadas por meio de oficinas lúdicas, saídas de campo etc.
O entendimento do comportamento da precipitação e seus extremos torna-se cada vez mais imprescindível. O objetivo deste estudo é apresentar uma revisão teórica sobre estes aspetos na bacia do rio Paraíba do Sul, englobando os principais sistemas atmosféricos que atuam na região, assim como os impactos causados pela ocorrência dos seus extremos. De forma geral, destaca-se a importância de estudos com um maior aprofundamento no entendimento da variabilidade climática e eventos extremos na bacia do rio Paraíba do Sul, de modo a contribuir no planejamento ambiental e gestão dos recursos hídricos.
Este artigo descreve as atividades realizadas pelo projeto “Tempo” de Aprender em “Clima” de Ensinar desenvolvido no Laboratório de Meteorologia - LAMET/UENF. O projeto se desenvolve em duas vertentes, uma que envolve a parceria com escolas e outra na qual se prioriza a disseminação de informações relacionadas com a atmosfera, (tempo e clima). A primeira vertente envolve a instalação de uma estação meteorológica em escola parceira ou a visita guiada de alunos e professores às estações meteorológicas e ao parque de energias renováveis do LAMET. A segunda vertente se encarrega de levar aos professores, alunos e ao público em geral, notícias e matérias sobre o que está acontecendo no Brasil e no mundo relacionadas a ocorrência de fenômenos meteorológicos significativos ou impactos das variações do tempo e do clima. O uso das mídias sociais e a distribuição de um informativo, garantem a consecução deste objetivo do projeto. Como conclusão, pode-se destacar que o público-alvo está ávido por este tipo de ação e de informação especializada, desde que seja atual, de qualidade e com linguagem acessível. Para tanto, este projeto tenta garantir que o estudo das ciências atmosféricas, embora complexo, torne-se uma ciência acessível a todos.
Os registros de ocorrência de eventos extremos de precipitação, seja por excesso ou déficit, mostram como a população, em geral, está suscetível aos danos causados por esses fenômenos. No campo ou na cidade, os desastres naturais são responsáveis por danos econômicos, materiais e humanos e, dependendo da vulnerabilidade da comunidade, esses danos podem ser catastróficos. O objetivo deste trabalho foi estudar e caracterizar os extremos de precipitação (déficit ou excesso) na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul.
O ICMS Ecológico consiste no repasse, segundo critérios ambientais, de parte dos repasses da parcela do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços que cabe aos municípios (ICMS). A política se presta à compensação e incentivo de ações favoráveis ao meio ambiente. Este estudo demonstra os benefícios econômicos gerados após a criação das unidades de conservação e direcionado à conservação ICMS Ecológico, que possui efeitos redistributivos da renda gerada, com sua implementação, benefícios que vem a contribuir economicamente com a captação de recursos estaduais e federais é com a qualidade e manutenção do meio ambiente além da redução de desmatamento. Realizou-se análise da destinação dos recursos recebidos em razão da política, dos gastos municipais com gestão ambiental e da ingerência territorial municipal para compreender o impacto da introdução do critério ecológico de repartição sobre o município que possui uma vasta área de grande biodiversidade ambiente. Os resultados indicam que o município vem sendo beneficiado com a introdução do ICMS Ecológico e mais ainda com a criação das unidades de conservação ambiental implicado em um aumento na conservação ambiental ali existente e, beneficiando economicamente o município por meio da arrecadação de verbas para que possa investir ainda mais em seus projetos. Conclui-se que houve um grande benefício ao município ao implementar novas unidades de conservação, pois as mesmas auxiliam no não desmatamento, na conservação de espécies nativas e em uma fonte de maior geração na captação de ICMS Ecológico para o município de Quissamã, com ressalvas para pontos específicos que podem ser melhorados em seu projeto.
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