Aim: to evaluate, in patients in postoperative cancer surgery, the presence of distress and changes in self-esteem, and their possible relationship to the surgical treatment. Method: a cross-sectional study, quantitative, correlational, performed in a hospital located in the state of Minas Gerais. Three instruments of data collection were used: Thermometer Distress, the Rosenberg Self-Esteem Scale and a questionnaire about the participants. Results: 100 patients participated with an average age of 59.56 years, with urological cancer (30%), mostly men (54.0%). The presence of distress was identified in 65% of patients whose average score was 5.05. The average self-esteem level was 7.07. The distress and self-esteem variables were significantly correlated. Conclusion: the better the level of self-esteem, the lower the distress; variables of age and education had no relationship; there was no significant difference between gender and tumor types.
RESUMO Objetivo compreender demanda, acesso e acessibilidade perante as necessidades de saúde, sob a ótica de profissionais e usuários da Estratégia Saúde da Família (ESF). Método utilizou-se a Teoria Fundamentada nos Dados, ancorada no Interacionismo Simbólico, com 34 participantes, usuários e profissionais da ESF de município de grande porte. Resultados as demandas cotidianas na ESF e as limitações do acesso evidenciam as dificuldades enfrentadas pelas equipes pela baixa cobertura populacional, elevado número de pessoas cadastradas, baixa resolutividade, falta de profissionais, ineficácia da gestão e escassez de ações programadas. As concepções de acesso, acessibilidade e resolutividade são contextualizadas no acolhimento e humanização, na precisão de ampliar a cobertura populacional e o acesso, além de os usuários e profissionais expressarem seus sentimentos de frustração, angústia e insatisfação perante a baixa resolutividade e insuficiência de recursos. Conclusões e implicações para prática a ESF ainda trabalha a lógica da atenção curativa, cujas atividades são realizadas dentro do consultório, com recursos insuficientes, elevada demanda reprimida e muitos desafios. Apresenta subsídios para que os profissionais de saúde, usuários e gestores busquem, de forma colaborativa, estratégias de enfrentamento da elevada demanda espontânea e dificuldades de acesso.
RESUMO Objetivo: analisar a percepção de pacientes prostatectomizados e de suas companheiras acerca dos desafios vivenciados após a cirurgia, relacionados à sexualidade do casal e aos efeitos da disfunção erétil. Método: estudo descritivo-exploratório, de abordagem qualitativa com coleta de dados a partir de um roteiro semiestruturado aplicado com nove casais. A análise dos dados ocorreu por meio do levantamento de unidades de sentidos e formação de categorias empíricas a partir do referencial da Teoria Social Cognitiva. Resultados: o tempo de realização da prostatectomia variou entre um ano e oito meses a três anos e dois meses. Dentre os homens, a média de idade foi de 65 anos e das mulheres 59 anos. O processo de análise dos dados permitiu a identificação de duas categorias empíricas e os resultados apontam que os desafios enfrentados pelos pacientes se referem à dificuldade de diálogo e ao distanciamento entre o casal e a consequente introspecção dos homens, a preocupação com o fator idade, o medo de abandono e a insegurança dos homens quanto ao uso de medidas terapêuticas para recuperação da capacidade de ereção. Entretanto, outros casais vivenciaram aspectos positivos baseados na compreensão e apoio psicológico, e até mesmo em mudanças na forma de pensarem e viverem após a cirurgia. Conclusão: a cirurgia de prostatectomia gera repercussões no cotidiano dos pacientes e de suas companheiras, sendo que a percepção do casal em relação às implicações da cirurgia é fator determinante no processo de recuperação e enfrentamento dos desafios advindos do tratamento.
Resumo Compreender a inter-relação da demanda e acessibilidade em saúde, sob a ótica de profissionais e usuários da Estratégia Saúde da Família, foi o objetivo deste estudo. Trata-se de estudo qualitativo, sob o método da Teoria Fundamentada nos Dados e o referencial teórico do Interacionismo Simbólico, com 34 participantes. Da análise originaram 32 códigos in vivo, três códigos teóricos e a categoria central. A vivência do usuário em suas demandas em saúde é interdependente da oferta das ações, do acesso à saúde, do acolhimento e do cuidado. A alta demanda espontânea impacta na programação das ações de saúde. O cuidado com a saúde, em sua maior procura, é decorrente do adoecimento. A assistência à saúde foi descrita como humanizada e os problemas vivenciados foram atribuídos ao sistema. As experiências vividas por usuários e profissionais da ESF permitiram explicitar que a inter-relação da demanda e acessibilidade na Estratégia Saúde da Família é correlacionada à alta demanda espontânea, decorrente de uma Atenção Primária fragilizada; à demanda programada restrita a alguns grupos da população, e à demanda reprimida cada vez mais frequente por restrições do acesso e de recursos disponíveis.
Objective: to understand spontaneous, scheduled and suppressed demands in the face of health needs and accessibility, from the perspective of Family Health Strategy professionals and users. Method: a qualitative study using Grounded Theory and Symbolic Interactionism, with 34 participants, 16 of whom are health professionals and 18 are users. The sources of evidence were open, intensive and individual interviews and memos. Data collection occurred between October/2016 to May/2017. Data analysis took place in interdependent steps: open, axial, selective coding, for the process. Results: thirty-two in vivo codes were indicated that represent the statement and meanings of the research participants regarding demand at Family Health Strategy, compiled in three theoretical codes that originated the central category “The Theory of Demand at Family Health Strategy: spontaneous, scheduled or suppressed?”. Spontaneous demand turns to complaints and illness, in daily appointments without previous scheduling, with restricted hours and as a means of accessing the health service. Scheduled demand is established in scheduling medical appointments for specific groups. Suppressed demand, more and more frequent in the daily routine of health services, is associated with the lack of access and resolution. Conclusion: health demands are configured in a space of lack of access and accessibility, denoting the main problem experienced by FHS users and professionals.
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