The mucosa of the rumen performs the functions of absorption, transportation, metabolism and protection, due to the presence of microorganisms in this compartment of the digestive tract, which are responsible for the digestion of approximately 60% of the organic material apparently digested. The histological structure and the histochemical profile of glicoconjugate of the mucosa of the stomach of sheep that were being fed with forrage cactus or palm (Giant Palm-Opuntia ficus indica Mil)1. Twelve sheep were used, with approximately 14 months old, which were oddly distributed in four diets: D 1-60.0% forrage palm + 40.0% concentrated ration; D 2-47.5% forrage palm + 12.5% elephant, napier grass + 40.0% concentrated ration, and D 3-34,8% forrage palm + 25.2% elephant, napier grass + 40.0% concentrated ration and D 4-60.0% elephant, napier grass + 40.0% concentrated ration. The experience period lasted 90 days, and, at the end, the animals were euthanized and fragments of different compartments of their stomachs were taken right after. The animals having consumed diets D 1 , D 2 e D 3 presented more developed papillas, while the ones of diet D 4 , presented less developed papillas. The stratum corneum of the epithelium of the rumen coating of the animals in diet D 1 presented a slight erosion, when compared to those in diets D 2 , D 3 and D 4 .
O objetivo deste estudo foi avaliar o consumo alimentar e a qualidade de vida dos indivíduos com osteoartrose. Estudo do tipo série de casos, com pacientes adultos de ambos os sexos, onde foram avaliados dados socioeconômicos, antropométricos, dietéticos e sobre a qualidade de vida. Para avaliar o consumo alimentar foi utilizado um questionário de frequência alimentar do tipo qualitativo, com mensuração convertida em escores de frequência de consumo dos alimentos considerados de risco e de proteção para as doenças crônicas não transmissíveis. A qualidade de vida foi avaliada pelo questionário Short Form Health Survey Questionnaire - SF-12. Foram avaliados 70 indivíduos sendo 64,3% do sexo feminino, 44,3% com mais de 50 anos, bom nível de escolaridade em 55,7% com superior completo, 53,6% com excesso de peso e 33,3% apresentando outras comorbidades crônicas. Os escores de qualidade de vida foram abaixo de 50, o que podem indicar menor qualidade de vida. Observou-se que os alimentos mais consumidos por ambos os sexos foram aqueles considerados alimentos de risco. Com relação aos quartis dos escores de consumo alimentar, segundo características socioeconômicas e antropométricas, as pessoas que apresentavam outras doenças crônicas consumiam menos alimentos considerados protetores. E os alimentos considerados de risco foram mais consumidos pelo grupo com maior nível de renda. Quanto aos quartis dos escores de qualidade de vida segundo características socioeconômicas e antropométricas, nenhuma variável apresentou associação estatisticamente significante. A população avaliada apresenta riscos à sua saúde, devido à elevada frequência de excesso de peso e do baixo consumo de alimentos protetores, como frutas, legumes e verduras. Da mesma forma, mesmo não encontrando significância estatística, é possível observar uma tendência de piora na qualidade de vida de indivíduos portadores de OA.
Introdução: A primoinfecção herpética usualmente é uma manifestação mais severa que os surtos reincidivantes, descritas por lesões eritemo-papulosas que evoluem para vesículas sobre base eritematosa, de localização diversa e pungentes. Embora as úlceras genitais masculinas sejam achados patológicos comumente associadas a herpes simples, podem ser, também, causadas por sífilis, cancroide, linfogranuloma venéreo, donovanose e traumas. Quando relacionadas às infecções sexualmente transmissíveis, as úlceras genitais têm apresentação clínica variada que pouco se associa ao seu agente etiológico, o que torna essencial, caso disponíveis, o uso de exames diagnósticos que forneçam resultados imediatos, uma vez que a Organização Mundial da Saúde preconiza o tratamento sindrômico das úlceras genitais. Na impossibilidade, deve-se avaliar as demais características clínicas do paciente, enfocando a presença de lesões vesiculosas características ativas. Objetivo: Ressaltar a relevância da investigação, por meio de exames diagnósticos, em quadros de úlcera genital masculina. Métodos: Obteve-se as informações por meio de consulta, redação da metodologia diagnóstica que o paciente foi submetido somado à revisão de literatura. Resultados: A. C. M., 31 anos, sexo masculino, compareceu ao ambulatório de infecções sexualmente transmissíveis por apresentar lesões ulcerativas no corpo do pênis de aparecimento súbito e negando episódios anteriores. Ao exame físico foram observadas várias microulcerações no corpo do pênis, correspondendo a vesículas e/ou bolhas imediatamente rompidas, dando um aspecto de úlcera extensa. Essas múltiplas e pequenas lesões ulceradas são recobertas por uma pseudomembrana amarelada rica em fibrina e circundadas por delicados halos eritematosos, o que as propicia um aspecto aftoide. São dolorosas ao menor toque. Foi realizado esfregaço com lâmina na lesão e a leitura citológica foi compatível com células de Tzanck. Foram prescritos acíclicos 400 mg de oito em oito horas por cinco dias. No retorno da consulta observou-se remissão completa das úlceras. Conclusão: Ao aparecimento de úlcera no genital masculino, é imperioso realizar diagnóstico diferencial com outras infecções sexualmente transmissíveis.
Introdução: A sífilis, uma infecção sexualmente transmissível, é provocada pela bactéria Gram-negativa Treponema pallidum. O contato sexual desprotegido com pessoa contaminada, a mucosa, o sangue ou a saliva de pacientes infectados e a via transplacentária materno-fetal são vias de transmissão. A sífilis tardia ou terciária é o resultado final da história natural dessa doença, ocorrendo quando ela não é detectada e/ou tratada adequadamente. Ela é a fase mais grave da doença, podendo afetar múltiplos órgãos e resultar na neurossífilis e na sífilis cardiovascular. Objetivo: Avaliar o comportamento da mortalidade por sífilis terciária, segundo a etnia, entre 2009 e 2019, no Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo observacional retrospectivo que relaciona a etnia ao óbito por sífilis terciária a partir da base de dados do TABNET/Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Os dados foram selecionados pelas seguintes categorias: período entre 2009-2019, capítulo da 10ª Classificação Internacional de Doenças “Algumas doenças infecciosas e parasitárias”, grupo da 10ª Classificação Internacional de Doenças “Infecção de transmissão predominantemente sexual”, categoria da 10ª Classificação Internacional de Doenças “A52”, cor/raça “todas as categorias”. Resultados: Houve um aumento nos óbitos por sífilis tardia de 2009 a 2019, de 17 para 60 (elevação de 253,0%). Analisando etnicamente, o número de casos em brancos foi de 8 para 27 (crescimento de 237,5%). Nos pretos, subiu de 2 para 10 (aumento de 400,0%). Nos pardos, houve incremento de 5 para 21 mortes (aumento de 320,0%). Na etnia amarela, foi retratado um caso isolado em 2013. Em valores absolutos, os pretos demonstraram maior aumento do número de casos, seguidos pelos pardos e brancos, cujo número de casos também aumentou consideravelmente. Conclusão: Os resultados mostram a necessidade de maior acesso à informação e aos serviços de saúde, principalmente em comunidades de baixa renda, para que haja um aumento de sua notificação e, consequentemente, uma diminuição do número de óbitos.
Introducão: A sífilis gestacional é a infecção por Treponema pallidum na gestante, podendo ocorrer em qualquer fase da gravidez, e é causa frequente de morbidade perinatal, além de provocar aborto espontâneo, natimortalidade ou morte perinatal em cerca de 40% dos fetos de gestantes não tratadas. Nos últimos cinco anos, ocorreu um aumento do número de casos no Brasil de sífilis em gestantes, que pode ser explicado pelo aumento na distribuição de testes rápidos, pela diminuição do uso de preservativo e baixa administração de penicilina na atenção básica e seu desabastecimento mundial. Objetivo: O objetivo foi descrever o perfil clínico-epidemiológico de sífilis gestacional segundo aspectos socioeconômicos e clínico-epidemiológicos no estado de Alagoas, Brasil, de 2010 a 2019. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico descritivo, usando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação no período 2010-2019. Resultados: O perfil das mulheres com sífilis gestacional evidenciou maior incidência em mulheres pardas, de 20 a 29 anos, com ensino fundamental incompleto. Quanto à classificação clínica, foi predominante o estágio primário da doença no momento de diagnóstico materno, o qual ocorre mais frequentemente no segundo e terceiro trimestres gestacionais. Os dados referentes ao perfil socioeconômico das gestantes alagoanas com sífilis foram semelhantes à realidade no restante do país. O diagnóstico materno no primeiro trimestre gestacional passou a ser maior do que no segundo e terceiro trimestres nacionalmente em 2015, enquanto Alagoas ainda não experimentou essa realidade. O estadiamento clínico no momento do diagnóstico de sífilis gestacional nacionalmente era primário — como Alagoas — até 2016, passando a ser latente de 2017 a 2019. Conclusão: Em Alagoas, mulheres de etnia parda, com nível de escolaridade fundamental incompleto e entre 20 e 29 anos são mais propensas a contraírem a sífilis gestacional. O diagnóstico no estado se dá, majoritariamente, no estadiamento clínico primário e durante o segundo e terceiro trimestres gestacionais.
Introdução: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível de alta incidência mundial provocada pela bactéria Gram-negativa Treponema pallidum. A transmissão pode ocorrer pelo contato sexual desprotegido com pessoa contaminada, com a mucosa, sangue ou saliva de pacientes infectados e por via transplacentária materno-fetal. Pode-se diagnosticar a sífilis gestacional por meio de exames de rastreio durante o pré-natal na grávida infectada que, se não tratada, ocasiona a sífilis congênita. Os adolescentes estão mais suscetíveis à gravidez e adquirir infecções sexualmente transmissíveis em razão do início precoce da vida sexual, associado ao fato de que um em cada quatro jovens ativos sexualmente não usam camisinha. Objetivo: Descrever o perfil das mulheres acometidas por sífilis gestacional atendidas em Hospital Universitário de Maceió, Alagoas, durante o ano de 2019. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com base na coleta e análise de prontuários eletrônicos de pacientes com sífilis gestacional, em que foram analisadas as variáveis: idade, titulação de Estudo Laboratorial de Doenças Venéreas e o trimestre gestacional diagnosticado. A tabulação de dados foi feita pelo software Microsoft Excel 365. Resultados: Foram atendidas 29 gestantes que testaram positivo para sífilis por meio do Estudo Laboratorial de Doenças Venéreas. Dessas, 13 tinham entre 15 e 19 anos de idade, representando 44,83% dos atendimentos, enquanto que as gestantes de 20 a 24 anos representaram 13,79%. Já as de 8805,25 anos foram 11 casos, 37,93%. Houve apenas um caso de sífilis gestacional em adolescente (8804,14 anos). Existiu predomínio do diagnóstico no segundo trimestre gestacional (44,83%) e o trimestre com menos diagnósticos foi o primeiro (6,9%). Conclusão: A predominância de casos entre as mais jovens pode ser reflexo da insuficiente educação sexual escolar e parental, consequência da manutenção do sexo como tabu. Quanto ao diagnóstico, percebe-se a infeliz tendência de aderir tardiamente ao pré-natal, levando, na maioria dos casos, ao tratamento ineficaz.
Introdução: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível de alta incidência mundial provocada pela bactéria Gram-negativa Treponema pallidum. A transmissão pode ocorrer pelo contato sexual desprotegido com pessoa contaminada, com mucosa, sangue ou saliva de pacientes infectados e por via transplacentária materno-fetal. Em 2016, a Organização Mundial da Saúde estimou 6,3 milhões de novos casos de sífilis no mundo, sendo a prevalência em homens e mulheres de 0,5%, com valores regionais variando de 0,1% a 1,6%. Prevalências altas de sífilis foram observadas entre segmentos das populações-chave no Brasil, como homens que fazem sexo com homens (9,9%), trabalhadoras do sexo (8,5%) e pessoas privadas de liberdade (3,8%). Essa patologia é dividida em quatro estágios, sendo o segundo denominado sífilis secundária, a qual tem como sua principal manifestação clínica a presença de pápulas acastanhadas/avermelhadas palmo-plantar e placas mucosas. As dermatoses vulvares (líquens) se apresentam como lesões em pápulas ou placas eritematosas descamativas e eventualmente erosivas, principalmente na região dos grandes lábios. Objetivo: Relatar um caso de sífilis secundária com dermatose vulvar como diagnóstico diferencial. Métodos: Os dados foram obtidos de consulta, entrevista e registro dos métodos diagnósticos aos quais a paciente foi submetida e revisão de literatura. Resultados: Mulher, 42 anos, foi encaminhada ao ambulatório da ginecologia por dermatose vulvar por lesões descamativas hipercrômicas vulvares há aproximadamente seis meses e referindo vários tratamentos anteriores. Ao exame de vulva: placas avermelhadas hipercrômicas ocupando o monte púbico e intróito vaginal. Observaram-se manchas hipercrômicas em região palmar e plantar. Solicitada dosagem laboratorial para doença venérea com titulação 1:168. Foi recomendado tratamento com penicilina benzatina 1200 UI em cada glúteo. Conclusão: O exame clínico e direcionamento da investigação laboratorial para sífilis são indispensáveis mediante anormalidades epiteliais genitais, sendo vital investigar toda a pele em busca de anormalidades.
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