The aim of this study was to describe a double-bout exercise test for non-exhaustive aerobic capacity determination in swimming rats. Adult rats were submitted to 4 swimming tests at different intensities (4%, 6%, 7%, and 8% of body mass), with intervals of 48 h between them. Two exercise bouts of equal intensity lasting 5 min were performed, separated by 2 min with blood collection for lactate analysis. For each intensity, delta lactate was determined by subtracting lactate concentration at the end of the first effort from the lactate at the end of the second effort. Individual linear interpolation of delta lactate concentration enabled determination of a "null" delta, equivalent to the critical load (CL). Maximal lactate steady state (MLSS) was also determined. The estimated CL was of 4.8% body mass and the MLSS was observed at 100% of CL, with blood lactate of 5.20 mmol/L. At 90%, blood lactate stabilized, with a progressive increase to 110% CL. These results offer a potential determination of aerobic capacity in swimming rats.
A máxima fase estável de lactato (MFEL) é considerada padrão-ouro para a determinação da intensidade de transição metabólica aeróbia-anaeróbia em exercício contínuo, porém a resposta lactacidêmica nessa intensidade é, em humanos, dependente do ergômetro utilizado na avaliação. Uma ferramenta importante para estudos em fisiologia e áreas correlatas é a aplicação de modelos experimentais utilizando animais. Entretanto, ainda são restritas as pesquisas destinadas a investigar protocolos de avaliação em ratos. O objetivo do estudo foi verificar se a MFEL é dependente do ergômetro utilizado para a avaliação aeróbia de ratos. Para isso, 40 ratos Wistar adultos foram avaliados em dois diferentes exercícios: natação e corrida em esteira. Em ambos, a MFEL foi verificada após aplicação de quatro testes contínuos, em diferentes intensidades, com duração de 25 minutos, separados por intervalo de 48 horas. Em todos os testes houve coleta sanguínea da cauda dos animais a cada cinco minutos de exercício para análise do lactato sanguíneo. Os testes de natação ocorreram em tanque cilíndrico profundo, com a temperatura da água a 31 ± 1°C. As cargas adotadas para os testes foram de 4,5; 5,0; 5,5; 6,0% do peso corporal, atadas ao dorso dos animais. Para a determinação da MFEL em corrida, houve seleção dos ratos corredores e as velocidades dos testes foram de 15, 20, 25, 30m.min¹. A MFEL foi interpretada como a mais alta intensidade de exercício na qual o aumento da lactacidemia foi igual ou inferior a 1mM, do 10º ao 25º minuto. Anova one-way identificou diferenças entre as concentrações de lactato sanguíneo nos diversos tempos de exercício e ergômetros. A MFEL na natação ocorreu a 5,0% do peso corporal (pc), em concentração de lactato de 5,20 ± 0,22mM. Para o exercício em esteira rolante, observou-se MFEL a 20m.min¹, em concentração 3,87 ± 0,33mM. Dessa forma, é possível concluir que a MFEL também é ergômetro-dependente em modelos experimentais utilizando animais.
RESUMOEste estudo teve como objetivo comparar os efeitos de programas de treinamento contínuo e intermitente e do destreinamento sobre a adiposidade corporal e o metabolismo muscular de ratos obesos. Foram utilizados ratos Wistar, recém-nascidos, que receberam glutamato monossódio (MSG), via subcutânea, 4mg/g peso corporal (p.c.), a cada dois dias, nos primeiros 14 dias de vida. Após o desmame, foram separados em 3 grupos: MSG-SED (sedentário), MSG-CONT (treino contínuo = natação, 45 min/dia, 5 dias/semana, com sobrecarga de 5% p.c. durante 10 semanas) e MSG-INT (treino intermitente = natação, 15 seg de atividade/15 seg de repouso, num total de 45min, 5 dias/semana, com sobrecarga de 15% do peso corporal). Como controles foram utilizados ratos que receberam solução salina (SAL) separados em 3 grupos: SAL-SED, SAL-CONT e SAL-INT. Os animais foram avaliados após 12 semanas de treinamento e 8 semanas depois de sua interrupção. Os ratos MSG mostraram maiores teores de gordura na carcaça que os SAL, comprovando a eficácia da droga em causar obesidade. Ambos os protocolos de treino foram eficazes em reduzir significativamente o ganho de peso dos ratos SAL e MSG bem como a produção muscular de lactato dos ratos MSG. Os efeitos dos dois protocolos foram transitórios, uma vez que após o destreinamento os benefícios observados foram revertidos.
A incidência de obesidade vem crescendo entre a população mundial, levando a inúmeras complicaçõe,s como risco de doenças crônico-degenerativas. Por outro lado, o exercício físico tem sido empregado isoladamente ou em associação a dieta, no tratamento dessa doença. Assim, pesquisas envolvendo exercício são imprescindíveis para evolução no tratamento e controle da obesidade. O objetivo deste estudo foi identificar a intensidade de exercício equivalente à transição metabólica aeróbio-anaeróbia em ratos Wistar obesos de ambos os gêneros, por tratamento com glutamato monossódico (MSG), utilizando o protocolo de máxima fase estável de lactato (MFEL). Para isso, foram testados 40 ratos adultos subdivididos em quatro grupos com 10 animais cada um: controle machos, controle fêmeas, obeso machos e obeso fêmeas. Depois de adequada adaptação (três semanas) ao exercício em meio líquido (31 ± 1ºC) os animais foram submetidos a teste de natação (25 min) suportando sobrecargas contínua e aleatória correspondentes a 4,5 -5,0 -5,5 -6,0 e 6,5% do peso corporal (PC), com intervalo de 72 horas entre elas. Os animais dos grupos obesos tiveram aumentos no peso do tecido adiposo subcutâneo, mesentérico e retroperitonial em relação aos grupos controle. O índice de Lee foi maior nos animais obesos em comparação com os controles. Foi possível identificar a MFEL a 6,0% do PC nos dois grupos obesos. Para o grupo controle fêmea, a MFEL esteve por volta de 5,0% do PC enquanto que nos controle macho a 4,5% do PC. Desse modo pode-se concluir que a obesidade induzida por MSG interfere na cinética de lactato durante o exercício em ambos os sexos, alterando a intensidade de esforço referente à transição metabólica.Palavras-chave: obesidade, capacidade aeróbia, hipotálamo. ABstrActThe purpose of this study was to identify the exercise intensity equivalent to the aerobic/anaerobic metabolic transition in obese rats of both genders using the maximal lactate steady state (MLSS) protocol. Four groups of rats were tested on MLSS protocol (swimming exercise): male control n=10, female control n=10, male obese n=10 and female obese n=10, after suitable adaptation to exercise in liquid medium and obesity induction by monossodic glutamate (MSG) administration. The obese groups had significant increase in subcutaneous adipose tissue as well as mesenteric and retroperitoneal fat depots comparing to the control groups. The Lee index was higher in the obese animals in comparison to their respective controls. It was possible to identify the MLSS at 6.0% of body weight for both obese groups. Concerning the female control group, the MLSS was determined at the intensity of 5.0% of body weight, whereas for the male control at 4.5% of body weight. It was concluded that obesity induced by MSG interferes in lactate kinetics during exercise and alters the effort intensity corresponding to the metabolic transition in both genders.Keywords: obesity, aerobic capacity, hypothalamus. introdUÇÃo A obesidade é provavelmente uma das enfermidades mais antigas que acometem o hom...
Introduction:The level of stress during acute /chronic exercise is important, since higher levels of stress may impair animal welfare. The adrenocorticotrophic (ACTH) and corticosterone hormone concentrations, as well as cholesterol and ascorbic acid concentrations in adrenal gland, are considered an important stress biomarker. Purpose: To analyze the sensitivity of the different biomarkers during acute swimming exercise in different intensities performed by rats. Methods: Male Wistar adult rats (n = 18) previously adapted to swimming were submitted to three 25 min. swimming tests with loads of 5.0; 5.5 and 6.0% of their body weight (BW), for maximum lactate steady state (MLSS) determination. After MLSS attainment, the animals were divided into two groups: M (n = 9) sacrificed shortly after a 25 min. session of exercise at the MLSS intensity or S (n = 9) sacrificed after exhaustive exercise at intensity 25% above MLSS. For comparison purposes, a control group C (n = 10) was sacrificed in rest. Results: Serum ACTH and corticosterone concentrations were higher after exercise for the two groups (M and S) when compared with control group C (P < 0.05). The group S presented higher concentrations for both hormones in relation to the group M (P < 0.05). The concentrations of the cholesterol and ascorbic acid in adrenal were lower after exercise for the two groups (M and S) when compared with control group C (P < 0.05). No significant differences in adrenal ascorbic acid and cholesterol levels were observed when the two exercise intensities (M and S) were compared (P < 0.05). Conclusion: All biomarkers of HPA activity pointed alterations in the stress level of the rats submitted to acute swimming exercise. ACTH and corticosterone serum concentrations showed to be more sensitive to small alterations in the effort intensity.
No presente estudo foram comparadas as respostas metabólicas agudas ao exercício em ratos alimentados com dieta padrão e à base de espirulina. Ratos Wistar jovens foram divididos em dois grupos de acordo com a dieta: controle (C) (dieta padrão) e espirulina (S) (dieta à base de espirulina). Ao final do período experimental (cinco semanas) os animais foram submetidos a uma sessão aguda de exercício de natação (20 minutos, suportando sobrecarga equivalente a 5% do peso corporal) para avaliação do lactato sanguíneo, glicose, insulina, proteínas, albumina e ácidos graxos livres (AGL) séricos. Amostras do músculo gastrocnêmio e fígado foram utilizadas para determinação dos teores de glicogênio e lipídeos. Ambos os grupos C e S apresentaram aumento da glicemia e dos AGL, queda da insulinemia e redução dos teores de glicogênio muscular e hepático pós-exercício. A lactacidemia durante o exercício foi superior no grupo S em relação ao C. Conclui-se que o padrão de respostas ao exercício agudo dos grupos C e S foi semelhante. Contudo, a proteína da dieta pareceu influenciar aspectos do metabolismo glicídico.
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