Este ensaio problematiza a adoção de Metodologias Ativas e da atuação docente na educação superior, a partir de discussão do aporte teórico que lhes dá base e de reflexões sobre o ensino e a aprendizagem. Para tal, nos valemos de literatura que aborda os conceitos de Aprendizagem Ativa, Didática, Formação do Professor e Inovação Educacional. Realizamos, também, um levantamento bibliográfico dos artigos e livros brasileiros sobre Metodologias Ativas, publicados entre 2015 e 2020. Discorremos sobre a origem conceitual do termo Metodologias Ativas, seu aporte teórico, o contexto sociocultural que interage com a premência de sua adoção. Analisamos o protagonismo docente e dos estudantes no contexto da aprendizagem ativa e criticamos suas formas de adoção quando realizadas sem reflexão e preparação da instituição educacional. Discutimos, também, as bases epistemológicas da docência e dos processos de ensino e de aprendizagem na perspectiva das aprendizagens ativas, que se configuram como uma questão do campo da Didática. Por fim, elencamos os desafios de um processo de ensino e de aprendizagem ativos e significativos, bem como destacamos elementos necessários para a ressignificação das ações de ensinar e de aprender na educação superior pós-moderna.
Com o objetivo de reconhecer as contribuições propiciadas ao campo da formação de professores, convidamos a professora e pesquisadora Dra. Marli Eliza Dalmazo Afonso de André, referência na área, para um diálogo, que se concretiza nesta entrevista.
Dossiê desenvolvimento profissional docente, práticas pedagógicas e avaliação na educação infantil: questões para o debateO Dossiê "Desenvolvimento profissional docente, práticas pedagógicas e avaliação na educação infantil: questões para o debate", organizado por Francine de Paulo Martins Lima (UFLA), Paulo Henrique Arcas (UFLA) e Maria Luiza Rodrigues Flores (UFRGS), teve como objetivo lançar ao debate questões afetas ao desenvolvimento profissional docente, às práticas pedagógicas e às políticas de avaliação na educação infantil, tendo como pressuposto uma maior aproximação entre a universidade e a escola; e entre pesquisadores/as e docentes que atuam na educação básica. Com esta iniciativa, buscamos evidenciar iniciativas e discussões que primam pelo diálogo e interlocução universidade-escola, contribuindo não apenas para a qualificação dos processos de ensino e de aprendizagem, mas, também, para as discussões acerca de processos formativos que ampliam a compreensão das especificidades da docência, das práticas pedagógicas e das políticas de avaliação na educação infantil, em uma
No Brasil, o Decreto nº 5626/2005 regulamentou o acesso da pessoa surda à educação e garantiu a presença do intérprete de Libras, no ambiente escolar, entretanto a responsabilidade do ensino é do professor regente. O presente estudo, objetivou identificar as necessidades formativas e os desafios enfrentados pelo professor regente, quando se trata do ensino ao aluno Surdo que frequenta o Ensino Regular. Para tanto, analisou-se os dados obtidos, por meio de questionário aplicado a 29 docentes atuantes com aluno Surdo, em uma escola estadual de Minas Gerais. Os resultados apontaram que entre as necessidades formativas está a formação específica para o atendimento a esses alunos. Quanto aos desafios registra-se a diferença linguística, dificuldade de comunicação, dependência do intérprete, utilização de estratégias de ensino adequadas. Percebeu-se, assim, a importância da efetivação de políticas públicas de formação continuada, para melhor conhecimento das especificidades desse aluno, com ênfase em práticas docentes mais adequadas para o atendimento ao aluno Surdo.
O presente artigo tem por objetivo discorrer acerca das contribuições dos diários de formação como estratégia metodológica para a ampliação dos letramentos acadêmicos e dos letramentos pedagógicos. O artigo ensaístico aqui empreendido trata da articulação entre a formação docente e o conceito de letramentos, buscando considerar a relevância de um percurso formativo que promova uma compreensão ativa responsiva dos discursos acerca do processo educativo e dos dizeres institucionalizados sobre as práticas pedagógicas. A partir de uma pesquisa teórica, os resultados apontam para a relevância dos diários de formação como potencializadores dos processos de investigação-reflexão-ação necessários à constituição da docência no contexto da formação inicial, ampliando as possibilidades de letramentos acadêmicos e letramentos pedagógicos.
Este artigo elege como objeto de discussão um dos objetivos precípuos dos mestrados profissionais em educação, qual seja, a articulação entre o ensino superior e a educação básica. O objetivo consiste em inventariar as contribuições propiciadas pelo Programa de Mestrado Profissional em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Lavras (MG) para a atuação dos egressos na educação básica. O trabalho apresenta as especificidades das propostas dos mestrados profissionais em educação, discute os processos de articulação entre ensino superior e educação básica e analisa o contexto dos processos de formação de professores e de constituição de sujeitos. O trabalho apresenta uma análise das percepções dos egressos acerca da efetividade das ações formativas para os diversos campos de atuação de professores da educação básica. As discussões empreendidas demonstraram que a articulação entre ensino superior e a educação básica ainda constitui um desafio, uma vez que as contribuições ainda demandam um tratamento que permita a criação de estratégias para uma maior visibilidade das ações/pesquisas desenvolvidas e a sistematização das percepções dos egressos. Nesse sentido, a contribuição deste trabalho se consubstancia na provocação de uma reflexão sobre a efetividade dos Mestrados Profissionais para uma formação para a docência e para a gestão escolar na educação básica, evidenciando um posicionamento que considera que o projeto e as ações formativas dessa modalidade se constituem como práticas sociais, que, por sua vez, promovem a constituição de sujeitos, propiciam a compreensão de processos educativos, ampliam as bases epistemológicas e fortalecem a aproximação entre agências educativas e agentes formadores.
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