O conhecimento geográfico discutido pelo aluno em sala de aula, possibilita uma releitura do espaço vivido, onde processos físicos, que antes eram abstratos, recebem a luz da ciência e do conhecimento. O presente artigo tem como objetivo apresentar o processo de elaboração dos cadernos didáticos associados à Atlas Geoambientais do Centro-Oeste gaúcho. Além disso, é proposta a inserção das seis atividades, nas aulas de Geografia, segundo as recomendações da Base Nacional Comum Curricular. O artigo é baseado em um método descritivo e as atividades foram elaboradas para fomentar a alfabetização cartográfica dos alunos. Além disso, agregam conhecimentos acerca dos aspectos físicos e socioeconômicos e abordam discussões pautadas na relação sociedade e natureza. São discutidas as possíveis dificuldades que professores e alunos encontrarão ao interpretar os mapas, em especial, o Zoneamento Geoambiental. Baseada na percepção e sentidos dos alunos, discussões sistêmicas podem ser criadas e com isso a abstração do mapa Geoambiental que não é materializado no espaço vivido. No que se refere a elaboração do caderno didático, este material mostra um grande potencial para viabilizar a discussão do conteúdo cartográfico contido no Atlas Geoambiental, assim como para se trabalhar com as competências e habilidades exigidas pela BNCC.
Os mapas são fundamentais para entender o espaço geográfico, contudo comumente são apresentados prontos para os(as) alunos(as) não permitindo qualquer inserção de dados. À vista disso, o objetivo deste trabalho foi realizar um mapeamento participativo identificando pontos sujeitos a alagamento e inundações. Ao invés de somente localizar, os(as) alunos(as) usaram emojis para representar as emoções. O trabalho detém um caráter qualitativo e apresenta os resultados de uma oficina aplicada na turma de 8º ano de uma escola localizada em Santa Maria (RS). Em relação aos conceitos usados na oficina, os alunos(as) relataram que conheciam somente o de alagamento, pois este fenômeno faz parte de seu cotidiano, já que nenhum deles indicou que vive em pontos de inundação. O primeiro grupo mapeou 16 pontos, sendo que seis foram com o emoji de raiva,pois relataram que em dia de chuva molhavam os tênis indo para a escola, principalmente nas áreas próximas aos trilhos de trem. Ao passo que o segundo grupo mapeou 12 pontos, sendo que três se referiam à frente da escola, representando raiva, tristeza e fúria, pois estava chovendo e toda entrada estava alagada, fazendo com que molhassem seus calçados. Em síntese, a interação na oficina foi abaixo da esperada, pois provavelmente os alunos não estão acostumados com metodologias ativas. Destaca-se que outras emoções foram citadas nos emojis como a violência e poluição, confirmando possibilidades de aplicação da metodologia com outras temáticas urbanas.sendo que três se referiam à frente da escola, representando raiva, tristeza e fúria, pois estava chovendo e toda entrada estava alagada, fazendo com que molhassem seus calçados. Em síntese, a interação na oficina foi abaixo da esperada, pois provavelmente os alunos não estão acostumados com metodologias ativas. Destaca-se que outras emoções foram citadas nos emojis como a violência e poluição, confirmando possibilidades de aplicação da metodologia com outras temáticas urbanas.sendo que três se referiam à frente da escola, representando raiva, tristeza e fúria, pois estava chovendo e toda entrada estava alagada, fazendo com que molhassem seus calçados. Em síntese, a interação na oficina foi abaixo da esperada, pois provavelmente os alunos não estão acostumados com metodologias ativas. Destaca-se que outras emoções foram citadas nos emojis como a violência e poluição, confirmando possibilidades de aplicação da metodologia com outras temáticas urbanas.confirmando possibilidades de aplicação da metodologia com outras temáticas urbanas.confirmando possibilidades de aplicação da metodologia com outras temáticas urbanas.
Resumo: O conceito de Cartografia Viral ainda é pouco debatido e aprofundado por geógrafos(as). Todavia, na contemporaneidade, os mapas virais ganham cada vez mais espaço nas mídias sociais. Assim, esse tema se torna relevante aos estudos geográficos e abre inúmeras possibilidades de entendimento e de abordagem frente à viralização destes conteúdos nas redes sociais. Sendo assim, o objetivo desse artigo é realizar uma análise teórica da associação de Cartografia com os conteúdos virais e apresentar e discutir as postagens criadas pelas páginas do projeto “Cartografia Viral” nas plataformas de mídia social Facebook e Instagram. Quanto ao conteúdo produzido, verifica-se diferenças quanto às postagens com maior interação, considerando as duas plataformas e salienta-se que o Instagram é mais adequado para verificar quantitativamente a viralização de um mapa, por meio de suas métricas. O mapa da América Invertida, foi o único conteúdo que foi amplamente curtido, compartilhado e comentado, nas duas plataformas. Concluiu-se que o tema é de grande relevância para a atualidade e que precisa ser explorado pelos pesquisadores da Geografia e da Cartografia, visto que não foram encontradas pesquisas no Brasil que abordem o assunto. Palavras-chave: Viralização. Mapas virais. Cartografia escolar. Facebook. Instagram. WHAT DOES A MAP NEED TO HAVE TO GAIN LIKES, COMMENTS AND SHARES ON INSTAGRAM AND FACEBOOK FROM THE VIRAL CARTOGRAPHY PROJECT? Abstract: The concept of Viral Cartography is still little debated and deepened by geographers. However, in contemporary times, viral maps are gaining more and more space on social media. Thus, this theme becomes relevant to geographic studies and opens up numerous possibilities for understanding and approaching the viralization of these contents on social networks. Therefore, the objective of this article is to conduct a theoretical analysis of the association of Cartography with viral content and to present and discuss the posts created by the pages of the “Viral Cartography” project on the social media platform Facebook and Instagram. As for the content produced, there are differences regarding posts with greater interaction, considering the two platforms, and it should be noted that Instagram is more suitable for quantitatively checking the viralization of a map, through its metrics. The map of Inverted America was the only content that was widely liked, shared and commented, on both platforms. It was concluded that the theme is of great relevance for the present time and that it needs to be explored by the researchers of Geography and Cartography, since there were no studies found in Brazil that address the subject. Keywords: Viralization. Viral maps. Innovation. School cartography. Facebook. Instagram. ¿QUÉ NECESITA UN MAPA PARA TENER ME GUSTA, COMENTARIOS Y COMPARTIDOS EN INSTAGRAM Y FACEBOOK PARA EL PROYECTO DE CARTOGRAFÍA VIRAL? Resumen: El concepto de cartografía viral es poco debatido y estudiado por los geógrafos. Sin embargo, hoy en día, los mapas virales están ganando más espacio en las redes sociales. Así, este tema gana relevancia para los estudios geográficos y abre innumerables posibilidades para comprender y abordar la viralización de estos contenidos en las redes sociales. Por tanto, el objetivo de este artículo es realizar un análisis teórico de la asociación de la cartografía con el contenido viral y también presentar y discutir los posts creados por las páginas del proyecto “Cartografia Viral” en las plataformas de redes sociales Facebook e Instagram. En cuanto al contenido producido, existen diferencias en las publicaciones con mayor interacción, teniendo en cuenta las dos plataformas, y se enfatiza que Instagram es más adecuado para verificar cuantitativamente la viralización de un mapa, mediante sus métricas. El Mapa da América Invertida fue el único contenido que fue ampliamente apreciado, compartido y comentado en ambas redes sociales. Se concluyó que el tema es de gran relevancia para la actualidad y que necesita ser explorado por investigadores en Geografía y Cartografía, ya que no se encontraron investigaciones en Brasil que aborden el tema. Palabras clave: Viralización. Mapas virales. Cartografía escolar. Facebook. Instagram.
Os objetivos deste artigo são (i) avaliar o engajamento da página Cartografia Viral no Instagram após o início do uso de hashtags; e (ii) avaliar o engajamento social das postagens de acordo com 15 hashtags; e (iii) analisar as publicações de destaque destas 15 hashtags. Foram utilizados dados obtidos em comentários, curtidas e métricas disponíveis na mídia social Instagram. Os resultados indicam que o uso das hashtags representaram um aumento no número de contas alcançadas, impressões e seguidores. A posição de destaque das hashtags são marcadas por dois processos opostos: efemeridade das postagens e a cristalização de conteúdos de páginas com grande número de seguidores. Quanto ao conteúdo dos mapas, verificamos que três deles apresentaram erros espaciais e de dados, além da ausência de elementos fundamentais. Portanto, o estudo abre caminhos para novas discussões e coloca em voga um tema ainda pouco debatido na Cartografia acadêmica.
Pensar os impactos da COVID-19 na educação popular se torna um grande desafio, pois a emergência do novo Coronavírus trouxe consigo inúmeros contextos, antes não imaginados, que transformaram significativamente a atuação em sala de aula. Assim, o presente artigo tem como objetivo relatar a experiência de educadoras do Pré-Universitário Popular Alternativa (PUPA), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), durante o período de março a julho do ano de 2020, visando refletir sobre como essa situação afeta o ensino popular e a formação de educadores vinculados ao PUPA. Metodologicamente, trata-se de um relato de experiência tecido por graduandas de Geografia da referida Universidade. Destaca-se que com o advento do ensino remoto e partindo das experiências aqui apresentadas, considera-se que, para o contexto do PUPA, a pandemia traz severas consequências, pois afastou os estudantes dos seus estudos porque a dificuldade de acesso a infraestrutura básica para as aulas, praticamente, impossibilitou o ensino popular remoto. Conclui-se que a vivência permeada pelas dificuldades impostas pela pandemia trouxe à tona as dificuldades do ensino para uma grande parcela da população brasileira, demostrando a necessidade da formação de professores completar um contexto diverso e capaz de compreender que, em muitos espaços geográficos, a sala de aula, o docente e o discente em conjunto, presencialmente, são a única alternativa possível para a escolarização.
Estudos envolvendo a linguagem cartográfica e a viralização de conteúdo nas mídias sociais – Cartografia Viral – são recentes e apresentam muitos questionamentos, sendo um deles os mapas-meme. Nesse sentido, criou-se uma página no Instagram e no Twitter chamada @cartografiaviral para investigar essa temática. Os objetivos dessa pesquisa foram: (i) apresentar cinco assuntos que viralizaram entre 2020 e 2022 com memes que usam mapas ou conhecimentos cartográficos; e (ii) debater sobre dados de um concurso de mapas-meme produzido pela @cartografiaviral. A pesquisa é de cunho qualitativo e utilizou dados de buscas e estatísticas das redes mencionadas. Avaliando os memes, observa-se que conceitos cartográficos são necessários para a sua criação e interpretação, como escala/proporção, lateralidade, localização, tipos de visão, distância e conceitos da Cartografia Temática. Salienta-se que manipulações propositais ou equívocos nos memes dificultam a comunicação cartográfica e são passíveis de gerar fake news. Quanto ao concurso de memes, destaca-se a possibilidade de, com ele, atingir públicos diversos, pois um terço das contas alcançadas no Instagram não eram de seguidores da @cartografiaviral. Concordamos que o mapa-meme não possui rigor científico, porém defendemos que as possibilidades dessa linguagem em relação à Cartografia e ào Ensino de Geografia são vastas no âmbito acadêmico.
Este trabalho tem como objetivo analisar a espacialização do uso da terra e discutir os dados socioeconômicos no município de Nova Esperança do Sul. A análise do uso e ocupação da terra disponibiliza informações que permitem analisar conflitos, levantando dados e aspectos físicos da área de estudo. Com o avanço das tecnologias e do sensoriamento remoto, é possível observar com mais facilidade as mudanças e os impactos causados pela ação humana. O uso de geotecnologias auxilia as análises do uso e ocupação da terra, avaliação do desenvolvimento econômico e as áreas de preservação permanentes (APPs). O mapeamento utilizou imagem SENTINEL com a sua interpretação através da utilização do plugin SCP (Semi-Automatic Classification Plugin) no software Qgis 3.16 e a geração de layout dos mapas no Qgis 3.10.13. Foram identificadas as classes floresta, lavouras, campos, corpos d’água e área urbana. Através das análises foi possível identificar que no município de Nova Esperança do Sul existe a predominância de lavouras de soja e nas áreas de campo a criação de bovinos que são importantes para a economia do município. Uma importante atividade econômica no município é a indústria de couro que tem por função produzir, entregar e fornecer internacionalmente artigos em couro para estofados residenciais e automotivos.
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