Pensar novas estratégias e ferramentas para as práticas geoescolares é essencial. Dessa forma, os Multiletramentos e uma proposição de debates interdisciplinares com a Literatura, podem fomentar muitas inserções na Geografia. Dessa maneira, o presente trabalho busca apresentar diferentes plataformas como uma possibilidade para o estímulo e inserção dos alunos na leitura como fonte de lazer e instrumento de aprendizagem de diferentes assuntos. Juntamente da exposição de que forma algumas obras literárias são capazes de desenvolver o interesse dos alunos para o olhar geográfico, aproximando-os da disciplina e contribuindo para um raciocínio mais aguçado do funcionamento dos sistemas que cercam o funcionamento do mundo e as consequências provocadas pelos humanos no mesmo. Conclui-se que, os Multiletramentos, como ferramenta de integração entre Geografia e Literatura, potencializam compartilhamento e a criação de produções que levam a motivação dos estudantes na sistematização de novas interpretações do mundo e do espaço geográfico. Essa diversificada abordagem, pautada no incentivo à leitura de livros para fomentar a leitura de mundo, potencializa a interrelação entre essas áreas dos conhecimentos e pode promover novos olhares sobre as práticas geoescolares.
Os objetivos deste artigo são (i) avaliar o engajamento da página Cartografia Viral no Instagram após o início do uso de hashtags; e (ii) avaliar o engajamento social das postagens de acordo com 15 hashtags; e (iii) analisar as publicações de destaque destas 15 hashtags. Foram utilizados dados obtidos em comentários, curtidas e métricas disponíveis na mídia social Instagram. Os resultados indicam que o uso das hashtags representaram um aumento no número de contas alcançadas, impressões e seguidores. A posição de destaque das hashtags são marcadas por dois processos opostos: efemeridade das postagens e a cristalização de conteúdos de páginas com grande número de seguidores. Quanto ao conteúdo dos mapas, verificamos que três deles apresentaram erros espaciais e de dados, além da ausência de elementos fundamentais. Portanto, o estudo abre caminhos para novas discussões e coloca em voga um tema ainda pouco debatido na Cartografia acadêmica.
Pensar os impactos da COVID-19 na educação popular se torna um grande desafio, pois a emergência do novo Coronavírus trouxe consigo inúmeros contextos, antes não imaginados, que transformaram significativamente a atuação em sala de aula. Assim, o presente artigo tem como objetivo relatar a experiência de educadoras do Pré-Universitário Popular Alternativa (PUPA), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), durante o período de março a julho do ano de 2020, visando refletir sobre como essa situação afeta o ensino popular e a formação de educadores vinculados ao PUPA. Metodologicamente, trata-se de um relato de experiência tecido por graduandas de Geografia da referida Universidade. Destaca-se que com o advento do ensino remoto e partindo das experiências aqui apresentadas, considera-se que, para o contexto do PUPA, a pandemia traz severas consequências, pois afastou os estudantes dos seus estudos porque a dificuldade de acesso a infraestrutura básica para as aulas, praticamente, impossibilitou o ensino popular remoto. Conclui-se que a vivência permeada pelas dificuldades impostas pela pandemia trouxe à tona as dificuldades do ensino para uma grande parcela da população brasileira, demostrando a necessidade da formação de professores completar um contexto diverso e capaz de compreender que, em muitos espaços geográficos, a sala de aula, o docente e o discente em conjunto, presencialmente, são a única alternativa possível para a escolarização.
Estudos envolvendo a linguagem cartográfica e a viralização de conteúdo nas mídias sociais – Cartografia Viral – são recentes e apresentam muitos questionamentos, sendo um deles os mapas-meme. Nesse sentido, criou-se uma página no Instagram e no Twitter chamada @cartografiaviral para investigar essa temática. Os objetivos dessa pesquisa foram: (i) apresentar cinco assuntos que viralizaram entre 2020 e 2022 com memes que usam mapas ou conhecimentos cartográficos; e (ii) debater sobre dados de um concurso de mapas-meme produzido pela @cartografiaviral. A pesquisa é de cunho qualitativo e utilizou dados de buscas e estatísticas das redes mencionadas. Avaliando os memes, observa-se que conceitos cartográficos são necessários para a sua criação e interpretação, como escala/proporção, lateralidade, localização, tipos de visão, distância e conceitos da Cartografia Temática. Salienta-se que manipulações propositais ou equívocos nos memes dificultam a comunicação cartográfica e são passíveis de gerar fake news. Quanto ao concurso de memes, destaca-se a possibilidade de, com ele, atingir públicos diversos, pois um terço das contas alcançadas no Instagram não eram de seguidores da @cartografiaviral. Concordamos que o mapa-meme não possui rigor científico, porém defendemos que as possibilidades dessa linguagem em relação à Cartografia e ào Ensino de Geografia são vastas no âmbito acadêmico.
Pensar a formação docente mediante às vivências e a realidade escolar é fundamental para constituição do(a) professor(a). Nesse sentido, o objetivo do presente artigo foi apresentar as narrativas que embasaram a disciplina de Vivências Pedagógicas I (GCC 1085), do Curso de Geografia (Licenciatura Plena) da UFSM. A disciplina buscou identificar a existência de formas de organização de ensino e apresentar os diferentes contextos escolares, considerando a necessidade de ajustamento/adaptação das abordagens geográficas em diferentes níveis, sistemas de ensino, modalidades e contextos socioespaciais. Dessa forma, no que diz respeito à metodologia, apresentamos uma síntese de debates de aula, bem como entrevistas e questionários aplicados para docentes, com a intenção de refletir sobre suas práticas pedagógicas escolares e formação de professores. Através disso, concluímos que, mesmo em REDE, a disciplina colaborou com a formação dos(as) professores(as), para percebermos a importância do reconhecimento do outro na nossa formação, bem como da valorização das nossas trajetórias na produção de saberes profissionais docentes.
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