RESUMOObjetivo: descrever o perfil epidemiológico dos casos de Sífilis Congênita (SC) notificados em um município nordestino. Método: trata-se de um estudo do tipo seccional, de caráter descritivo, de todos os casos de sífilis congênita notificados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e pelo Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Apresentam-se os resultados em forma de tabelas. Resultados: identificaram-se 57 casos, com taxa anual média de incidência de SC de 6,72 casos por mil nascidos vivos (NV), entre 2011-2015, variando de 11,20/1000 NV em 2012 a 3,77/1000 NV em 2015. Registrou-se no período uma diminuição de 7,4% nos casos, porém, ainda ultrapassando a meta do Ministério da Saúde de incidência menor ou igual a 1/1000 NV. Conclusão: aponta-se, pelo estudo, a necessidade de melhorias na qualidade da assistência pré-natal, pois, mesmo havendo a diminuição na incidência da SC, os indicadores mostram valores distantes da meta. Descritores: Sífilis Congênita; Nascimento Vivo; Nascimento; Gravidez; Perfil de Saúde; Vigilância; Epidemiologia.ABSTRACT Objective: to describe the epidemiological profile of Congenital Syphilis (CS) cases reported in a Northeastern municipality. Method: this is a cross-sectional study of all cases of congenital syphilis reported by the SINAN and the SINASC. The results are presented in the form of tables. Results: 57 cases were identified, with a mean annual incidence rate of SC of 6.72 cases per thousand live births (LB), between 2011-2015, ranging from 11.20 / 1000 LB in 2012 to 3.77 / 1000 LB in 2015. A reduction of 7.4% in cases was recorded in the period, however, still exceeding the target of the Ministry of Health of incidence less than or equal to 1/1000 LB. Conclusion: the study points to the need for improvements in the quality of prenatal care, since even though there is a decrease in the incidence of CS, the indicators show values that are distant from the goal. Descriptors: Congenital syphilis; Live Birth; Birth; Pregnancy; Health Profile; Surveillance; Epidemiology.RESUMENObjetivo: describir el perfil epidemiológico de los casos de Sífilis Congénita (SC) notificados en un municipio nordestino. Método: se trata de un estudio del tipo seccional, de carácter descriptivo, de todos los casos de sífilis congénita notificados por el Sistema de Información de Agravios de Notificación (SINAN) y por el Sistema de Información sobre Nacidos Vivos (SINASC). Se presentan los resultados en forma de tablas. Resultados: se identificaron 57 casos, con una tasa anual media de incidencia de SC de 6,72 casos por mil nacidos vivos (NV), entre 2011-2015, variando de 11,20 / 1000 NV en 2012 a 3,77 / 1000 NV en el año En el período se redujo un 7,4% en los casos, pero superando la meta del Ministerio de Salud de incidencia menor o igual a 1/1000 NV. Conclusión: se señala, por el estudio, la necesidad de mejoras en la calidad de la asistencia prenatal, pues, aun habiendo la disminución en la incidencia de la SC, los indicadores muestran valores distantes de la meta. Descriptores: Sífilis Congénita; Nacimiento Vivo; Nacimiento; Embarazo; Perfil de Salud; Vigilancia; Epidemiología.
BackgroundBiological databases store data about laboratory experiments, together with semantic annotations, in order to support data aggregation and retrieval. The exact meaning of such annotations in the context of a database record is often ambiguous. We address this problem by grounding implicit and explicit database content in a formal-ontological framework.MethodsBy using a typical extract from the databases UniProt and Ensembl, annotated with content from GO, PR, ChEBI and NCBI Taxonomy, we created four ontological models (in OWL), which generate explicit, distinct interpretations under the BioTopLite2 (BTL2) upper-level ontology. The first three models interpret database entries as individuals (IND), defined classes (SUBC), and classes with dispositions (DISP), respectively; the fourth model (HYBR) is a combination of SUBC and DISP. For the evaluation of these four models, we consider (i) database content retrieval, using ontologies as query vocabulary; (ii) information completeness; and, (iii) DL complexity and decidability. The models were tested under these criteria against four competency questions (CQs).ResultsIND does not raise any ontological claim, besides asserting the existence of sample individuals and relations among them. Modelling patterns have to be created for each type of annotation referent. SUBC is interpreted regarding maximally fine-grained defined subclasses under the classes referred to by the data. DISP attempts to extract truly ontological statements from the database records, claiming the existence of dispositions. HYBR is a hybrid of SUBC and DISP and is more parsimonious regarding expressiveness and query answering complexity. For each of the four models, the four CQs were submitted as DL queries. This shows the ability to retrieve individuals with IND, and classes in SUBC and HYBR. DISP does not retrieve anything because the axioms with disposition are embedded in General Class Inclusion (GCI) statements.ConclusionAmbiguity of biological database content is addressed by a method that identifies implicit knowledge behind semantic annotations in biological databases and grounds it in an expressive upper-level ontology. The result is a seamless representation of database structure, content and annotations as OWL models.Electronic supplementary materialThe online version of this article (doi:10.1186/s13326-017-0127-z) contains supplementary material, which is available to authorized users.
Resumo A cooperação intergovernamental entre municípios de pequeno porte é operacionalizada por meio de consórcios de saúde, historicamente, no Sistema Único de Saúde (SUS). Tais iniciativas favoreceram a descentralização da saúde no contexto da municipalização. Entretanto, pouco se sabe sobre a sua implementação no processo de regionalização. Este estudo objetivou analisar as razões para a expansão dos consórcios intermunicipais de saúde conduzida pela autoridade sanitária estadual como um fenômeno político institucional novo na regionalização da saúde no SUS em Pernambuco. Trata-se de um estudo retrospectivo de caráter analítico com abordagem qualitativa. Realizaram-se quatro entrevistas semiestruturadas com gestores estaduais, as quais foram analisadas mediante técnica de método de condensação de significados proposta por Kvale. A Teoria das Representações Sociais guiou a análise dos dados. As razões para a indução do consorciamento intermunicipal foram: o fortalecimento da regionalização dos serviços de saúde; a ampliação de oferta e cogestão de serviços de saúde; a absorção de experiências exitosas e a necessidade da indução estadual das políticas regionais de saúde. Os consórcios se configuraram como uma possibilidade positiva na percepção dos gestores estaduais na regionalização de ações de saúde no estado; porém, estudos adicionais são necessários no que diz respeito ao impacto dos indicadores de saúde em escala regional.
A tuberculose se caracteriza como um grande desafio para a saúde pública do Brasil. Quando em concomitância com vírus da imunodeficiência humana é uma das principais causas de evolução rápida para óbito dos pacientes. Identificar o perfil clínico e epidemiológico e a prevalência de coinfecção tuberculose/ Vírus da Imunodeficiência Humana – VIH no Estado de Pernambuco. Trata-se de um estudo transversal descritivo, com abordagem quantitativa, realizado no Estado de Pernambuco, com 2.824 casos de coinfecção pelo vírus da imunodeficiência humana e pela tuberculose, através das fichas notificação de tuberculose do Sistema de Informação de Agravos e Notificação do Ministério da Saúde. Observou-se que 88% residiam na zona urbana e 68,5% eram do sexo masculino. Predominou-se a faixa etária de 20 a 40 anos (59,1%). Dentre os exames realizados, 28,9% dos casos apresentaram resultados positivos no exame de baciloscopia de escarro na 1ª amostra e na 2ª amostra (11,9%). A cultura de escarro não foi realizada em 85,5% dos casos. A coinfecção de tuberculose e VIH é um problema relevante em Pernambuco. O perfil predominante dos casos (homens, cor parda em idade economicamente ativa e na zona urbana) denota uma rapidez de ações focais de prevenção para esse grupo prioritariamente. Apesar dos programas de saúde pública existente e da antiguidade das doenças necessita-se de ações de controle de ambas.
O câncer de próstata é a neoplasia maligna de maior incidência entre os homens no Brasil. No curso da doença, surgem diversas possibilidades clínicas, levando à necessidade de internações hospitalares. O objetivo deste trabalho é caracterizar as internações por câncer de próstata (CAP) na 1a Regional de Saúde do estado de Pernambuco, no período de 2012 a 2016. Foi realizado um estudo epidemiológico do tipo quantitativo descritivo de caráter transversal. Os dados são do tipo secundário, coletados a partir do Sistema de Informação Hospitalar – SIH, através da interface de consulta Tabnet/PE. A população estudada foram todos os homens que se internaram por CAP na 1a Regional de Saúde de Pernambuco, no período de estudo. Entre 2012 e 2016, ocorreram 3.985 internações por CAP. Homens pardos (44,6%) e faixa etária de 50 a 79 anos (85%) foram os que mais internaram. A 1a Regional de Saúde foi responsável pela maior quantidade de internação (70,5%). A taxa de mortalidade no período foi de 8,5 (395 mortes). O valor total gasto foi de R$ 8.569.339,80 e o valor médio de internação foi de R$ 2.175,51. O Hospital do Câncer de Pernambuco – HCP e o Instituto Materno Infantil de Pernambuco – IMIP são os estabelecimentos que mais internaram pacientes no período (54,2%) juntos. A quantidade de internação e de óbitos se encontram em tendência de crescimento, assim como os gastos anuais. A busca tardia pelo diagnóstico e pelo tratamento são possíveis causas dessa elevação e pode ainda mais agravar esses números, se não houver nenhuma intervenção maior e mais institucionalizada em relação a prevenção do câncer de próstata no Estado.
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