Perfil epidemiológico da sífilis congênita

Silva, Isadora Maria Delmiro; Leal, Eliane Maria Medeiros; Pacheco, Hélder Freire; Souza, José Gilmar de; Silva, Filipe Santana da

doi:10.5205/1981-8963-v13i3a236252p604-613-2019

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“…En el presente estudio, se destaca la mayor incidencia de sífilis congénita entre los niños cuyas madres son jóvenes, en el rango de edad de 20 a 29 años, en concordancia con los hallazgos ya reportados en la literatura (3,10,16) . Esta franja de edad, que representa el punto álgido de la vida reproductiva de las mujeres, justifica el mayor número de casos notificados.…”

Section: Discussionunclassified

Distribuição espaço-temporal e fatores relacionados à sífilis congênita no nordeste brasileiro

et al. 2023

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Aim: To analyze the spatiotemporal dynamics and socioeconomic factors associated with the incidence of congenital syphilis in the Brazilian Northeast from 2008 to 2018. Method: An ecological study conducted on cases of congenital syphilis in the Northeast and notified in the Information System of Notifiable Diseases. Methods of temporal and spatial analysis were applied to identify trends and clusters of the disease as well as a model of linear regression to point out indicators related to congenital syphilis with a 5% significance level. Results: The incidence of congenital syphilis has significantly increased in all states of the Northeast (p<0.001), with higher indexes and clusters mostly in municipalities of the coast region. The variables associated with the incidence of congenital syphilis in the Northeast were: percentage of alive newborns with low birth weight (p<0.001), Human Development Index (p<0.001), income per capita (p<0.001), percentage of poor people (p<0.001), percentage of people with 18 years or more with complete basic education (p<0.001), and illiteracy rate (p<0.001). Conclusion: it was verified that incidence of congenital syphilis during the period analyzed and high indexes clusters in the coast of the Northeast coast. Objetivo: Analizar la dinámica espacio temporal y los factores socioeconómicos asociados a la incidencia de sífilis congénita en el Nordeste en el periodo de 2008 a 2018. Método: Estudio ecológico desarrollado con casos de sífilis congénita ocurridos en el Nordeste y notificados en el Sistema de Información de Enfermedades de Notificación. Se utilizaron métodos de análisis espacial y temporal para identificar tendencias y conglomerados de la enfermedad, así como un modelo de regresión lineal para señalar indicadores relacionados con la sífilis congénita, utilizando una significación del 5%. Resultados: La incidencia de sífilis congénita mostró un aumento significativo en todos los estados nordestinos ((p<0,001), con las mayores tasas y conglomerados localizados principalmente en los municipios del litoral de la región. Las variables asociadas a la incidencia de sífilis congénita en el Nordeste fueron: porcentaje de nacidos vivos con bajo peso al nacer (p<0,001), porcentaje de nacidos vivos con al menos siete consultas prenatales (p<;0,001), Índice de Desarrollo Humano (IDHM) (p<0,001), ingreso per cápita (p<0,001), porcentaje de pobres (p<0,001), porcentaje de personas de 18 años o más con educación primaria completa (p = 0,02) y tasa de analfabetismo (p<0,001). Conclusión: Hubo un aumento en la incidencia de sífilis congénita durante el período analizado y conglomerados de tasas altas en la costa de los estados nordestinos. Objetivo: Analisar a dinâmica espaço-temporal e os fatores socioeconômicos associados à incidência de sífilis congênita no Nordeste no período de 2008 a 2018. Método: Estudo ecológico desenvolvido com casos de sífilis congênita ocorridos no Nordeste e notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram empregados métodos de análises espacial e temporal para identificar a tendências e clusters da doença, bem como modelo de regressão linear para apontar indicadores relacionados à sífilis congênita empregando-se significância de 5%. Resultados: A incidência de sífilis congênita apresentou crescimento significativo em todos os estados nordestinos (p<0,001), com as maiores taxas e clusters localizados prioritariamente em municípios ao longo do litoral da região. As variáveis associadas à incidência de sífilis congênita no Nordeste foram: percentual de nascidos vivos com baixo peso ao nascer (p<0,001), percentual de nascidos vivos com pelo menos sete consultas de pré-natal (p<0,001), Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM)(p<0,001), renda per capita (p<0,001), percentual de pessoas pobres (p<0,001), percentual de pessoas de 18 anos ou mais de idade com ensino fundamental completo (p = 0,02) e taxa de analfabetismo (p<0,001). Conclusão: Verificou-se um crescimento na incidência de sífilis congênita ao longo do período analisado e clusters de altas taxas no litoral dos estados nordestinos.

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Section: Discussionunclassified

Distribuição espaço-temporal e fatores relacionados à sífilis congênita no nordeste brasileiro

et al. 2023

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“…O percentual médio de óbitos fetais associados a sífilis congênita evidenciados no Município do Recife, nos dois quinquênios investigados (6,05%), foi superior ao encontrado em outros estudos nos Municípios de Belo Horizonte (3,4%) 20 , Palmas (5,9%) 21 , Caxias (5,6%) 22 , e Maringá (3,4%) 23 , todos realizados a partir de dados do SINAN. A incidência de sífilis congênita evidenciada por pesquisa realizada em Recife 24 foi superior aos coeficientes regional e nacional 4 bem como os encontrados em outras capitais brasileiras do Nordeste 25 , Norte 21 e Sul 23 , o que pode explicar o percentual mais elevado de óbitos fetais apresentado pelo município em relação a outras localidades do país.…”

Section: Discussionunclassified

Análise espacial da mortalidade fetal por sífilis congênita no Município do Recife-PE-Brasil entre 2007 e 2016

Ramos

Carneiro

Oliveira³

et al. 2022

Esc. Anna Nery

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Resumo Objetivo analisar a distribuição espacial da mortalidade fetal por sífilis congênita entre os bairros do Município do Recife-PE. Método estudo ecológico, realizado a partir do indicador epidemiológico taxa de mortalidade fetal por sífilis congênita, agregado ao nível dos bairros, em dois quinquênios: 2007 a 2011 e 2012 a 2016. O padrão de autocorrelação espacial foi determinado pelos Índices de Moran Global e Local, com significância estatística inferior a 5% e representado em mapas BoxMap e MoranMap que apontaram as áreas com taxas altas, baixas e em transição epidemiológica e os clusters de maior interesse epidemiológico. Resultados foram notificados 208 óbitos fetais. O Índice Global de Moran evidenciou autocorrelação espacial positiva em grau razoável, no primeiro quinquênio (I = 0,351 e p-valor = 0,01) e, em grau fraco, no segundo quinquênio (I = 0,189 e p-valor = 0,02). Os Distritos Sanitários I e VII obtiveram os maiores percentuais de bairros que formaram o cluster de altas taxas do indicador com 63,3% e 38,4% no primeiro e segundo quinquênios, respectivamente. Conclusões e implicações para a Prática a análise espacial apontou as áreas críticas para ocorrência do indicador, podendo contribuir para o investimento nas áreas prioritárias de prevenção da transmissão vertical da sífilis.

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“…A dificuldade de estabelecer parcerias no território para a realização de ações preventivas (Eixo 7) se relaciona com a desvinculação ou afastamento do contexto ideal da equipe de saúde da Atenção Básica. Estabelecer parcerias implica vínculo, resolutividade, longitudinalidade e coordenação do cuidado (Silva & Rodrigues, 2018). Medidas profiláticas de caráter educativo/informativo têm sido enfatizadas para reduzir os casos de sífilis no Brasil, como a organização de "Dias D", distribuição de folderes/panfletos, propagandas veiculadas em rádios e programas de televisão estimulando o uso de preservativos (Pinto, Oliveira, Suto, Pinto, & Nobre, 2021).…”

Section: Discussionunclassified

O enfrentamento da sífilis em Vitória (ES) 2016-2019: avaliação qualitativa para a gestão pública

Barcelos

Lima

Bof

et al. 2022

RSD

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A sífilis continua sendo um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Vitória, a capital do Espírito Santo, reformulou seu plano de enfrentamento a essa doença desde 2016. Objetivo: Descrever as facilidades, dificuldades e contribuições das ações desenvolvidas no plano de enfrentamento da sífilis no município de Vitória (ES), relativas ao quadriênio 2016-2019, na percepção dos profissionais de saúde e dos gestores. Método: Estudo de avaliação para a gestão, de caráter descritivo e abordagem qualitativa. Foram realizados dois grupos focais com 11 gestores e 87 entrevistas semiestruturadas com profissionais de saúde, sendo 29 médicos, 29 enfermeiros e 29 referências da sífilis, a partir de um roteiro que abordou os oito eixos do Plano de Enfrentamento Vitória contra a Sífilis, com três perguntas avaliativas de cada eixo. Roteiros idênticos para todos os participantes com 24 perguntas avaliativas foram aplicados e processados por meio da análise lexical do conteúdo. As falas do grupo focal e as entrevistas foram gravadas e transcritas literalmente, por meio do aplicativo Voice Noteped Speech to Test, disponível no site https://dictation.io/speech. Realizou-se a análise pelo Programa Iramuteq, que permitiu a organização das categorias de análise. Resultados: As principais facilidades foram: a disponibilidade de teste rápido na demanda espontânea e suspeita de gravidez; e a disponibilidade de insumos de prevenção. As principais dificuldades: a insuficiência de recursos humanos (RH) em relação à demanda de trabalho; a defasagem de pediatras na rede; e o preenchimento das informações pelos profissionais no prontuário eletrônico. Dentre as principais contribuições citam-se: acompanhamento do pré-natal com consultas e aumento de testes; a informação dos resultados do exame VDRL pelo laboratório para todas as unidades; e a diminuição da disseminação da doença. Conclusão: As facilidades, dificuldades e contribuições identificadas subsidiarão os gestores na definição de ações de melhoria no enfrentamento da sífilis.

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Perfil epidemiológico da sífilis congênita

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Distribuição espaço-temporal e fatores relacionados à sífilis congênita no nordeste brasileiro

Distribuição espaço-temporal e fatores relacionados à sífilis congênita no nordeste brasileiro

Análise espacial da mortalidade fetal por sífilis congênita no Município do Recife-PE-Brasil entre 2007 e 2016

O enfrentamento da sífilis em Vitória (ES) 2016-2019: avaliação qualitativa para a gestão pública

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