Resumo A revisão de literatura sobre o teletrabalho - modalidade em que o trabalho é realizado remotamente, por meio de tecnologias de informação e comunicação (TIC) - indica diversas e díspares compreensões acerca desse tema. Apresentamos achados de pesquisa sobre essa modalidade, tratando das principais maneiras como tem sido aplicada na prática e das diferentes leituras da produção acadêmica. A partir dos resultados levantados, verifica-se a não unidade das conclusões: há desde entendimentos otimistas, que propagam apenas os supostos benefícios do teletrabalho, até leituras que o consideram um modo moderno de exploração dos trabalhadores. Verifica-se que o teletrabalho é uma tendência no atual cenário do mundo do trabalho. Se, por um lado, propagam-se os benefícios às empresas, aos trabalhadores e à sociedade, por outro, também existe uma série de riscos envolvidos, dizendo respeito, principalmente, à individualização do trabalho - que pode acarretar o isolamento social, profissional e político dos trabalhadores.
O presente artigo argumenta sobre a importância de políticas de Saúde e Segurança Públicas que sustentem programas voltados à saúde do trabalhador na Brigada Militar. Aborda, mais especificamente, a necessidade de ações preventivas e promotoras de saúde mental nesse âmbito.
The present article deals with the importance of public health and safety policies that sustain programs turned to the worker’s health in the military police. More specifically, it exposes the necessity of preventive actions and mental health promoters in this ambit
Esta tese aborda dois temas centrais imagem e subjetivação, os quais desdobram-se em três outros temas transversos: trabalho, que ganha a cena nesta tese enquanto atividade, clínica, a qual pensamos por entre as formulações da Clínica da Atividade e procedimentos de Crítica e Clínica e tecnologias digitais de imagem, em seus potenciais de estetização de si e do trabalho. Situada em uma Casa Albergue Feminino, destinada a mulheres que cumprem pena em regime semi-aberto, a pesquisa teve como objetivo geral a criação de um campo de experimentação da atividade prisio- nal pelo emprego de recursos tecnológicos de videografia digital junto a trabalhadoras agentes do sistema penitenciário. Assim, o eixo da tese consiste no dispositivo que propusemos para disparar uma análise das situações de trabalho na prisão, o qual intitulamos Tenco-Poético de Análise da Atividade, para fins de confrontação com situações do trabalho na prisão por meio do uso de câ- mera de vídeo e de computadores para edição de imagens. Exploramos, então, as peculiaridades da atividade de produção de imagens sobre o trabalho prisional ressaltando as imbricações entre ver, pensar e falar visando suas potencialidades para deflagrar um processo de pensamento por imagens acerca da atividade de trabalho, o que caracteriza uma vertente metodológica no percur- so desta tese. Dedicamo-nos ainda, uma vertente teórica, pela qual operamos um tensionamento conceitual visando abrir veredas no que se refere à construção de possibilidades para uma Clínica do Trabalho valendo-se das ferramentas analíticas da Filosofia da Diferença, da Ergologia e da Clí- nica da Atividade, que enfatize a afirmação do que está em vias de diferir no plano do pensamento no curso das atividades de trabalho, enlaçando os planos dos fazeres profissionais, das tramas institucionais e da subjetivação. Buscando uma espécie de expansão do poder de ver que, as cenas produzidas pelas agentes com o uso da câmera e do software de edição, dão o testemunho de um processo pelo qual o pensamento sobre a atividade prisional foi acionado pelo próprio dispositivo imagético.
Este artigo aborda aspectos desenvolvidos em nossa tese de doutorado. Seus temas centrais são imagem e subjetivação, que se desdobram em outros três, de forma transversa: trabalho, que ganha a cena como atividade, clínica, considerada por entre as formulações da clínica da atividade e dos procedimentos de crítica e clínica, e tecnologias digitais de imagem, em seus potenciais de estetização de si mesmo e do trabalho. Situada em uma casa destinada a mulheres que cumprem pena em regime semiaberto, a pesquisa teve como objetivo geral a criação de um campo de experimentação da atividade prisional pelo emprego de recursos tecnológicos de videografia digital junto a trabalhadoras agentes do sistema penitenciário. Exploramos as peculiaridades da atividade de produção de imagens sobre o trabalho prisional, o que caracteriza uma vertente metodológica em nosso percurso de pesquisa. Dedicamo-nos, ainda, a uma vertente teórica pela qual operamos um tensionamento conceitual visando a abrir veredas no que se refere à construção de possibilidades para uma clínica do trabalho valendo-nos das ferramentas analíticas da Filosofia da Diferença, da Ergologia e da Clínica da Atividade, enlaçando, assim, os planos dos fazeres profissionais, das tramas institucionais e da subjetivação.
ResumoEste artigo discute modos de pesquisar a partir da máxima "transformar para conhecer", tal como propõem os socioanalistas. Aborda-se as derivações da pesquisa-intervenção considerando produções que tratam de sua gênese teórica e social na França e suas atualizações no Brasil, tratando de estratégias de produção de conhecimento forjadas no bojo das discussões relativas aos modos de fazer ciência no campo social. A partir daí, são tematizadas três séries/modulações de fazer pesquisa: pesquisar-agir; pesquisarintervir; pesquisar-interferir. Palavras-chave:Pesquisa-Intervenção; Pesquisa-Ação; Pesquisa-Intercessão. AbstractThis essay examines modes of research summarized in the adage "transform to cognize", as the socio-analytical approach proposes. We examine the developments of the intervention research through the consideration of materials that address their social and theoretical genesis in France and their reenactments in Brazil, dealing with knowledge production strategies forged in the midst of the debates concerning the different modes of making science in the social field. Then are themed three series/modulations of the making of research: search-act; search-intervene; search-interfere. ResumenEste artículo discute modos de investigar a partir de la máxima "transformar para conocer", tal como proponen los socioanalistas. Se abordan las derivaciones de la investigación-intervención considerando producciones que tratan de su génesis teórica y social en Francia y sus atualizaciones en Brasil, tratando de estrategias de producción de conocimientos forjadas en la capacidad de las discuciones relativas a los modos de hacer ciencia en el campo social. De ahí, son tematizadas tres series/modulaciones de hacer investigación: investigar-actuar; investigar-intervenir; investigar-interferir.Palabras clave: Investigación-Intervención; Investigación-Acción; Investigación-Intercesión. Um início entre ações, intervenções e intercessõesNa construção deste texto, lembranças evocam o incômodo com a enunciação "pesquisa-intervenção", dadas as condições históricas de sua emergência em solo brasileiro no auge da ditadura militar, um processo político que marcou a história na América Latina, produziu resistências e marcou vidas em Deleuze (1997, p. 157)
RESUMOEste texto problematiza os impasses contemporâneos da produção capitalista e indica uma nova imagem para o trabalho, a partir das refl exões sobre o processo de gestão e sobre as formas de acoplamento de conjuntos de tecnicidade, com sua conseqüente maquínica de subjetivação. Com Simondon, propomos restituir às chamadas tecnologias duras um lugar no pensamento, recriando possibilidades de novas formas de relação homem-máquina. Com Negri e Hardt, discutimos o processo de gestão baseados no conceito de multidão, que aponta para o poder transformador de uma rede alicerçada em novas tecnologias de relacionamento, como um espaço de trabalho móvel, fl exível e não-hierárquico. Palavras-chave: tecnologia; relação homem-máquina; redes; subjetivação; gestão do trabalho. Psicóloga, Doutora em Educação/UFRGS -Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Docente nos programas de pós- ABSTRACTThis text renders problematic of contemporary impasses of capitalist production and indicates a new image of work, from the refl exions about management process and about the ways of joining of technicalty conjuncts, with its consequent machinery of subjetivation. With Simondon, we propose restitute the so called hard technologies in a place on thought, recreating possibilities of new ways of relationship man-machine. With Negri e Hardt, We debate the process of management based in the concept of multitude that points to the changing power of a net founded on new technologies of relationship, as a movable work space, fl exible and not hierarchical.
RESuMOO artigo discute a temática das prisões, da imagem e da subjetividade. Pensando na direção das análises foucaultianas de que as prisões estão estabelecidas nos mais ínfimos espaços da vida cotidiana pelas práticas disciplinares e por jogos de visibilidade e enunciabilidade, pergunta-se: como a experimentação de produção de imagens digitais a respeito do trabalho na prisão, por parte de trabalhadores penitenciários, pode criar um plano perturbador das tecnologias prisionais já estabelecidas, introduzindo dissonâncias nas enunciabilidades e nas visibilidades que atravessam a prisão?Palavras-chave: prisões; imagem; subjetividade. RESuMENEl artículo discute la temática de las prisiones, de la imagen y de la subjetividad. Pensando hacia los análisis foucaultianos de que las prisiones están establecidas en los más ínfimos espacios de la vida cotidiana por las prácticas disciplinarias y por juegos de visibilidad y enunciabilidad, se pregunta: como la experimentación de producción de imágenes digitales respecto al trabajo en la prisión, por parte de trabajadores carcelarios, puede crear un plan perturbador de las tecnologías carcelarias ya establecidas, introduciendo disonancias en las enunciabilidades y en las visibilidades que atraviesan la prisión?Palabras clave: prisiones; imagen; subjetividad. AbSTRAcTThis article discusses the subject of prisons, regarding the image and the subjectivity. Taking into account Foucault's analyses according to which the prisons are established in the nadirs of everyday life through disciplinary practices and games of visibility and enunciability, we ask ourselves: How can the experimentation with the production of digital images in regard to the work in the prison, in particular that of prison officers, create a perturbing plan of the current prison technologies, leading to dissonances in the enunciabilities and the visibilities that traverse the prison?
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