RESUMOO mercado de trabalho é marcado por elevadas desigualdades salariais entre homens e mulheres. Partindo desse contexto, o objetivo desta pesquisa é explicar as diferenças salariais existentes no mercado de trabalho do estado de Santa Catarina nos anos 2000, 2007 e 2014 com base nas teorias que buscam explicar as desigualdades salariais. Para esta finalidade, serão estimadas equações Mincerianas de salários e utilizado o método de decomposição de rendimentos de Oaxaca-Blinder. Os dados utilizados na pesquisa são provenientes da RAIS. Os principais resultados revelaram que as diferenças salariais, em termos percentuais, entre homens e mulheres, diminuíram no período analisado no estado. No mesmo sentido, a discriminação salarial contra as mulheres também diminuiu no período, sendo, no entanto, o principal componente a explicar as diferenças salariais entre homens e mulheres. Dessa forma, sugere-se a necessidade de que se desenvolvam políticas voltadas ao combate da discriminação no mercado de trabalho, buscando, assim, diminuir as desigualdades salariais.Palavras-chave: Capital Humano. Desenvolvimento Regional. Discriminação. Segmentação. ANALYSIS OF SALARY INEQUALITIES BETWEEN MEN AND WOMEN IN THE MARKET OF WORK OF SANTA CATARINA ABSTRACTThe labor market is marked by high pay inequalities between men and women. From this context, the objective of this research is to explain the wage differences existing in the labor market of the state of Santa Catarina in the years 2000, 2007 and 2014 based on theories that seek to explain wage inequalities. For this purpose, Mincerian wage equations will be estimated and the Oaxaca-Blinder yield decomposition method will be used. The data used in the survey come from RAIS. The main results revealed that the wage differences, in percentage terms, between men and women, decreased in the period analyzed in the state. Similarly, wage discrimination against women also declined in the period, but it is the main component of wage differentials between men and women. Thus, it is suggested that policies aimed at combating discrimination in the labor market should be developed, thus seeking to reduce wage inequalities.
<p>Nas últimas décadas, o Brasil vem passando por transformações em seu mercado de trabalho que culminaram com a maior participação feminina em todos os setores produtivos. No entanto, ainda é observada uma diferença salarial entre homens e mulheres, que pode ser fruto de diferenças nos atributos produtivos entre os gêneros ou pode indicar um favorecimento salarial ao gênero masculino. Por isso, este trabalho tem por objetivo verificar se a existência de diferença salarial entre homens e mulheres na indústria de transformação do estado de Santa Catarina pode ser atribuída à discriminação. Para esta finalidade utilizou-se o método de decomposição de rendimentos de Oaxaca-Blinder. Este tema se torna relevante na medida em que busca conhecer as características do mercado de trabalho catarinense, uma vez que existem poucos estudos sobre este assunto no Estado. Os dados usados no trabalho são provenientes da RAIS – Relação Anual de Informações Sociais, o que torna a pesquisa diferenciada, uma vez que os trabalhos sobre discriminação utilizam, na maioria das vezes, dados da PNAD. Os resultados obtidos sugerem que existe diferença salarial a favor dos homens e a maior parte desta diferença é atribuída a fatores não explicados pelos atributos dos trabalhadores que pode indicar a existência de discriminação nesses setores.</p>
Pobreza e desenvolvimento socioeconômico caminham em direções opostas, quanto maior é a taxa de pobreza de uma população, menor é o nível de desenvolvimento socioeconômico. Neste trabalho procura-se definir pobreza de modo a captar vulnerabilidades. O objetivo do presente trabalho é criar um indicador de pobreza multidimensional para as regiões metropolitanas do Brasil para o ano de 2011, utilizando os dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e, como metodologia, a Teoria Fuzzy Sets (TFS). A pobreza é dividida em três dimensões: renda, escolaridade e infraestrutura domiciliar, sendo que a escolaridade foi a que apresentou maior número de pobres, seguida pela renda e pela infraestrutura, nessa ordem. As regiões metropolitanas mais pobres estão localizadas no Norte e Nordeste brasileiro, respaldando as informações do Censo Demográfico 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de que 60% dos pobres do Brasil moravam na Região Nordeste naquele ano.
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