O objetivo deste estudo foi avaliar a aplicabilidade da escala de escala de Coelho (EC) e determinar a sua adequação à realidade observada nas famílias acompanhadas pela Unidade de Saúde Maria Rangel Passos (USFMRP) no município de Vitória (ES). Trata-se de um estudo exploratório-descritivo de corte transversal, desenvolvido na região de saúde da Grande Maruípe. A princípio, foi feita a classificação das famílias segundo a EC e os resultados foram apresentados a um grupo de discussão, que propôs mudanças e possíveis alterações na EC, sendo a nova ferramenta denominada como "critério UFES". Para verificar a aplicabilidade desse instrumento e realizar uma comparação com os resultados obtidos da classificação pela EC, foram selecionadas, de forma aleatória, e visitadas, inclusive pelo ACS, trinta famílias atendidas na USFMRP. Esta nova escala permitiu identificar um maior número de famílias de risco mínimo e orientar as diversas ações que são realizadas no cotidiano de uma Unidade de Saúde, com o objetivo de definir prioridades e reorientar as práticas exercidas pelos profissionais rumo à consolidação de uma assistência mais equânime e integral, centrada no atendimento das reais necessidades sociais em saúde das famílias atendidas no âmbito da Estratégia de Saúde da Família.
Para que qualquer pesquisa possa progredir e ser devidamente concluída, se faz necessário um número considerável de colaboradores para as diversas tarefas relacionadas. Posso dizer que, em meu trajeto, tive a felicidade de colecioná-los e, ainda que não caibam, aqui, todas as pessoas que me ajudaram, gostaria de destacar algumas delas. Inicio meus agradecimentos ao meu orientador, Eduardo Vicente, que além de comprar propostas malucas-como mudar o tema da pesquisa depois de um ano de curso-, ter me acompanhado na pesquisa e na incursão no universo da docência, também se demonstrou um grande amigo em momentos difíceis nestes quase três anos. Muito obrigada, Edu! Sem o apoio dos funcionários do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão, esta pesquisa teria sido muito muito mais difícil e, talvez, não tivesse atingido os objetivos da proposta. Quero deixar registrado aqui minha enorme gratidão ao Douglas Giudice, Guido Agovino,
A padronização dos medicamentos em hospitais é um processo de escolha baseado em critérios epidemiológicos, técnicos e econômicos, estabelecidos por uma Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT). Entretanto, nem sempre o elenco dos medicamentos padronizados é suficiente para atender demandas excepcionais, por isso, é importante dispor de um método que assegure o uso de medicamentos não padronizados. O presente trabalho trata de um estudo descritivo, retrospectivo caracterizado como exploratório e realizado através da análise de 153 formulários de solicitações de medicamentos não padronizados enviados ao setor de farmácia do Hospital Universitário no período de agosto a 31 de dezembro de 2018. Os dados coletados foram analisados no programa Excel. Foram analisados 153 formulários de solicitações de medicamentos não padronizados, com uma média aproximada de 30 solicitações/mês e um total de 72 medicamentos diferentes. O medicamento alprazolam (1mg) comprimido com 11 (7,19%) solicitações é um candidato à inclusão na lista de padronização. A maioria dos pedidos 110 (71,9%), foram atendidos. Outras 13 (8,50%) solicitações sofreram intervenções pelos farmacêuticos. A Clínica Médica que atende um público heterogêneo e com patologias diversas foi a clínica que mais solicitou medicamentos não padronizados (37,25%). Com a elaboração de uma lista de medicamentos não padronizados é possível revisar a padronização e sugerir a inclusão de novos medicamentos. Também se concluiu que o farmacêutico possui ação relevante na análise destas solicitações porque garante o uso racional dos medicamentos e o gerenciamento de novas aquisições, dentro do orçamento do hospital.
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