ReSumOObjetivo: descrever e relacionar a prática, participação, conhecimento e motivos de não-participação em relação às modalidades oferecidas pelos programas públicos de exercício físico ou esporte aos idosos jovens e longevos. métodos: análise secundária de resultados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Foram analisadas as frequências das respostas às questões P34 (prática de exercício físico ou esporte), P47 (conhecimento de algum programa público de exercício físico ou esporte), P48 (participação nesses programas), P49 (motivo de não participar desses programas) e P36 (exercício físico ou esporte que pratica com mais frequência) entre duas faixas etárias: idosos jovens (de 60 a 79 anos) e longevos (80 anos ou mais). O teste do qui-quadrado foi usado para verificar a distribuição das frequências considerando p<0,05. Resultados: O estudo teve 9,679 idosos jovens e 1,498 idosos longevos. 78,9% dos idosos brasileiros não praticam exercício físico com diferenças significativas entre idosos jovens (77,3%) e longevos (89,3%). além disso 81,6% não conhecem a existência de programas e dos que conhecem a grande maioria não participa, 82,6%. O motivo mais frequente de não-participação foi a falta de interesse (39%) e a caminhada é a modalidade mais atrativa 58,4%. Conclusões: O estudo revela uma baixa adesão dos idosos à prática de exercício físico ou esporte. Os indicadores mostram uma necessidade de ampliar a divulgação e diversificar os programas públicos de estímulo à prática do exercício físico ou esporte. São encorajados novos estudos sobre os mecanismos de comunicação utilizados na rede pública para divulgação desses programas.Palavras-chave: Idoso; Idoso longevo; Exercício físico ou esporte; Programas públicos; Saúde Pública. ABStRACtObjective: describe and relate the practice, participation, knowledge and reason of non-participation in programs of exercise or sport offered by government programs to old-adult and the oldest old. methods: secondary analysis of results of the Brazilian 2013 National Health Survey. We analyzed the frequency of responses to the questions P34 (physical exercise or sport), P47 (knowledge of a public program of physical exercise or sport), P48 (participation in these programs), P49 (reason not to participate in these programs) and P36 (physical exercise or sport that practices more often) in two age groups: old-adult (60 to 79 years) and oldest old (80 or more). The chi-square statistical test was used to verify the distribution considering p<0.05. Results: The study had 9,679 young elderly and 1,498 oldest old. Most Brazilians older-adult 78,9% did not exercise with significant differences between old-adult (77,3%) and oldest old (89,3%). Furthermore, 81,6% did not know the existence of public programs and those who know the vast majority did not participate, 82,6%. The most common reason for non-participation was the lack of interest (39%) and walking is the modality more attractive 58,4%. Conclusions: The study reveals a low compliance of the older-adult in physical exercise or sp...
Objectives: This article aims to verify the agreement between the standard method to determine the heart rate achieved in the ventilatory threshold 1 in the cardiopulmonary exercise testing (VT1) and the mathematical models with exercise intensities suggested by the literature in order to check the most precise for fibromyalgia (FM) patients. Methods: Seventeen women with FM were included in this study. The VT1 was used as the standard method to compare four mathematical models applied in the literature to calculate the exercise intensity in FM patients: the well-known “220 − age” at 76%, Tanaka predictive equation “208 − 0.7 × age” at 76%, the FM model HRMax “209 – 0.85 × age” at 76%, and Karvonen Formula at 60%. Bland–Altman analysis and correlation analyses were used to explore agreement and correlation between the standard method and the mathematical models. Results: Significant correlations between the heart rate at the VT1 and the four mathematical estimation models were observed. However, the Bland-Altman analysis only showed agreement between VT1 and “220 − age” (bias = −114.83 + 0.868 × x; 95% LOA = −114.83 + 0.868 × x + 1.96 × 7.46 to −114.83 + 0.868 × x − 1.96 × 7.46, where x is the average between the heart rate obtained in the CPET at VT1 and “220 − age”, in this case 129.15; p = 0.519) and “209 − 0.85 × age”(bias = −129.58 + 1.024 × x; 95% LOA = −129.58 + 1.024 × x + 1.96 × 6.619 to −129.58 + 1.024 × x − 1.96 × 6.619, where x is the average between the heart rate obtained in the CPET at VT1 and “209 − 0.85 × age”, in this case 127.30; p = 0.403). Conclusions: The well-known predictive equation “220 − age” and the FM model HRMax (“209 − 0.85 × age”) showed agreement with the standard method (VT1), revealing that it is a precise model to calculate the exercise intensity in sedentary FM patients. However, proportional bias has been detected in all the mathematical models, with a higher heart rate obtained in CPET than obtained in the mathematical model. The chronotropic incompetence observed in people with FM (inability to increase heart rate with increasing exercise intensities) could explain why methods that tend to underestimate the HRmax in the general population fit better in this population.
OBJECTIVES: To characterize: i) the role of physical education in the elderly population; ii) the programs and physical exercise proposals that have been used in Brazil in the last 10 years; and iii) the perspectives of physical education in the elderly population. DESIGN: Literature review and abstracts of Annals since 2007 conducted in PubMed, MEDLINE, SciELO and Scholar-Google databases through the following descriptors: physical exercise, physical education, life expectancy, years of a healthy life, among others. Books with scientific content were also consulted. Afterward, a critical analysis was performed on the studies found in descriptive text. CONCLUSION: Physical education has recognized relevance in aging, and new perspectives are established in the political and social empowerment in health promotion in the elderly. Physical activity programs need to widen opportunities and evidence of effectiveness/effectiveness results.
INTRODUÇÃO: Estudos demonstram que o método Pilates (MP) é capaz de melhorar o equilíbrio postural, embora não se saiba se as variações de administração dos exercícios do método alteram a sua eficácia. OBJETIVO: Avaliar se a prática de exercícios derivados do MP contemporâneo em posição ortostática promove maior benefício sobre o equilíbrio de idosas quando comparada à prática de exercícios do referido método com menor volume de treinamento na posição ortostática. MÉTODO: Ensaio clínico, controlado e randomizado. Um total de 36 idosas participaram do estudo e assinaram o TCLE. As participantes foram randomizadas em grupo experimental (MP com ênfase na postura ortostática) ou grupo controle (MP com menor volume de treinamento em posição ortostática). Os protocolos de exercícios foram administrados por 12 semanas (2 sessões semanais de 50 min cada). As idosas foram avaliadas nos momentos pré e pós-intervenção. O desfecho principal do estudo foi o equilíbrio dinâmico, avaliado pelo Teste do Timed Up and Go (simples e em dupla tarefa cognitivo-motora), Escala de Equilíbrio de BERG e Teste do Alcance Funcional. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da PUCRS (099196/2017) e registrado na plataforma ClinicalTrials.Gov (NCT03526757). RESULTADOS: Para a análise inferencial, optou-se pela abordagem por intenção de tratar, haja vista que foram estudados desfechos de eficácia da terapia concorrente em detrimento da intervenção convencional. A ANOVA de medidas repetidas, com ajuste para a variável de confusão número de medicamentos contínuos em uso, revelou uma ausência de efeitos benéficos para ambos os grupos estudados. Observa-se, ainda, que os grupos, controle e intervenção, realizaram apenas 70,33% e 72,20% das sessões programadas, respectivamente. Apenas 16,6% das idosas realizaram todas as 24 sessões propostas e 22,22% completaram menos de 12 sessões. A taxa de não-retenção foi de 27,77%. CONCLUSÃO: O MP não proporcionou benefícios no equilíbrio das idosas estudadas, o que provavelmente ocorreu dado ao excesso de faltas e consequente perda do princípio de continuidade do treinamento físico. Os resultados alertam para a necessidade de conscientizar o idoso sobre o risco de não benefício do MP em um cenário de vida real, onde as faltas são um problema frequente.
Introdução: A correta ativação da musculatura estabilizadora do tronco é essencial em diversas situações, inclusive prevenção e tratamento de lombalgias. A ativação adequada desses músculos é um princípio do Método Pilates, porém nem todos os efeitos das variações dos exercícios estão descritos da literatura. Objetivo: comparar a atividade elétrica de músculos do power house (reto abdominal, oblíquo externo, oblíquo interno/transverso abdominal e multífido) durante a execução do exercício Leg Circles no aparelho Cadillac com mola alta e com mola baixa. Métodos: Foram selecionadas 10 instrutoras de Pilates, 30 anos (±5), 58 Kg (±7), estatura 163 cm (±7) que foram submetidas a testes de contrações isométricas voluntárias máximas, e logo após, à realização do Leg Circles no Cadillac com a mola alta e baixa. Foi coletada a atividade elétrica dos músculos reto abdominal, oblíquo interno/transverso abdominal, oblíquo externo e multífido. Resultados: A ativação do oblíquo interno foi maior na mola alta (p=0,002), assim como a ativação do multífido (p=0,042). Já o oblíquo externo foi mais ativado na mola baixa (p=0,001). O reto abdominal não variou sua ativação (p=0,375). Conclusão: A mola alta pode ser acatada como a posição mais adequada para ativar a musculatura profunda do tronco, visto que nesta situação houve maior ativação do multífido e do oblíquo interno/transverso abdominal, somados à menor ativação do oblíquo externo e a baixa ativação no reto abdominal encontrados na situação com mola alta. ABSTRACT. Leg circles on Cadillac: effect of different spring positions on the activation of stabilizers in the trunk. Background: The correct activation of the trunk stabilizing muscles is essential in several situations, including prevention and treatment of low back pain. Proper activation of these muscles is a principle of the Pilates Method, but not all the effects of exercise variations are described in the literature. Objective: compare the electric activity of power house muscles (rectus abdominis, external oblique, internal oblique/transverse abdominal and multifidus) during the execution of the Leg Circles exercise with high spring and low spring in Cadillac apparatus. Methods: Ten Pilates instructors were selected, with 30 years (±5), 58 kg (±7), 163 cm (±7) who underwent maximum voluntary isometric contraction tests before the execution of the Leg Circles on the Cadillac, with high and low spring. The electrical activity of the rectus abdominis, internal oblique/transverso abdominal, external oblique and multifidus muscles was collected. Results: The internal oblique (p=0,002) and the multifidus (p=0,042) activations were greater on the high spring. However, the external oblique showed a higher activation on the lower spring (p = 0.001). The abdominal rectus did not change its activation = 0.375). Conclusion: The high spring can be considered as the most suitable position to ac-tivate the deep musculature of the trunk, since the greater activation of the multifidus and of the internal oblique/transverse abdominal, together with the lower activation of the external oblique and the low acti-vation in the rectus abdominus found in the high spring situation.
INTRODUÇÃO: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma doença caracterizada pelo comprometimento funcional do cérebro, podendo ser dividido em AVC isquêmico e hemorrágico. As doenças cerebrovasculares podem gerar consequências, entre elas o déficit nas funções motoras, sensoriais, cognitivas, comunicativas e emocionais. A paralisia/paresia é o déficit mais comum relacionado às funções motoras e ocorre, tipicamente, na região contralateral a área cerebral afetada. Assim, os pacientes podem ser afetados por transtornos emocionais, além de prejudicar a sua capacidade de realizar as suas atividades básicas e instrumentais de vida diária. A auto percepção funcional é um importante mediador do processo de adaptação pós-AVC. Porém, poucos estudos buscam mensurar as restrições de participação percebidas pelo indivíduo em seu processo de reabilitação. O The Stroke Self-Efficacy Questionnaire (SSEQ) é um excelente instrumento para avaliar o grau de confiança do indivíduo frente à diversas atividades de sua rotina diária, e ainda não foi validado transculturalmente para a língua portuguesa, impossibilitando que os profissionais do nosso país possam utilizá-lo para melhor traçar os objetivos da reabilitação. OBJETIVO:Adaptar transculturalmente, examinar a consistência interna e a convergência de desempenho de uma versão brasileira do SSEQ. MATERIAL E MÉTODOS: Tradução e adaptação transcultural por meio do método de Beaton. A consistência interna foi aferida por meio do alfa de Cronbach e a avaliação convergente comparando a SSEQ versão brasileira com os resultados dos Índices de Barthel, Franchay e Questionário de Qualidade de vida pós-AVC (QoL pós-AVC). RESULTADOS: Neste estudo, 12 indivíduos foram avaliados. O SSEQ versão brasileira atingiu uma consistência interna substancial, com um alfa de Cronbach de 0,754. Observou-se também uma boa validade convergente quando comparado com outros instrumentos padrão áureo, sendo mais consistente com os índices de Barthel (ICC = 0,77) e Frenchay (ICC = 0,63), respectivamente. Não existiu concordância estatisticamente significativa em comparação com o QoL pós-AVC (ICC= 0,41). CONCLUSÃO: Conclui-se, preliminarmente, que o SSEQ versão brasileira possui boas características psicométricas e é consistente com os resultados aferidos por outros instrumentos padrão-áureo. Pretende-se ampliar a amostra para a validação final do instrumento em questão.
Indrodução: Embora o teste do Timed Up and Go (TUG) seja amplamente utilizado em idosos, sua utilidade para a predição de quedas em longevos ainda não é bem estabelecida. Objetivo: avaliar a capacidade de predição dos testes Timed Up and Go (TUG) simples e em DT cognitivo-motora para o histórico de quedas em longevos não-institucionalizados. Metódos: estudo tipo caso-controle, a pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da PUCRS (099196/2017).As avaliações ocorreram nas residências dos longevos, onde realizou-se 06 tentativas válidas do teste TUG, sendo 03 em modo simples e 3 em DT, com o auxílio do sensor inercial G-Walk e um smartphone Motorola para filmagem dos testes. A amostra foi composta por 60 longevos com idade ≤85 anos, (85-101) residentes na cidade de Porto Alegre. Dados sociodemográficos, níveis de atividade física, estado mental, presença de sintomas depressivos, preocupação com a ocorrência de quedas, fármacos em uso, autopercepção de equilíbrio funcional e o teste do alcance funcional também foram avaliados por instrumentos específicos. A caracterização da amostra deu-se por meio da estatística descritiva. A comparação de desempenho entre as modalidades do TUG S e DT)foi realizada pela ANOVA de medidas repetidas. Por fim, a predição da chance de quedas foi realizada com o emprego da regressão logística binária. Todas as análises foram realizadas no pacote estatístico SPSS 22.0. Resultados: os resultados demonstram que a maioria dos idosos incluídos na amostra eram fisicamente ativos e não possuíam alterações significatoivas no estado cognitivo conforme avaliação realizada pelo questionário do Mini Exame de Estado Mental. A realização do TUG em DT, embora reduza o desempenho dos idosos durante a realização do teste, não confere uma maior capacidade preditiva ao teste para diferenciar sujeitos caidores e não caidores. No entanto, a marcha não-linear composta pelo giro 1800 (fase de transição entre a marcha de ida ede volta) mostrou-se superior ao tempo total do TUG para a predição da chance de quedas, tanto em tarefa simples quanto em DT. Ser fisicamente ativo foi o principal fator protetor independente para a ocorrência de quedas. Conclusão: A adição de uma tarefa cognitiva ao TUG não melhora o valor preditivo do teste ao detectar a história de quedas em pessoas não institucionalizadas com 85 anos ou mais.
The 180° turn phase of the test may better differentiate the oldest-old regarding their history of falls. This is a case-control study designed to detect the ability of the 180° turn timed up and go (TUG) phase to detect a history of falls in the oldest-old. Sixty people aged 85 years and older were assessed in their homes. The single-task and dual-task TUG tests were performed using an inertial sensor (G-Walk). Sociodemographic data, physical activity levels, mental status, depressive symptoms, concern for falls occurrence, number of medicines in use, self-perception of balance, and the functional reach test were also assessed. The logistic regressions revealed the 180° turn phase of both the single-task and dual-task TUG was almost three times better than the full TUG test to detect a history of falls, thus providing insights that can be used to better assess functional mobility in the oldest-old.
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