Our task in this work is an attempt to understand some of therelations that are established between tongue, discourse and memory, basedon what the discourse theory proposes,. We will provide, for this purpose,a brief theoretical explanation, working with the construction and functioningof these concepts, in order to specify their contour and reflect abouttheir inter-relation. Passing through the real language, treating it as amateriality that feeds the discursive process, we will seek for the discourse,place for the production of senses and memory game. To conclude wepropose a brief reflection about the effects of the assumption of the conceptsof the discourse analysis to the work of the second language teaching.
Este artigo propõe um retorno às noções de resistência e tomada de posição no âmbito da Análise de Discurso pecheuxtiana, mediante a observação de como a noção de sujeito foi reconfigurada no interior da própria teoria, permitindo uma abertura para se pensar a reprodução-transformação da luta de classes. A consideração da contradição como inerente ao discurso e a interpelação do sujeito como um ritual sempre sujeito à falha permitem observar não apenas a sujeição a um discurso, mas os movimentos de transformação e resistência que são produzidos pelo sujeito a partir de sua inserção em determinada formação discursiva, fazendo-nos olhar para a heterogeneidade como inerente a esse espaço. Para pensar a relação entre resistência e tomadas de posição, analisamos uma série de enunciados que se vinculam à declaração do líder dos carperos do Paraguai, Eulálio Lopez, em que este nega a existência dos brasiguaios. Mediante a análise destes enunciados, procurar-se-á pontuar os movimentos de tomada de posição e resistência dos sujeitos a esses dizeres, discutindo a amplitude das noções de resistência e de tomada de posição na AD e sua produtividade na prática analítica.
Este trabalho tem como objetivo analisar os discursos da TV sobre a hashtag, procurando compreender o modo como a TV se apropria desse recurso e os efeitos de sentidos produzidos a partir da sua utilização pela TV. Neste recorte, trazemos o que foi por nós observado no site Gshow, um dos sites institucionais da Rede Globo, mais especificamente em publicações que indicam o uso da hashtag como uma forma de participar dos programas da emissora. Com base nessa pesquisa, identificamos a recorrente associação das hashtags como um meio para que se estabeleça a interação entre os telespectadores e os programas, o que nos levou a questionar o sentido de interação construído a partir dos dizeres sobre a hashtag e sua utilização. Para discutir a questão, retomamos algumas reflexões sobre as noções de interação e interlocução na perspectiva discursiva (GRIGOLETTO, 2011), além de abordarmos, a partir dos estudos de Indursky (2013), a construção das cenas enunciativa e discursiva para compreendermos o processo de interlocução discursiva do nosso material de análise. Como resultado, apontamos que os discursos da TV sobre a hashtag promovem um deslocamento nos sentidos construídos para o próprio movimento de interlocução, já que o telespectador é chamado a participar do programa e, assim, “trocar uma ideia” com os apresentadores, mas o que ele recebe em troca é, quando muito, a exibição na tela ou a leitura do comentário produzido sobre ou para o programa. A esse deslocamento estamos chamando de efeito de interlocução.
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