Este artigo tem o objetivo de interrogar as práticas de medicalização dos corpos, no presente, e descrever alguns movimentos, associações e entidades que participam das resistências às práticas medicalizadoras. Busca-se pensar quais são os efeitos desses movimentos, quais são suas pautas e preocupações e como articulam reivindicações e críticas, diante do crescente processo de medicalização das existências e da sociedade. Aborda-se a constituição do objeto e a problemática do trabalho, a partir de Michel Foucault e das contribuições produzidas nas aulas, conferências e publicações realizadas, no Brasil. As resistências são apresentadas, descritas e analisadas no limite do contexto nacional, apesar de também serem pensadas em uma esfera internacional, mas não é o caso neste estudo. A presença das psicologias é marcante em boa parte dos movimentos de resistência e, em vários casos, se tornou a base de crítica à medicalização, nas últimas décadas com atuação relevante neste âmbito político e social.
Resumo Este artigo visa pensar as relações de biopoder na Amazônia paraense, como elas operam deixando morrer, matando em nome da vida, confiscando terras, bens e corpos, ao atualizarem elementos da sociedade de soberania. Questionar este processo é um dos principais objetivos deste texto na medida em que traz um quadro dos acontecimentos da região amazônica paraense no campo dos extermínios de lideranças indígenas, ambientalistas e de tráfico de pessoas, trabalho análogo ao escravo, além, da exploração sexual e da intensa retirada de madeira e minérios, deixando a miséria, a destruição ambiental e os custos destes problemas para a população.
ResumoNeste artigo, discutimos a política de cultura patrimonial, tendo como recorte o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial, tensionando noções como a de cultura popular e de identidade. Essa política pública é abordada a partir de seu entendimento como um dispositivo, que materializa práticas de poder, de saber e de subjetivação. Dessa maneira, propomo-nos refletir sobre aspectos importantes da cultura patrimonial, como democracia cultural, neoliberalismo e direitos humanos, a fim de pensá-los enquanto fatores que operam na imanên-cia das práticas culturais os quais atravessam grupos e comunidades, podendo cristalizar modos pré-estabelecidos de ser.Palavras-chave: Patrimônio cultural imaterial; Modos de subjetivação; Cultura popular. Abstract
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