Watching video online is one of the most performed activities on the internet in Brazil, according to PNAD Continua 2017. To explore the relationship of this activity with education, the aim of this study was to identify ways to use Youtube videos to support the learning process by college students. To try to elucidate this issue, a systematic literature review (RAMOS, FARIA, FARIA, 2014) was conducted on Youtube and education in the CAPES Theses Database to inquire the accumulation of discussion on the subject. This literature review showed that there are 4 dissertations in this Brazilian database that studied the use of Youtube videos in elementary school. There is a gap in studies in higher education or focusing on informal learning. As an exploratory survey of the theme was applied an online questionnaire to collect data on the use of Youtube to support the learning process. From the content analysis (BARDIN, 2009) of the 64 answers, 4 interest categories were identified in the use of Youtube: 1) content learning, 2) content review, 3) test preparation and 4) audiovisual resources used. In general, it is noted that Youtube videos have been used to answer a specific demand or to reinforce school or self-interest knowledge due to their ease of access and their audiovisual resources.ResumoAssistir vídeo online é uma das atividades mais realizadas na internet no Brasil, segundo dados da PNAD Contínua 2017. Para explorar a relação desta atividade com a educação, o objetivo deste estudo foi identificar formas de utilização de vídeos do Youtube como suporte ao processo de aprendizagem por universitários. Para tentar elucidar esta questão foi realizada uma revisão sistemática da literatura (RAMOS; FARIA; FARIA, 2014) sobre o Youtube e a educação no catálogo de teses e dissertações Capes para averiguar o acúmulo de discussão sobre a temática. Esta revisão da literatura mostrou que há 4 dissertações nesta base brasileira que estudaram a utilização de vídeos do Youtube no ensino fundamental. Há uma lacuna de estudos no ensino superior ou que foquem na aprendizagem informal. Como levantamento exploratório do tema foi aplicado um questionário online para levantar dados sobre a utilização do Youtube como suporte ao processo de aprendizagem. A partir da análise de conteúdo (BARDIN, 2009) das 64 respostas foram identificadas 4 categorias de interesses na utilização do Youtube: 1) aprendizagem de conteúdo, 2) revisão de conteúdo, 3) preparação para testes e 4) recursos audiovisuais utilizados. Em geral, nota-se que vídeos do Youtube têm sido utilizados para atender uma demanda específica ou para reforçar um conhecimento escolar ou de interesse próprio devido a sua facilidade de acesso e aos seus recursos audiovisuais.Palavras-chave: Tecnologia e educação, Educação informal, Atitude dos estudantes, Ambiente de aprendizagem.Keywords: Technology Uses in Education; Informal Education; Student Attitudes; Situated Learning.ReferencesARAUJO, Marcelo Henrique de; REINHARD, Nicolau. Caracterizando os usuários de Internet no Brasil: uma análise a partir das habilidades digitais. TWENTY-FOURTH AMERICAS CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS, New Orleans, Anais…, 2018. Disponível em: https://aisel.aisnet.org/amcis2018/LACAIS/Presentations/12/. Acesso em: 24 jun. 2019BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.BLASCHKE, Lisa Marie; HASE, Stewart. Heutagogy and digital media networks: Setting students on the path to lifelong learning. 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The use of mobile phones by students at school: reasons and consequences
Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa sobre o uso das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) no trabalho pedagógico cujos objetivos foram: verificar quais são as tecnologias utilizadas pelos professores em seu planejamento e em sala de aula; mapear como o professor faz uso da tecnologia em seu trabalho pedagógico e investigar a opinião deste sobre o impacto da tecnologia para o interesse do aluno. Foram obtidos 88 respostas por meio de um questionário online de professores em exercício na Educação Básica ou Superior. As análises dos dados com abordagem qualitativa e de análise de conteúdo apontaram que, em geral, há um uso da tecnologia em sala de aula de maneira ilustrativa, sendo pouco utilizada de forma interativa e criativa, pelos professores participantes. Os professores participantes da pesquisa reconhecem que as novas tecnologias atraem a atenção dos alunos, seja por sua familiaridade ou por seu formato multimídia. Eles ressaltam a necessidade de clareza nos objetivos pedagógicos e adequação do conteúdo à melhor forma de apresentação, levando em consideração as possibilidades das TICs em sala de aula.
A sociedade contemporânea vivencia a era da conexão, mobilidade e ubiquidade na comunicação humana, desencadeando novas formas de interação e colaboração em redes e ambientes on-line . Neste contexto, há uma disseminação crescente e acelerada do uso de aparelhos móveis, e inevitavelmente esse uso começa a ocorrer com mais frequência na escola. O objetivo desta pesquisa foi compreender os motivos e desdobramentos do uso dos aparelhos celulares pelos estudantes na escola. A metodologia utilizada foi a Teoria Fundamentada (Glaser; Strauss, 1999) e os dados foram obtidos por meio de interações no Twitter, questionário e entrevistas on-line com estudantes que estivessem acessando a internet na escola por meio de um aparelho móvel. Com base nos dados coletados, foram elaboradas quatro categorias explanatórias do uso do celular na escola por estudantes: regras, uso didático, motivação e consequências. A partir da análise dos dados, nota-se que, em geral, as escolas tendem a proibir o uso, contudo, os estudantes costumam transgredir, utilizando seus celulares em virtude do tempo livre na escola ou do tédio nas aulas. Além disso, relata-se o uso com a finalidade de acesso às redes sociais, de distração e de pesquisa de conteúdo relacionado às disciplinas. Neste cenário, indica-se que a escola compreenda as questões sociais e culturais relativas à cibercultura dos jovens e perceba o fenômeno como uma oportunidade de aproximação e aprendizagem mútua.
A desinformação é um problema que tem se acentuado com o aumento no acesso à internet por meio das redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas e tem impactado na diminuição da confiança pública, na polarização da sociedade e no aumento do negacionismo científico. Neste ensaio serão abordadas 3 frentes onde a educação pode atuar para combater a desinformação: letramento midiático, confiança na ciência e a promoção de diálogo para lidar com a polarização. O letramento midiático pode fomentar uma leitura crítica da mídia para que fiquem claras as estratégias de manipulação presentes nas redes de desinformação. Para lidar com o negacionismo científico é preciso uma melhoria nas condições para o ensino de ciências nas escolas brasileiras, com mais laboratórios e uma adequação da formação docente. Uma divulgação científica popular que se aproxime do cotidiano dos alunos explorando a importância do método científico também pode contribuir para uma maior confiança na ciência. Diante da polarização da sociedade, incentivada por uma divisão política e por uma radicalização, a escola pode se contrapor com diálogo, solidariedade e tolerância. Neste cenário é preciso manter uma comunicação efetiva, muitas vezes utilizando a afetividade entre professor e aluno para melhorar a motivação e a receptividade dos questionamentos discentes. Diante de tantas mentiras, polarização e negacionismo científico promovido principalmente pelo movimento conservador de ultradireita, faz-se necessário lutar para que a escola brasileira continue sendo um espaço de promoção da ciência, do diálogo e da democracia.
Os estudantes do Ensino Superior têm utilizado o Youtube como uma fonte de estudo, contudo em um contexto de desinformação é preciso atenção no uso dessa rede social. Com o objetivo de analisar como os estudantes universitários checam a veracidade do conteúdo de vídeos do Youtube que utilizam para estudar, realizou-se uma pesquisa qualitativa com o uso da Teoria Fundamentada. Foram coletadas 194 respostas por meio de questionário on-line e realizadas 23 entrevistas on-line. Os dados foram analisados com auxílio do software Atlas.TI com o uso da Teoria Fundamentada. Notou-se que os estudantes ao confiarem em dados da plataforma - como utilizarem o número de visualizações como critério de escolha de um vídeo - pode deixá-los mais expostos à desinformação. Os estudantes pesquisados também indicaram diferentes estratégias de checagem do conteúdo dos vídeos – como comparar o conteúdo com outras fontes - e relataram que esse aprendizado de verificação decorreu de suas experiências na universidade, família e internet. Assim, maximizar os benefícios e minimizar os males da utilização Youtube para estudos depende de um uso crítico dessa tecnologia pelos estudantes.
Os estudantes do Ensino Superior utilizam o YouTube como uma fonte de estudo, embora é necessário que estejam atentos a essa opção, dada a existência de desinformação e fake news na internet. Com o objetivo de analisar como estudantes universitários checam a veracidade do conteúdo de vídeos do YouTube que utilizam para estudar, realizou-se uma pesquisa qualitativa com o uso da Teoria Fundamentada. Foram coletadas 194 respostas por meio de questionário online e realizadas 23 entrevistas online. Os principais autores do referencial teórico foram Empoli (2019) e Zuboff (2021). Os estudantes utilizam o número de visualizações como critério de escolha de um vídeo, o que pode deixá-los expostos à desinformação. Eles costumam comparar o conteúdo com outras fontes para validar o conteúdo e relatam que esse aprendizado de verificação decorreu de suas experiências na universidade, na família e na internet. Assim, o uso confiável do YouTube para estudos depende de uma abordagem crítica dessa tecnologia pelos estudantes.
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