Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa sobre o uso das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) no trabalho pedagógico cujos objetivos foram: verificar quais são as tecnologias utilizadas pelos professores em seu planejamento e em sala de aula; mapear como o professor faz uso da tecnologia em seu trabalho pedagógico e investigar a opinião deste sobre o impacto da tecnologia para o interesse do aluno. Foram obtidos 88 respostas por meio de um questionário online de professores em exercício na Educação Básica ou Superior. As análises dos dados com abordagem qualitativa e de análise de conteúdo apontaram que, em geral, há um uso da tecnologia em sala de aula de maneira ilustrativa, sendo pouco utilizada de forma interativa e criativa, pelos professores participantes. Os professores participantes da pesquisa reconhecem que as novas tecnologias atraem a atenção dos alunos, seja por sua familiaridade ou por seu formato multimídia. Eles ressaltam a necessidade de clareza nos objetivos pedagógicos e adequação do conteúdo à melhor forma de apresentação, levando em consideração as possibilidades das TICs em sala de aula.
A água é um recurso limitado e que requer cuidados. As abordagens generalistas presentes nos livros didáticos podem parecer distantes da realidade do aluno, sendo, então, importante a contextualização e enriquecimento dessas. Desta forma, este trabalho teve como objetivo analisar os livros didáticos de Biologia sugeridos pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático 2018, buscando apreender a forma como os conhecimentos sobre o tema “Recursos Hídricos” se apresentam e estão relacionados à temática ambiental. Os resultados encontrados indicam que os livros didáticos são instrumentos que podem auxiliar professores e estudantes na aprendizagem, mas requerem um material de apoio como ferramenta sensibilizadora, devido ao fato de que nos livros didáticos não há uma abordagem minuciosa sobre a questão hídrica, que desperte a participação e reflexão sobre o uso da água e maneiras de minimizar o impacto do ser humano na exploração desse recurso.
O estágio supervisionado é desencadeador de uma série de emoções nos estudantes, como expectativas, medos e angustias com relação à sua realização. O conhecimento desses sentimentos por parte dos formadores de professores poderia ajuda-los na abordagem dos mesmos ao longo do processo de formação, antecipando ou discutindo situações que contribuam para diminuir os possíveis efeitos negativos desses. O objetivo desse estudo foi identificar as expectativas e medos de um grupo de licenciandos em Ciências Naturais, na primeira disciplina de estágio supervisionado e discutir a influência dessa disciplina no enfrentamento desses sentimentos. Os estudantes indicaram mais medos que expectativas no primeiro dia de aula quanto à realização do estágio. A partir da análise de conteúdo percebemos, nas indicações, que o momento de estágio realmente é cercado de muita tensão e apreensão. Enfrentar esses sentimentos no contexto escolar, sob orientação de professores supervisores pode ser determinante para a carreira do futuro professor.
A abordagem dos procedimentos no ensino de ciências é tão necessária quanto a tradicional abordagem conceitual. Porém, diferente dos conceitos, os procedimentos precisam ser trabalhados com atividades que possibilitem aos alunos realizarem ações diferentes do somente escutar e copiar. Dessa forma, na tentativa de verificar a contribuição que os livros didáticos (LD) podem trazer ao professor para abordar procedimentos relacionados à ciência, neste trabalho é apresentada uma análise das atividades propostas em LD atuais de Biologia e de Ciências. A análise das atividades foi realizada baseada na classificação de procedimentos proposta por Pozo e Crespo (2009). Os livros analisados apresentaram um significativo e diverso número de atividades que, apesar de priorizarem atividades que valorizam a aquisição de informação, contemplam todos os procedimentos esperados. Sendo assim, os LD contribuem para o professor planejar e mediar atividades que contemplem todos os procedimentos necessários para o aluno aprender e desenvolver seus conhecimentos em ciências.
A proposição de um número para a revista Em Aberto abordando a temática da formação docente poderia ser facilmente justificada pela importância de se discutir sobre a formação de um profissional fundamental para nossa sociedade, levando em consideração sua atuação não só para o nosso presente, como também para as gerações futuras. No entanto, este número faz um recorte específico do tema no cenário nacional, partindo do princípio, que vem se tornando um consenso nos últimos anos, de que a formação docente deve ser construída dentro da profissão (Nóvoa, 2009). Levando em consideração o público-alvo, os profissionais, os espaços e as relações envolvidas na atuação do professor, os textos aqui apresentados discutem os espaços de formação docente previstos na legislação, além de outras possibilidades que são locais de atuação docente, mas não são contempladas nos documentos oficiais ou reconhecidas nos processos formativos.A formação docente no Brasil ocorre tradicional e institucionalmente em dois espaços: instituições de ensino superior (IES) e escolas de educação básica. Para esses dois espaços existem legislações específicas e programas oficiais que regulamentam e promovem ações. Entre a legislação podemos citar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN -Brasil. Lei nº 9.394, 1996) e as diretrizes de formação de professores (Brasil. CNE. CP, 2002, 2015, 2017, 2020, que estabelecem a carga horária, as relações entre teoria e prática e os estágios supervisionados de ensino. No estágio temos o primeiro ponto de tensão nos espaços de formação, pois ele deve ocorrer fora das IES, necessitando, assim, de um diálogo entre as IES e as escolas, entre os professores das IES e os professores da educação
Artigo de revisão sobre como as licenciaturas em Ciências Naturais ou da Natureza (LCN) concebem os espaços educacionais formativos em seus estágios supervisionados, além de verificar quais espaços formativos são previstos para a realização do Programa de Iniciação à Docência (Pibid) e do Programa de Residência Pedagógica (PRP), no âmbito desses cursos. Foram analisados os Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) disponibilizados nos sítios de 13 cursos de LCN e todos os editais da Capes referentes ao Pibid e ao PRP. Os PPCs atendem à atual carga horária de estágio supervisionado e o concebem como um espaço no qual o futuro professor poderá conhecer e refletir sobre o seu ambiente de atuação profissional. Em cinco PPCs, a oferta de estágio pode acontecer em ambientes educacionais diferentes do espaço escolar. O Pibid e o PRP valorizam a escola como local de formação, mas em ambos há indicação de objetivos que possibilitam buscar espaços alternativos para complementar as vivências na educação básica. Diante disso, é necessário construir uma discussão acadêmica sobre o papel desses espaços na formação dos futuros professores.
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