Este artigo aborda o estágio supervisionado nas licenciaturas no contexto da COVID-19. A esse componente dos projetos pedagógicos dos cursos são atribuídas carga horária obrigatória e concepção de profissionalização. As funções sociais do professor em formação inicial moldam seu exercício profissional futuro, sendo essas realizadas no conjunto de práticas de ensino, de pesquisa e de extensão. O estágio curricular obrigatório, na ênfase do ensino, configura-se no exercício da docência na Educação Básica. Assim, propõem-se reflexões sobre sua realização como ensino remoto. Trata-se de um artigo decorrente de reflexões enquanto professoras de licenciatura e análise de proposta de reorganização curricular de 2002 até a atual adoção do ensino remoto tanto na Educação Básica quanto Superior. Como resultados, apresenta-se a etnografia virtual como uma das composições curriculares que preservam o estágio supervisionado como componente da docência.
Assumindo, como ponto de origem, que a expressão Prática como Componente Curricular (PCC) inserida no bojo das discussões de formatação dos currículos dos cursos de licenciatura, ainda, é requerida de melhor interpretação em relação às atividades que a ela se integram, busca-se, neste artigo, resenhar compreensões sobre o tema, apresentando, como resultados, aspectos comparativos que a distingue dos outros componentes curriculares dos projetos pedagógicos dos cursos de licenciatura. Afirma-se que o domínio conceitual e unidade de compreensão do componente (PCC) corroboram para definição da identidade do curso de licenciatura e para a sólida apreensão da docência como objeto de ensino e pesquisa nesses cursos. Ainda, entendemos que essas compreensões nos ajudam a pensar os processos de ensinar e aprender na formação de professores e mobilizam a construção do conhecimento e possibilidades formativas. Desse modo, buscamos através deste texto refletir sobre a prática como componente curricular e suas contribuições para a formação docente, principalmente, no que concerne aos processos de ensinar e aprender.
Este texto aborda o direto à matrícula escolar com a escolaridade nos tempos de pandemia do novo coronavírus. Parte do princípio de que a matrícula escolar é lastreada pelo direito à educação, conforme se preconiza na Constituição da República Federativa do Brasil (1988), simbolizando a validação da identidade estudantil. Para tanto, referencia-se nas normativas e leis que regem o ordenamento jurídico brasileiro para cotejar informações de domínio público e apresentam-se o ensino emergencial e mapeamento da situação de oferta da educação no país, expondo estratégias para validar o ano letivo, como também alternativas para terminalidade de estudos. Desse modo, se configurou como uma pesquisa qualitativa, exploratória e documental que reúne conjunto de dados relevantes para contexto e problematizacão do percurso do estudante. Constata-se que a pandemia atingiu o direito a matrícula, em maior escala nos estabelecimentos públicos de ensino e que foi protelada, por circunstâncias impostas pela COVID-19, a tomada de decisão para validar esse direito.
Este trabalho apresenta problematizações no campo da formação docente no contexto da pandemia da COVID-19. Para tanto, estrutura-se em três tópicos que abordam trabalho docente, currículo e ensino remoto. Tomamos como mote para a escrita deste texto, a nossa participação em eventos denominados de Jornada Pedagógica, quando confrontamos leituras e as experiências pelos docentes participantes desses eventos. Enfatiza-se a necessidade de se apropriar das noções de formação humana, trabalho e ensino remoto para que o evento da pandemia seja reconhecido como contexto determinante para a oferta da educação em formato nas circunstâncias pelo distanciamento físico. Como alternativas para o enfrentamento desse cenário, abordando-se as possibilidades do ensino remoto e da formação, tanto sob o enquadre do estudante, como do docente, ressaltando as condições materiais para a sua oferta pelos órgãos gestores da educação. Reunimos orientações para corroborar que, o direito à educação na pandemia é dependente da inclusão sociodigital e do planejamento pedagógico que se orienta pela adoção do ensino remoto em regime colaborativo para tomada de decisão.
Resumo: O ensino de português tem sido agenciado nas políticas linguísticas brasileiras como um direito a ser ampliado e garantido a todos os cidadãos, tanto no âmbito da formação docente, para o domínio do conhecimento da língua e da didática de ensino, como para a educação linguística dos sujeitos aprendizes. Os índices oficiais de avaliação da educação básica revelam a necessidade de estarmos atentos à complexidade da educação em língua materna e nos impulsionam a promover reflexões sobre ações e medidas públicas de ensino de língua portuguesa desenvolvidas no país, no sentido de observar se essas procuram atender às demandas sociais. Busca-se, então, neste trabalho, extrair dos materiais da Olimpíada de Língua Portuguesa -OLP as concepções de ensino de língua para o território nacional, a partir do levantamento dos índices linguístico-discursivos sobre a reflexão e análise linguística presentes nos Cadernos do Professor. O programa em foco promove, entre alunos da rede pública, concursos bianuais de produção de textos escritos em quatro gêneros e se orienta por uma metodologia organizada em sequências didáticas. Os resultados apontam que a OLP se caracteriza como uma política de ensino que prioriza as normas de comportamento linguístico referentes aos gêneros textuais escritos e suas condições de produção e tende a se caracterizar como um veículo de planificação do ensino de língua no país.Palavras-chave: Educação linguística. Gêneros textuais. Língua Portuguesa. Produção Escrita. Educação linguística à luz da concepção interacionista de linguagemNão há dúvida de que os saberes sobre a linguagem e seus recursos expressivos podem ser incorporados por qualquer pessoa em qualquer fase da vida, mas, quando se trata da reflexão sobre esses usos e da ampliação de domínios de linguagem para situações específicas de interação social, a intervenção formal e sistematizada no conhecimento que se tem sobre a língua é de fundamental importância. Essa intervenção no saber linguístico do indivíduo deve
A reunião dos temas linguagem e trabalho para mobilizar teorias do discurso para problematizações teóricas e metodológicas não é de recente empreitada na comunidade científica. Contudo, essa problematização em situações de trabalho permanece como um campo aberto e é inquestionável as contribuições de estudos já realizados, afirmando-se que essa tarefa é de natureza pluridisciplinar e requer dos sujeitos pertencentes a essa filiação teórica absorver uma concepção de pesquisa que seja a tradução ativa da interpretação dos sentidos processados na interação verbal entre pesquisadores e participantes desses estudos.Este dossiê, como convite, foi centrado no Tema: Linguagem como/no/sobre e trabalho e se propositou a acolher reflexões que abordassem relação entre linguagem e trabalho em diferentes práticas discursivas e em contextos específicos de produção e circulação, para o aprofundamento de questões teóricas e metodológicas para assentar conhecimento na área, como informando na chamada pública de artigos.Os trabalhos que compõem este dossiê alargam a dimensão de práticas linguajeiras em diversas situações de trabalho, realçando a exploração da atividade e o gênero do discurso como formas que engendram e embasam as provocações dos trabalhos reunidos,
Este trabalho se situa entre o estado de conhecimento sobre linguagem em situações de trabalho de formação docente e exposição de acontecimentos para inaugurar essa problematização no interior do grupo de pesquisa de uma universidade pública do interior da Bahia. Informa o período 2005-2021 como o que reúne estudos com maior aderência à concepção de ensino como atividade, como também o reconhecimento do exercício de orientação acadêmica na graduação e pós-graduação como indícios de anos anteriores como inaugurais para a constituição e afirmação deste campo, nesta universidade. Objetivamos, neste estudo, catalogar produções sobre o tema que marca o início das discussões no âmbito do Brasil e da Bahia. Assim, encontramos pesquisas que enfatizam a abordagem da linguagem com/como/sobre o trabalho e a ergolinguística.
Em fase das discussões propostas e esperadas para o debate do pensamento freireano em ocasião do centenário de seu nascimento, buscou-se neste texto estabelecer um diálogo com um dos pesquisadores que têm, ao longo de décadas, estabelecido toda uma caminhada científica, acadêmica e social, tendo como um dos aportes de reflexão a obra do professor brasileiro Paulo Freire. Assim, foi realizada entrevista com o professor Peter Roberts, cuja produção tem atravessado fronteiras e alargado a discussão com e do pensamento freireano. Peter Roberts é professor na University of Canterbury, em Christchurch, na Nova Zelândia, na área de Educação. O objetivo da entrevista, portanto, foi realçar a obra de Paulo Freire no enfoque dos trabalhos acadêmicos realizados pelo professor Peter Roberts, quer estabelecendo pontes dialógicas de Freire com outros autores, quer perspectivando novos caminhos que atualizam o pensamento freireano.
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