Multicategoric variables for determining the genetic divergence among sweet and chilli peppers Accessions of Capsicum maintained in germplasm banks are important not only for diversity preservation but also for plant breeding purposes. In this work the genetic divergence among Capsicum spp. accessions, were studied to verify the efficiency of dissimilarity measures and to discriminate genotypes in species, based on 13 multicategoric variables. The experiment was conducted in Campos dos Goytacazes, RJ, in randomized blocks with three replications testing 59 accessions, ten plants per plot, from November, 2001 to July, 2002.
Avaliou-se a influência da temperatura, umidade relativa do ar, luminosidade e seus efeitos na produtividade do tomateiro cultivado em ambiente protegido e no campo. Foram conduzidos dois experimentos em diferentes ambientes de janeiro a maio de 2002. A cultivar Santa Clara, o híbrido Carmen e o acesso BGH-320 do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV, foram utilizados em ambos os experimentos. O experimento em ambiente protegido foi conduzido em estufa tipo capela e o do campo sob condições naturais. No ambiente protegido foram registradas maiores umidade relativa do ar e temperatura e menor luminosidade em relação ao cultivo no campo. Observou-se, de uma maneira geral, maior produtividade das cultivares quando as mesmas foram conduzidas sob cultivo protegido, com exceção do acesso BGH-320 cujas médias da produção comercial nos dois ambientes foram bastante similares. Com relação aos genótipos, o híbrido Carmen superou os demais no ambiente protegido. O acesso BGH-320 que no ambiente protegido foi inferior aos outros dois genótipos, no campo apresentou produção total superior à da cultivar Santa Clara e semelhante a do genótipo Carmen. No cultivo no campo, a produção comercial não diferiu entre os três genótipos.
Os sistemas de tutoramento e condução influem no desenvolvimento da planta do tomateiro e na qualidade do fruto produzido. Para avaliar a influência de três sistemas de tutoramento e dois de condução da planta do tomateiro na produção classificada de frutos comercializáveis, foram conduzidos dois experimentos, de agosto a dezembro/1999 (exp. 1) e de 2000 (exp. 2) em Viçosa (MG). O delineamento foi em blocos ao acaso com três repetições, no esquema fatorial 3x2, tutoramento e condução, respectivamente. Avaliaram-se os seguintes métodos de tutoramento: T1, tradicional (V invertido), T2, triangular e T3, vertical e duas formas de condução, com uma e duas hastes por planta. Independentemente do tratamento, as plantas foram podadas acima do sexto cacho. Observaram-se diferenças entre os sistemas de tutoramento, condução e entre os anos de cultivo em relação às características avaliadas, sendo que ocorreu interação entre estes efeitos apenas para as características produção de frutos comercializáveis e produção total. O tutoramento vertical proporcionou aumento na produção de frutos de tamanho grande e diminuição na produção de frutos de tamanho médio e frutos não comercializáveis, quando comparado com os outros métodos de tutoramento. Independentemente do sistema de tutoramento, o tomateiro cultivado com uma haste produziu mais frutos de tamanho grande, de maior valor comercial, enquanto as plantas conduzidas com duas hastes produziram mais frutos de tamanho médio e pequeno.
Cucurbita moschata pode ser infectada por várias espécies de vírus, dentre os quais se destacam os pertencentes à família Potyviridae. No presente estudo avaliou-se os acessos de abóbora pertencentes às coleções dos Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV e Banco Ativo de Germoplasma de Cucurbitáceas da Embrapa Semi-Árido, visando identificar fontes de resistência ao potyvírus Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV). Dos 100 acessos de abóbora avaliados, 61 pertencem ao BAG-Embrapa Semi-Árido, 37 ao BGH-UFV e dois à empresa de sementes Sakata Seed Sudamerica. Quatro plantas de cada acesso foram inoculadas com o ZYMV, em telado, na fase cotiledonar, antes do aparecimento da primeira folha verdadeira, e reinoculadas dois dias depois. As plantas que persistiram sem sintomas, por até 30 dias após a primeira inoculação, foram avaliadas para a presença do ZYMV por ELISA indireto. Dentre os acessos avaliados, três (BGH-1934, BGH-1937 e BGH-1943) foram imunes ao ZYMV quando inoculados na época mais quente do ano. Os acessos suscetíveis apresentaram sintomas 10 a 15 dias após a primeira inoculação, nas duas épocas estudadas (janeiro e julho). Os genótipos resistentes permaneceram sem sintomas até o final da avaliação e a concentração viral foi baixa. Os acessos BGH-1934, BGH-1937 e BGH-1943 poderão ser utilizados em programas de melhoramento que visem incorporar resistência ao ZYMV em cultivares comerciais.
Mill.) é uma das mais importantes hortaliças cultivadas no mundo. A China e os Estados Unidos são os principais produtores com 25.851 t e 12.275 t, respectivamente (FAO, 2004). O Brasil é o maior produtor da América Latina, com aproximadamente, 3,5 milhões de t, sendo os maiores estados produtores Goiás, São Paulo e Minas Gerais (AGRIANUAL, 2005).Maior parte das produções brasileira e chinesa é destinada ao consumo in 1 UFV, Genética e Melhoramento, 36571-000 Viçosa-MG; E-mail: grmoreira@hotmail.com; 2 UFV, Depto. Fitotecnia, 36571-000 Viçosa-MG;. E-mail: derly@ufv.br; frcaliman@yahoo.com.br; 3 UFV, Depto. Biologia Animal, 36571-000 Viçosa-MG; E-mail: picanco@ufv.br; 4 UFV, Depto Informática, 36571-000 Viçosa-MG; E-mail: ptrnelli@dpi.ufv.br natura (62% e 95%, respectivamente), enquanto apenas 21% da produção americana é destinada a este fim, sendo o restante processado pelas indústrias de alimento (FONTES;. Em ambos os casos, há grande exigência em relação à qualidade e aparência dos frutos. Isto impõe constante atenção por parte dos produtores devido ao grande número pragas e doenças que ocorre durante o ciclo da cultura, que é, portanto, exigente em tratamentos fitossanitários.No contexto das pragas, a traça-dotomateiro, Tuta absoluta (Lepidoptera: Gelechiidae), tem sido de grande importância em praticamente todas as regiões onde o tomate é cultivado. Os danos são caracterizados por galerias produzidas pelas lagartas nas gemas, brotos terminais, flores, inserção dos ramos e frutos e, especialmente às folhas (SOUZA; REIS, 1992).O controle da traça-do-tomateiro é baseado na aplicação intensiva de inseticidas, o que tem acarretado, além do
Avaliou-se experimentalmente o efeito da poda apical e de cachos florais na produção e sabor dos frutos de tomateiro (maio a novembro de 2002), utilizando delineamento em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e sete repetições, com oito plantas por parcela. Foram utilizadas mudas do cultivar Kindyo, de hábito de crescimento indeterminado. Os tratamentos utilizados foram (A) retirada do 1º cacho floral e desponta acima do 7o.cacho floral; (B) igual a A, porém sem desponta e com retirada dos cachos florais acima do 7o.cacho; (C) sem retirada do 1o.cacho floral e com desponta acima do 6o. cacho floral; (D) igual a C, porém sem desponta e com retirada dos cachos florais acima do 6o.cacho; (E) sem desponta e sem retirada de cachos florais, porém com avaliação apenas dos seis primeiros cachos florais. Os frutos foram colhidos, classificados e pesados semanalmente após atingirem o estádio maduro (100% vermelho) e os dados foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey (p<0.05). A remoção do primeiro cacho floral foi prejudicial à produção comercial de frutos de tomate. A manutenção do crescimento da planta, com remoção dos cachos florais acima do sexto, sem a retirada do primeiro cacho floral (tratamento D), possibilitou aumento da produção de frutos de tamanho grande (101,5 t ha-1), diferenciando-se estatisticamente dos demais tratamentos (tratamento A: 74,9; B: 71,4; C: 80,3; E: 78,9 t ha-1). No entanto, para a produção comercial, o tratamento D (127,7 t ha-1) diferiu significativamente apenas dos tratamentos A e B (106,6 e 99,4 t ha-1, respectivamente). Para as características produção total, sabor, ºBrix e pH, cujas médias foram respectivamente: 149,4 t ha-1; 13; 4,32% e 4,34, não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos.
O taro, Colocasia esculenta (L.) Schott, também conhecido como inhame no centro-sul do Brasil, ocupa lugar de destaque na agricultura e na dieta da população de muitos países tropicais e subtropicais. Os rizomas constituem-se em alimento amiláceo básico em diversas nações da Ásia, África e ilhas do Pacífico UFV -Depto. Fitotecnia, 36.571-000, Viçosa-MG. E-mail: mpuiatti@ufv.br do de rizomas de taro é conhecido por apresentar grânulos relativamente pequenos, quando comparado a outras amiláceas, além de suas qualidades quí-micas naturais, o que o torna uma rica fonte nutricional para humanos e animais, bem como um suprimento comercial para muitas aplicações industriais (Nip, 1990). Sua digestibilidade é elevada (97%), proporcionando eficiente liberação dos componentes durante a digestão e absorção desse alimento (Standal, 1983).A importância dos rizomas de taro não se limita apenas como fonte de carboidratos e proteínas, mas por suplementar, com vitaminas e sais minerais essenciais as dietas à base de cereais RESUMOObjetivou-se caracterizar agronomicamente 36 acessos (clones) de taro pertencentes ao Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV quanto às características relativas à produção de rizomas. O experimento foi conduzido na horta de pesquisas da UFV, de 19/09/ 2000 a 13/07/2001. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com 36 tratamentos (clones) e cinco repetições. A parcela foi composta de quatro fileiras, com quatro metros de comprimento, com as plantas espaçadas de 1,0 x 0,5 m. As características avaliadas foram peso médio de rizomas comerciáveis; número de rizomas comerciáveis por planta; produtividade de rizomas comerciáveis e total; razão de formato (diâmetro longitudinal/diâ-metro transversal) de rizomas comerciáveis; produtividade de rizomas em classes (com base no diâmetro transversal) filho grande (>47 mm), filho médio (40-47 mm), filho pequeno (33-40 mm) e refugo (< 33 mm). Os clones BGH 5916, BGH 6137 e BGH 6298 apresentaram boa conformação, com a razão de formato entre 1,1 e 1,7 (rizomas oblongos) e as melhores respostas agronômicas quanto ao peso médio de rizomas comerciáveis, produtividades comerciável e total, não diferindo do clone BGH 5925 (Japonês) e sendo maior que do clone BGH 5928 (Chinês), esses últimos os mais plantados no Brasil. Os clones BGH 6307 e BGH 6308, apesar de não apresentarem peso médio de rizomas comerciáveis tão elevado quanto os clones BGH 5916, BGH 6298 e BGH 6137, em razão do maior número de rizomas comerciáveis por planta, tiveram produtividades comerciáveis semelhantes a esses e boa produtividade total. Correlações positivas e significativas foram encontradas entre peso mé-dio de rizomas comerciáveis (0,6370 e 0,7450), número de rizomas comerciáveis por planta (0,7133 e 0,5338), produtividade de rizomas filho grande (0,9107 e 0,9451) com as produtividades de rizomas comerciáveis e totais, respectivamente; entre a produtividade de rizomas comerciáveis (0,9455) e produção de rizomas mãe (0,8753) com a produtividade total; e entre peso médio de rizomas com...
A mela ou requeima, causada pelo oomiceto fitopatogênico Phytophthora infenstans (Mont.) De Bary, é considerada uma das doenças mais destrutivas para a cultura do tomateiro. Sob condições climáticas favoráveis, ou seja, temperaturas amenas (entre 15 e 20ºC) e umidade relativa superior a 85%, pode afetar todos os órgãos aéreos do tomateiro: folhas, hastes, inflorescências e frutos verdes e maduros. Dependendo das condições climáticas e se medidas de controle não forem corretamente adotadas ocorre perda total da produção (Mizubuti, 2001;Mizubuti, 2005; Vale et al., 2007).Atualmente, o manejo da requeima na cultura do tomateiro é feito exclusivamente pelo princípio de proteção do hospedeiro, através da aplicação de fungicidas de caráter preventivo e/ou FIORINI CVA; SILVA DJH; MIZUBUTI ESG; BARROS JS; SILVA LJ; MILAGRES C; ZAPAROLI MR. 2010. Caracterização de linhagens de tomateiro originadas de cruzamento interespecífico quanto à resistência à requeima. Horticultura Brasileira 28: 197-202.
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