Schistosomiasis and malnutrition are often overlapped in poor communities, resulting in disproportionately high mortality rates. Currently, fragmented data make it difficult to define the relationship between diet and schistosomiasis. Thus, we systematically review the preclinical evidence on the impact of diet in Schistosoma mansoni infection. From a structured search, we recovered 27 original articles. All studies used mice and most of them investigated hypoproteic (70.37%), hyperlipidic (22.22%) or vitamin-deficient (7.41%) diets. Diets based on carbohydrate, zinc or milk supplementation were investigated at a reduced frequency (3.70% each). Hypoproteic diets attenuated parasitic load and granulomatous inflammation, but also reduced host resistance to S. mansoni infection, determining higher mortality rates. By stimulating steatohepatitis, parasitic load and granulomatous inflammation, hyperlipidic diets increase organ damage and mortality in infected animals. Although a high-sugar diet and vitamin restriction potentiate and zinc supplementation attenuates S. mansoni infection, the current evidence for these diets remains inconclusive. Analysis of methodological quality indicated that the current evidence is at high risk of bias due to incomplete characterization of the experimental design, diet composition and treatment protocols. From the bias analysis, we report methodological limitations that should be considered to avoid systematic reproduction of inconsistent and poorly reproducible experimental designs.
Objetivou-se analisar o perfil antropométrico e o consumo de alimentos ultraprocessados por crianças de uma escola pública. Um estudo descritivo, transversal e quantitativo foi realizado com 141 escolares de uma instituição de ensino municipal em Minas Gerais. Foi desenvolvido um questionário estruturado a fim de se avaliar as variáveis demográficas, antropométricas e o consumo alimentar. A variável Índice de Massa Corporal por Idade foi utilizada para avaliar o estado nutricional; medidas como circunferências da cintura e razão cintura/estatura foram utilizadas para avaliar a obesidade central entre os escolares. O consumo alimentar foi avaliado por meio de um questionário de frequência alimentar, o qual foi adaptado para melhor avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados. As diferenças entre as proporções foram estimadas utilizando-se o teste χ2 de Pearson. Em todas as análises estatísticas, considerou-se um nível de significância de 5%. Observou-se que 11,3% (n=16) das crianças foram classificadas com baixo peso, enquanto 34,0% (n=48) apresentavam excesso de peso. Em relação à presença de obesidade central, 7,1% (n=10) das meninas e 9,2% (n=13) dos meninos apresentaram risco aumentado para desenvolver doenças cardiovasculares. Constatou-se que uma parcela importante de estudantes com quadro de excesso de peso foram os responsáveis pelo maior consumo de alimentos ultraprocessados. Os achados evidenciaram um considerável percentual de crianças com excesso de peso e uma contribuição expressiva dos alimentos ultraprocessados na alimentação infantil. Sendo assim, torna-se pertinente a realização de ações de educação alimentar e nutricional eficazes visando estimular consumo alimentar mais saudável e promoção da melhora do estado nutricional.
A dieta de cafeteria foi desenvolvida a fim de mimetizar a dieta ocidentalizada, uma vez que esta associa-se a desordens no perfil cardiovascular, como dislipidemias, hiperglicemia, acúmulo de gordura corporal, entre outros. Os frutanos tipo inulina (FTI) são fibras solúveis categorizados como prebióticos. O presente estudo objetivou avaliar os efeitos da dieta de cafeteria associadas aos FTI sobre o perfil cardiometabólico em ratos Wistar. Para tanto, utilizou-se 30 animais. Os FTI purificados, bem como, provenientes da matriz alimentar (yacon em pó), foram adicionados a seus respectivos grupos experimentais na dose de 6%, durante 30 dias. As variáveis analisadas foram: composição centesimal e conteúdo de FTI, ganho de peso (GP), peso relativo do ceco (PRC), peso relativo do fígado (PRF), consumo alimentar, glicemia, triglicerídeos, colesterol total, HDL-c, LDL-c, tecido adiposo subcutâneo e visceral (epididimal, retroperitoneal e mesentérica). Todas as análises seguiram os protocolos padronizados. A análise estatística foi realizada no software Sigma Stat 4.0 e teste de normalidade de Shapiro-Wilk, testes descritivos, ANOVA ou teste de Kruskal-Wallis seguidos dos testes de comparação de médias de Duncan ou Dunn’s. O nível de significância adotado foi de p<0,05. A variável PRC foi estatisticamente maior nos grupos submetidos aos FTI. O grupo que recebeu dieta de cafeteria apresentou valores superiores no GP, VLDL, triglicerídeos, tecido adiposo subcutâneo e epididimal. Não houve diferença estatística nos parâmetros PRF, colesterol total, LDL-c, HDL-c e glicemia. Portanto, através deste trabalho, verificou-se efeitos sistêmicos benéficos dos FTI em parâmetros como: PRC, GP, VLDL, triglicerídeos, tecido adiposo.
Editorial Caro(a) Leitor(a), Nos dias 26, 27 e 28 de novembro de 2020, aconteceu o III Congresso Sul de Mineiro de Nutrição (III SULMINUTRI), 100% on-line. O SULMINUTRI é uma parceria entre a Universidade Federal de Alfenas e o Centro Universitário do Sul de Minas. O tema proposto para a terceira edição, “Alimentação e Sustentabilidade: do Campo à Mesa”, foi motivado pelo intenso impacto ambiental gerado pela crescente concessão de novas licenças para o uso de agrotóxicos e, também, pelo elevado índice de contaminação dos alimentos e recursos naturais por resíduos de pesticidas, metais e outros contaminantes. O evento contribuiu significativamente com a formação crítica e ética dos discentes e profissionais de Cursos de Nutrição e áreas afins, complementando e enriquecendo o processo de aprendizagem. O ano de 2020 tem sido de muitos desafios, em especial devido à pandemia da COVID-19. Tivemos que nos reinventar e nos adaptar para oferecer um evento de qualidade, de forma inclusiva e acessível. Mesmo diante de tantos desafios, 2020 é para nós, da Faculdade de Nutrição da UNIFAL-MG, um ano muito especial em que comemoramos 20 anos de curso. Gostaria de registrar as inúmeras conquistas que foram alcançadas ao longo desses anos, diante da dedicação e empenho de todo o corpo docente, técnico e dos nossos alunos e ex-alunos. Destaco duas conquistas recentes que foi a aprovação e abertura das primeiras turmas da especialização lato sensu em Tecnologia e Qualidade na Produção de Alimentos da UNIFAL-MG e o Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Longevidade (nível mestrado) da UNIFAL-MG. Aproveitamos a oportunidade para antecipar também as comemorações do curso de Nutrição do UNIS, nosso parceiro neste evento, que completará 20 anos no próximo ano. Dentre as atividades do III SULMINUTRI, tivemos uma mesa redonda para celebrar os 20 anos dos cursos de Nutrição da UNIFAL-MG e do UNIS. Em nome da Comissão Organizadora gostaria de dar as boas-vindas. Boa leitura! Fernanda de Carvalho Vidigal - Coordenadora do III SULMINUTRI 2020
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A alimentação adequada na infância contribui para o estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis que se refletirão, não apenas em curto prazo, mas também na vida adulta. Objetivou-se caracterizar o consumo alimentar e identificar os fatores associados ao estado nutricional inadequado de crianças menores dois anos de vida. Trata-se de um estudo de corte transversal realizado com uma amostra de 344 lactentes menores de dois anos de idade e suas respectivas mães, acompanhados em Unidades de Saúde da Família. As variáveis sociodemográficas, antropométricas das mães e dos lactentes e o consumo alimentar dessas crianças foram avaliadas por meio de questionário estruturado. A força de associação entre as variáveis dependente e as independentes foi avaliada pelo odds ratio, tanto na análise univariada quanto na múltipla, com nível de significância de 5%. Após ajuste para variáveis de confusão, permaneceram associadas ao estado nutricional inadequado: anemia gestacional [OR:3,58 IC: 1,46-8,77] e trabalho materno [OR:0,38, IC: 0,18-0,80]. Faz-se necessário a implementação de programas mais eficazes para aconselhamento das famílias, reforçando a importância do aleitamento materno e a inclusão correta da alimentação complementar.
A alimentação no primeiro ano de vida é essencial; esse período é caracterizado por rápido crescimento, desenvolvimento e formação de hábitos alimentares. Este estudo caracteriza-se por ser do tipo descritivo, exploratório, de corte transversal, e teve como objetivo avaliar o consumo alimentar de crianças no primeiro ano de vida que frequentavam as Unidades Básicas de Saúde. A coleta de dados foi realizada pela aplicação de questionário semiestruturado com variáveis sociodemográficas e antropométricas da mãe e do estado nutricional da criança. O software SPSS (versão 22.0) foi utilizado para as análises estatísticas. Para todos os testes adotou-se o nível de significância de 5%. A prevalência do aleitamento materno foi de 66,64% e 23,64% crianças apresentavam excesso de peso. O consumo de alimentos saudáveis foi considerado satisfatório, em especial quando se comparou o sexo feminino ao masculino, com exceção do consumo de verduras, que foi baixo em ambos os sexos (14,13% feminino e 13,04% masculino). Os achados evidenciaram uma introdução importante de alimentos classificados como não saudáveis. O padrão de consumo alimentar inadequado identificado pode comprometer a saúde da criança em curto e longo prazos. Faz-se necessário priorizar atividades de promoção e apoio à alimentação adequada para crianças na primeira infância.
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