Este trabalho tem como objetivo apresentar reflexões sobre a experiência do Estágio em Docência de estudantes da pós-graduação, especificamente do mestrado acadêmico em Educação, tendo, como ponto de partida, a compreensão da complexidade da ação docente e dos meandros que circundam a profissão. Trata-se de um relato de experiência com abordagem qualitativa, discutindo as vivencias no componente curricular Estágio Supervisionado III, do curso de Licenciatura em Pedagogia, da Universidade Federal de Alagoas, com a participação de três estagiárias do mestrado, um docente orientador e 48 estudantes da graduação. O referencial teórico esteve sustentado em autores do campo da formação dos professores, destacando-se Candau (2000), Freire (2021), Conte e Pimenta (2015), Anastasiou e Pimenta (2002), entre outros. Como principais resultados, compreendeu-se que o Estágio em Docência é relevante para a formação de profissionais que desejam atuar no ensino superior, uma vez que ampliou os olhares sobre as práticas pedagógicas, oportunizando participar, refletir criticamente e dialogar a respeito da metodologia, da didática e da relação docente-discente.
A política educacional é um campo recheado de intenções e de proposições para alcançar os objetivos políticos, sociais, econômicos, culturais e educacionais. O objetivo do presente texto é dialogar sobre as contradições da política educacional com ênfase na gestão escolar, tendo, como referência os paradigmas democrático e gerencial. A metodologia esteve pautada em uma abordagem qualitativa, por meio de uma perspectiva crítico-reflexiva. Os principais resultados apontaram que o modelo de gestão educacional e escolar que favorece a concretização dos ideais atuais da educação é o gerencial, oriundo de uma concepção neoliberal de educação, rompendo com os princípios elencados nas décadas de 1970 e 1980, por meio de uma gestão democrática e participativa.
ESSE ARTIGO TEVE COMO OBJETIVO APRESENTAR REFLEXÕES VIVIDAS DURANTE A PRÁTICA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL I. PARA TANTO, BUSCOU-SE RELATAR O PROCESSO DE IMERSÃO NO ESTÁGIO, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO SUA IMPORTÂNCIA PARA FORMAÇÃO NO CURSO DE PEDAGOGIA. OS PRINCIPAIS TEÓRICOS UTILIZADOS PARA FUNDAMENTAR ESSE TRABALHO FORAM: ARROYO (2013), FREIRE (2015) E SOARES (2017, 2018). A METODOLOGIA DE PESQUISA DESTE ESTUDO FOI DE NATUREZA QUALITATIVA, CARACTERIZADA COMO UMA PESQUISA-AÇÃO. O LOCAL DE REALIZAÇÃO FORAM DUAS ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO, AMBAS SITUADA NO MUNICÍPIO DE PAULO AFONSO - BAHIA, UMA DELAS PÚBLICA, E A OUTRA DE DIREITO PRIVADO SEM FINS LUCRATIVOS. OS PRINCIPAIS PARTICIPANTES DESTA PESQUISA FORAM DUAS TURMAS, UMA DO 4° ANO (ESCOLA 1) E OUTRA DO 5 ° ANO (ESCOLA 2), A PRIMEIRA COM 42 E A SEGUNDA COM 23 ALUNOS, E UMA PROFESSORA REGENTE EM CADA SALA. OS INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS FORAM A OBSERVAÇÃO DIRETA E O DIÁRIO DE CAMPO DA PRÁTICA DE ESTÁGIO. PORTANTO, INFERIU-SE QUE A DESVALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL INTERFERE DIRETAMENTE NO DESENVOLVIMENTO DA SUA FUNÇÃO, O QUE ACARRETA METODOLOGIAS DE ENSINO INADEQUADAS E INEFICAZES, PARA ISSO NECESSITA-SE GARANTIR UMA FORMAÇÃO PERMANENTE DO PEDAGOGO, PARA QUE SE TENHA APARATOS TEÓRICOS E EXPERIÊNCIAS QUE LHES DEEM CONDIÇÃO DE REALIZAR UM BOM TRABALHO. POR FIM, A PRÁTICA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO TORNOU-SE UM RICO ESPAÇO DE APRENDIZAGEM PROFISSIONAL, QUE POSSIBILITOU CONHECER O ESTUDANTE, ALÉM DO CONTEXTO EDUCACIONAL, EM QUE PROFESSOR E ALUNO SÃO PARTES DE UM MESMO PROCESSO DE ENSINAGEM.
Este trabalho tem como objetivo relatar as práticas de ensino no estágio extracurricular supervisionado, no SESC LER. Dessa forma, buscou-se por meio do formato relato de experiência descrever as principais atividades realizadas na turma do grupo 5 (crianças de cinco anos) da Educação Infantil, no período entre abril e maio de 2019. A metodologia de pesquisa utilizada foi de natureza qualitativa, sendo caracterizada como uma pesquisa-ação, com uso da técnica da observação participada e como instrumento de pesquisa o diário de bordo. Os participantes desse estudo foram vinte crianças, a professora regente, a auxiliar de classe e a estagiária . A instituição adota como proposta pedagógica o construtivismo e o sociointeracionismo. A partir da ideia de construtivismo de Piaget, compreende-se que a relação entre sujeito e objeto acontece com a ação do sujeito sobre o objeto, que busca compreendê-lo para transformá-lo e assim construir estruturas significativas de conhecimento. A aprendizagem na perspectiva de Vygotsky é entendida como um instrumento que possibilita ao sujeito encarar os desafios de adaptação ao meio e superá-los, fazendo uso dos aspectos históricos e culturais do contexto em que vive. Já em Freire, para que a aprendizagem aconteça faz-se necessário atentar-se ao relacionamento entre educador e educando, pois o comportamento do educador poderá influenciar diretamente no desenvolvimento do educando. Por fim, o estágio contribuiu significativamente para a consolidação da formação da profissional de pedagogia. Desse modo, foram ampliados os espaços de atuação, o que possibilitou entender como se dá a pedagogia construtivista/interacionista em uma instituição privada sem fins lucrativos. Como também, as diferenças entre profissionais da educação com responsabilidade e compromisso social, no desenvolvimento dos educandos, dos que não possuem tais competências.
O texto tem por objetivo analisar o direito à educação e o seu percurso histórico no Brasil, o qual faz parte dos denominados direitos sociais, que são pautados na igualdade entre as pessoas. Como fonte para o desenvolvimento da metodologia foram utilizadas as pesquisas documental e bibliográfica, que colaboraram com o entendimento dos principais elementos contidos na legislação vigente no Brasil, como a Constituição Federal (CF) de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), regido pela lei de nº 8.069, e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), de nº 9.394/1996. Foi a partir da CF, promulgada no ano de 1988, que o direito à educação se tornou reconhecido, pois anteriormente não era de incumbência do Estado assegurar a educação de forma igualitária e de qualidade para todos os cidadãos, já que ela era tratada como assistencialista, voltada para aqueles que não tinham condições de custeá-la. Assegurada por legislações nacionais e internacionais o direito à educação faz parte dos direitos humanos essenciais, pois permite que os indivíduos se desenvolvam conforme suas necessidades particulares. Nesta perspectiva, para que haja a consolidação da cidadania, as diversas instituições de educação devem ter como base para o ensino a educação em direitos humanos, além de ter seus profissionais capacitados para atuarem perante as práticas educativas de liberdade e democracia, as quais devem formar cidadãos atuantes.
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