The endogenous flora of the skin and some mucous membranes are well known, however, we were unable to find descriptions about normal esophageal flora in literature. We believe that knowledge about normal esophageal flora is important for therapeutic implications. We compiled data on 30 patients without infection of the oropharynx or esophagus who were admitted for an endoscopy of the upper digestive tract to determine normal esophageal flora. The samples were collected by injecting 10 ml of 0.9% physiological solution into the esophagus and oropharynx and removing it by suction. Esophageal samples from 30 patients and oropharingeal samples from 10 of these patients were collected. We identified mixed flora being Streptococcus viridans the most frequent microorganism found. Where samples from both the esophagus and oropharynx were collected, three occurrences of this same microorganism were found. We concluded that the isolation frequency of germs in the esophagus by the method used was high and the most frequently found germ was S. viridans. There is therefore a possible correlation between the flora from the oropharynx and the esophagus.
Chagas' disease (CD) is highly prevalent in South America. Brazilian surgeons and gastroenterologists gained valuable experience in the treatment of CD esophagopathy (chagasic achalasia) due to the high number of cases treated. The authors reviewed the lessons learned with the treatment of achalasia by different centers experienced in the treatment of Chagas' disease. Preoperative evaluation, endoscopic treatment (forceful dilatation and botulinum toxin injection), Heller's myotomy, esophagectomy, conservative techniques other than myotomy, and reoperations are discussed in the light of personal experiences and review of International and Brazilian literature. Aspects not frequently adopted by North American and European surgeons are emphasized. The review shows that nonadvanced achalasia is frequently treated by Heller's myotomy. Endoscopic treatment is reserved to limited cases. Treatment for end-stage achalasia is not unanimous. Esophagectomy was a popular treatment in advanced disease; however, the morbidity/mortality associated to the procedure made some authors seek different alternatives, such as Heller's myotomy and cardioplasties. Minimally invasive approach to esophageal resection may change this concept, although few centers perform the procedure routinely.
INTRODUÇÃOO refluxo gastroesofágico (RGE) é caracterizado pelo retorno espontâneo do conteúdo do estômago para o esôfago. Em todos os seres humanos, pequena quantidade de refluxo ocorre no esôfago distal, fato este que não provoca sintoma ou sinal, sendo chamado de refluxo fisiológico.A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) foi definida pelo Consenso Brasileiro da DRGE como "uma afecção crônica decorrente do fluxo retrógrado de parte do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou órgãos adjacentes a ele, acarretando um espectro variável de sintomas e/ou sinais esofagianos e/ou extraesofagianos, associados ou não a lesões teciduais" 1 . A DRGE tem elevada prevalência, acometendo ambos os sexos em todas as faixas etárias. Por esse motivo, tem sido uma das afecções mais comuns nos consultórios de cirurgiões e gastroenterologistas 2-4 . Freqüentemente, os sintomas têm duração prolongada e comprometem a qualidade de vida 5 . Não existem muitos estudos nacionais sobre a epidemiologia da DRGE, entretanto é notória a recente elevação da sua prevalência 1,6,7 . Esta elevada prevalência é devida a vários aspectos, entre eles, a elevação da média de idade da população, maus hábitos alimentares, obesidade ou sobrepeso, fatores genéticos, utilização freqüente da terapia de reposição hormonal e estresse 4,7-9 . O principal elemento na barreira de contenção do RGE é o esfíncter esofágico inferior (EIE), um espessamento da musculatura circular, identificado como uma zona de pressão elevada, de 3 a 4 cm de extensão 10,11 . A falência dos mecanismos de contenção do EIE ocorre quando existe fraqueza da musculatura que causa redução da sua pressão basal, curta extensão, deslocamento do EIE para o tórax ou número excessivo de relaxamentos espontâneos do EIE 12 . A combinação desses eventos é a causa mais freqüente da DRGE [13][14][15] . O material que reflui do estômago para o esôfago é novamente conduzido ao estômago por mecanismo denominado clareamento esofágico. O mecanismo é representado pela peristalse esofágica eficaz, gravidade e deglutição de saliva 15,16 . Vários autores demonstraram que, após um episódio de RGE, o tempo de clareamento esofágico é maior nos pacientes com esofagite do que em indiví-duos normais 15,17,18 . A HH está presente em muitos pacientes com DRGE, principalmente naqueles com esofagite grave 14 , pois causa a ruptura anatômica e funcional dos mecanismos fisiológicos de contenção do RGE, reduzindo a pressão do EIE e dificultando o clareamento esofágico 13,15,17,19,20 . Os sintomas típicos são gastroesofágicos, caracterizados por pirose e sensação de queimação ascendente, muitas vezes até a Rev Assoc Med Bras 2007; 53(2): 152-7
Carlos Estevão Frimm, ECBC-SP 3João Fava, TCBC-SP 3 RESUMO: Objetivo: O objetivo deste estudo é verificar as variáveis que podem influenciar as complicações pós-operatórias imediatas e a mortalidade hospitalar dos pacientes portadores de câncer do esôfago submetidos a tratamento cirúrgico. Método: Por meio de análise retrospectiva de 60 pacientes verificamos, pela análise uni e multivariada, se variáveis como procedência, tempo de história, doenças prévias, tabagismo, etilismo, perda ponderal, localização do tumor, tipo de cirurgia realizada, estádio da doença e caráter da operação poderiam exercer alguma influência sobre as complicações e os óbitos constatados. Resultados: Verificamos que, em relação às variáveis resultantes, complicações pleuropulmonares, sepse, deiscência de anastomose cervical, mediastinite e óbito, as variáveis explanatórias mais significativas foram, respectivamente: cirurgia paliativa, mediastinite, tumor localizado no segmento torácico superior e sepse. As variáveis explanatórias estudadas não tiveram valor significativo na análise univariada em relação à resultante deiscência de anastomose torácica. Constatamos que, em relação à variável resultante, complicações pleuropulmonares, as explanatórias associadas mais significativas foram: cirurgia paliativa e síndrome da angústia respiratória do adulto (S.A.R.A.). A interdependência dessas variáveis permite afirmar que, nos portadores de câncer do esôfago submetidos à cirurgia paliativa e que desenvolveram S.A.R.A., as complicações pleuropulmonares foram 13,8 vezes mais freqüentes. Conclusão: A cirurgia paliativa e a localização do tumor no segmento superior correlacionaram-se com as complicações pleuropulmonares registradas. Nenhuma das variáveis estudadas correlacionou-se com as deiscências de anastomose intratorácica. Descritores INTRODUÇÃOApesar do grande progresso nas áreas afins da cirurgia do esôfago e do esmero técnico dos cirurgiões, as complicações e a letalidade hospitalar no câncer do esôfago continuam elevadas.Em relação às complicações pós-operatórias, independentemente do tipo de cirurgia realizada, as de natureza respiratória e as deiscências de anastomose, associadas ou não à mediastinite e/ou sepse, são as mais freqüentemente referidas na literatura como causas conseqüenciais dos óbitos. [1][2][3][4][5] Os fatores de risco que podem influenciar a ocorrência das complicações pleuropulmonares, das deiscências de anastomose e da letalidade hospitalar, no pós-operatório da cirurgia do câncer do esôfago, são estudados aleatoriamente, tendo como base a casuística pessoal. Entre eles encontramos: idade, sexo, grau de disfagia, doenças associadas, localização e/ou extensão do tumor, tipo histológico, dosagem
RESUMO -O tratamento da ingestão de agentes químicos corrosivos continua controverso. A incidência desses episódios tem aumentado nas úl-timas décadas por várias razões.OBJETIVO. Analisar a ocorrência, as complicações e os resultados do tratamento da lesão esô-fago -gástrica causada por agentes químicos.MÉTODOS INTRODUÇÃOA ingestão de substâncias cáusticas e corrosivas é ainda motivo de preocupação em nosso meio pela gravidade dos casos. Em virtude do seu fácil acesso, já que estão presentes em vários produtos de uso doméstico, a ingestão proposital ou acidental ocorre freqüentemente. A esse fato, soma-se a falta de informações da população sobre os efeitos deletérios dessas substâncias e a desobediência às instruções de segurança destes produtos.Não devemos utilizar as expressões cáustica e corrosiva como sinônimas, uma vez que cáusticos são os álcalis e corrosivos são os ácidos. A especificação é importante porque a literatura aponta efeitos diferentes entre eles [1][2][3][4] .Nos EUA a freqüência de ingestão de agentes químicos é de 5000 a 15000 pacientes novos ao ano 5 . A incidência é bimodal, com aproximadamente 75% de indivíduos com idade abaixo de 5 anos. A população restante é constituída de adultos jovens acima de 21 anos e apenas 4% dos casos encontram-se entre 6 e 15 anos 6,7 .Abaixo de 5 anos, praticamente todos os casos se devem à ingestão acidental, sendo a incidência igual em ambos sexos, ou levemente maior para o sexo masculino. Nos adolescentes americanos, de riático ocorreu em três casos (14,3%), amoníaco e ácido sulfúrico em um caso (4,8%) cada. Lesão aguda esôfago -gástrica causada por agente químico 12 a 20% das ingestões são por tentativas de suicídio, sendo mais freqüente no sexo feminino. Entre os adultos, a causa principal é a voluntária, com objetivos suicidas. Alterações psiquiátricas estão freqüentemente associadas, especialmente em relação ao sexo feminino que é o mais incidente. O alcoolismo é fator citado como justificativa para a ingestão acidental 3 . RESULTADOS. As lesões faríngeas e laríngeas estiveram freqüentemente associadas às lesões de esôfago, presentes em 18 casos (85,7%Os dados estatísticos são escassos no Brasil, porém acredita-se que a incidência não seja alta, com distribuição semelhante à americana.Apesar da freqüência do problema, o diagnósti-co e o tratamento das lesões causadas por substân-cias químicas ainda continuam controversos. A literatura é discordante em vários aspectos e são poucos os trabalhos prospectivos e randomizados para melhor conhecimento desta afecção.O objetivo deste estudo é analisar a ocorrência, as complicações e os resultados do tratamento da lesão esôfago-gástrica causada por agentes químicos. CASUÍSTICA E MÉTODOForam analisados retrospectivamente 21 pacientes adultos, com lesão aguda esôfago-gástrica causada por agente químico, que foram admitidos no Serviço de Emergência do Departamento de
RESUMO: Objetivo: Avaliar o estado nutricional de pacientes com megaesôfago não-avançado no pré-operatório. Método: Foram selecionados dez pacientes adultos (seis do sexo masculino, quatro do feminino) provenientes dos Ambulatórios de Cirurgia do Hospital Regional do Vale do Paraíba-SAB e do Hospital Universitário de Taubaté. O diagnóstico do megaesôfago foi realizado por meio de um protocolo com informações referentes à origem epidemiológica, quadro clínico, sorologia para doença de Chagas, esofagrafia, endoscopia digestiva alta e eletromanometria. A avaliação do estado nutricional foi feita com dados antropométricos (Peso, IMC, CB, PCT e CMB) e bioquímicos (albumina, transferrina e linfocitometria). Resultados: O peso foi o parâmetro mais comprometido, sendo a porcentagem de perda de peso considerada grave em oito pacientes. Somente um paciente classificou-se como percentil 5. Não houve alteração bioquímica significante. Conclusão: A maioria dos pacientes é eutrófica, sendo um paciente considerado desnutrido (Rev. Col. Bras. Cir. 2007; 34(3): 147-152). ABSTRACTBackground: Evaluating the nutritional condition of patients with not advanced esophagus preoperatively. Methods: Ten adult patients were selected (6 male and 4 female) from Surgery Ambulatories of a public regional Hospital in Vale do Paraiba and of University Hospital of Taubaté. The mega esophagus diagnosis was made based on a guidance with information concerning to the epidemiological origin, clinical status, Chagas disease evidence and exams such as contrasted esophagogram, upper digestive endoscopies and electromanometry. The evaluation of the nutritional condition was made with anthropometric data (weight, Body Mass Index, Arm Circumference, and Arm muscular circumference) and biochemicals (transferrine albumin and lymphocitometer). Results: The weight was the most affected parameter, and the percentage of weight loss was considered severe in eight patients. Only one patient was classified with a percentage of 5. There was no significant biochemical change. Conclusion: Most of the patients are eutrophic, and one patient is considered undernourished.
Objective: To analyze the late results of advanced Chagasic megaesophagus treatment by esophagectomy associated with the use of proton pump inhibitor (omeprazole) as for the incidence of esophagitis and Barrett's esophagus in the remaining stump. Methods : We studied patients with advanced megaesophagus undergoing esophagectomy and transmediastinal esophagogastroplasty. Patients were divided into three groups: A (20) with esophageal replacement by full stomach, without the use of omeprazole; B (20) with esophageal replacement by full stomach, with omeprazole 40 mg/day introduced after the first postoperative endoscopy and maintained for six years; and C (30) with esophageal replacement by gastric tube with use of omeprazole. Dysphagia, weight loss and BMI were clinical parameters we analyzed. Upper gastrointestinal endoscopy was performed in all patients, and determined the height of the anastomosis, the aspect of the mucosa, with special attention to possible injuries arising from gastroesophageal reflux, and the patency of the esophagogastric anastomosis. Results : We studied 50 patients, 28 males (56%) and 22 (44%) females. All underwent endoscopy every year. In the first endoscopy, erosive esophagitis was present in nine patients (18%) and Barrett's esophagus, in four (8%); in the last endoscopy, erosive esophagitis was present in five patients (8%) and Barrett's esophagus in one (2%). When comparing groups B and C, there was no evidence that the manufacturing of a gastric tube reduced esophagitis and Barrett's esophagus. However, when comparing groups A and C, omeprazole use was correlated with reduction of reflux complications such as esophagitis and Barrett's esophagus (p <0.005). Conclusion : The use of omeprazole (40 mg/day) reduced the onset of erosive esophagitis and Barrett's esophagus during the late postoperative period.
RESUMO -OBJETIVOS. Avaliar a influência do tratamento neoadjuvante (quimioterápico e/ou radioterápico) nas complicações pós-operatóriasO tratamento do câncer de esôfago esbarra em dificuldades impostas pelo próprio tumor, estado geral do paciente e opções terapêuticas agressivas. A cirurgia persiste como tratamento principal, podendo atingir níveis de cura expressivos nos estágios iniciais da doença. A radioterapia e quimioterapia têm sido utilizadas como associadas à cirurgia na tentativa de melhorar os resultados e a sobrevida destes pacientes.A utilização da radioterapia como opção pré-operatória se baseia na redução tumoral que facilitaria o procedimento cirúrgico 3,4 . Entretanto, essa modalidade terapêutica é controversa, tanto em relação aos benefícios dessa associação, como em relação ao potencial aumento das taxas de mortalidade e morbidade operatória.Da mesma forma, a quimioterapia tem sido utilizada como tratamento neoadjuvante em pacientes potencialmente curáveis, baseando-se no fato de que os tratamentos isolados têm resultados pobres e no conceito de que a disseminação se processa precocemente. Especificamente na quimioterapia pré-operatória procura-se aumentar a ressecabilidade e o controle local da doença e diminuir as micrometástases, tendo em contrapartida o risco potencial de surgimento de clones tumorais quimio-resistentes, o retardo do tratamento definitivo e o aumento das complicações operatórias. A associação destas duas armas terapêuticas (quimioterapia e radioterapia) no pré-operatório, com o objetivo de aumentar a eficácia do tratamento foi utilizada por vários autores, mostrando, porém, resultados conflitantes [5][6][7] . Diversos fatores são associados com a ocorrência das complicações pós-operatórias e letalidade hospitalar da cirurgia do câncer do esôfago, entre os quais: idade, sexo, doenças associadas, localização e/ou extensão do tumor, tipo histológico, estado nutricional e/ou deficiência imunológica, quimioterapia e/ou radioterapia, cirurgia realizada, tipo de anastomose, local da anastomose, estádio da doença, complicações pleuro-pulmonares, deiscências das anastomoses e reoperações 8 10 , justificando assim as preocupações na identificação de fatores de risco para o desenvolvimento dessas complicações.Os objetivos deste estudo foram avaliar a influência do tratamento neoadjuvante (quimioterápico e/ou radioterápico) na ocorrência de complicações pós-operatórias imediatas e a letalidade hospitalar de pacientes com câncer de esôfago submetidos a esofagectomia com linfadenectomia em dois campos.
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