Resumo Explorar o tema da educação inclusiva requer que discutamos a formação de professores e de seus formadores no que tange às práticas e significações sobre a diversidade humana. O objetivo deste trabalho é analisar a formação e as práticas de docentes universitários, atuantes em cursos de licenciatura, no que se refere aos pressupostos inclusivos. Para tanto foram analisadas, por meio da abordagem qualitativa de pesquisa descrita por González Rey, as respostas ao instrumento de autopreenchimento aplicados em 26 professores atuantes nos cursos de licenciatura em Ciências Biológicas, Química e Física de duas universidades públicas federais. Em geral, os dados nos mostram que a formação dos formadores é pouca ou nenhuma no que se refere à inclusão escolar e à aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais. As barreiras atitudinais também puderam ser notadas em parte das respostas, demonstrando que esse é um problema que está longe de ser ultrapassado e configura um entrave para o sucesso do processo inclusivo. Além desses fatores, foi evidente que existe pouco apoio institucional e que as condições de inclusão nas universidades participantes ainda precisam de grandes mudanças para a efetivação desse processo. Entendemos que os resultados poderão subsidiar e ampliar a discussão da área de formação de professores, contribuindo, também, para (re)pensarmos as práticas docentes nos espaços envolvidos.
Quero primeiramente agradecer à minha orientadora, profª. Drª. Elcie pela paciência, compreensão, apoio e imensuráveis contribuições durante a elaboração deste trabalho.Agradeço aos meus pais, por estarem sempre ao meu lado apoiando minhas decisões e ajudando com o desenvolvimento das atividades previstas no trabalho.Agradeço ao Marcelo pelo apoio, incentivo e jantas gostosas, principalmente durante a realização das disciplinas e por nossa família onde, mesmo depois de dias cansativos, encontro conforto no seu amor e do nosso filho.Agradeço às minhas amigas/irmãs Fernanda e Helka por compartilharem comigo momentos de alegria e conquistas como também de frustrações, incertezas e tristezas... vocês são fundamentais para eu continuar acreditando e sonhando com tempos melhores.Agradeço à banca, pela paciência, leitura e inestimáveis contribuições que acredito que virão.Agradeço à Secretaria Municipal de educação, à gestão da escola do campo que autorizou a realização do trabalho, assim como aos professores que permitiram nossas observações e a outros informantes e participantes da pesquisa.Agradeço também à Faculdade de Educação da USP e ao Programa de Pós-Graduação pela excelente disponibilidade de disciplinas e oportunidades de aprimoramento durante todo o percurso.Agradeço por fim pelo nascimento e vida de Marx, Engels, Gramsci e Vigotski, pela colaboração que vocês trouxeram para a ciência, pela dedicação com os menos favorecidos e com os diferentes. Sem querer desfavorecer qualquer outro, mas foi a partir do conhecimento das obras de vocês que me tornei crítica, que vi o mundo por outras perspectivas e passei acreditar que um dia poderemos viver em sociedade mais igualitária .. se não de capital, pelo menos de direitos. viii É preciso olhar além do seu mundo.Sentir por outras perspectivas. Colocar-se no lugar do outro, entender sua dor e seus obstáculos.É preciso respeitar as divergências de opinião e situação. Caminhamos assim na busca de uma sociedade mais justa.
A investigação delimitou como objeto de estudo a formação e a experiência docente com alunos que possuem deficiência e/ou Necessidades Educacionais Especiais, buscando o entendimento que docentes universitários possuem acerca do processo inclusivo, bem como as práticas inclusivas realizadas por eles em cursos de licenciatura. A abordagem metodológica qualitativa, permitiu utilizar entrevistas semiestruturadas com docentes de duas instituições públicas federais localizadas nos estados de São Paulo e Minas Gerais. A análise de dados permitiu identificar que as ações pedagógicas desenvolvidas pelos sujeitos devem respeitar os ideais inclusivos, mas que as barreiras atitudinais, físicas e o déficit na formação docente são questões que podem levar ao processo de inclusão marginal, transformando as escolas em ambientes perversos, não possibilitando, as vezes, a participação efetiva dos alunos no processo de ensino-aprendizagem. É preciso avançar no entendimento de que o aluno com deficiência e/ou Necessidades Educacionais Especiais requer responsabilidade de todos, portanto, as instituições precisam apoiar o corpo docente no processo de formação continuada para que seja efetiva a formação inicial dos futuros professores que atuarão na educação básica inclusiva. As análises revelaram ainda a preocupação com a adesão em cursos voltados para os formadores sobre a educação inclusiva, além da necessidade de informações que possam orientar o professor caso ele tenha em sala de aula um aluno com deficiência e/ou Necessidades Educacionais Especiais. O estudo evidenciou que o ideal da educação inclusiva é consoante com a busca de igualdade de direitos, tanto no que se refere à escolarização quanto à participação social.
Educação: teoria e prática, Rio Claro, SP, Brasil -eISSN: 1981-8106 Está licenciada sob Licença Creative Common ResumoEste trabalho teve como foco o entendimento das condições e perspectivas de inclusão no município de Araras, a partir dos relatos de professores, gestores e pibidianos. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de questionários e entrevistas semiestruturadas, buscando a compreensão das concepções dos agentes educacionais no que tange ao processo inclusivo, e de como essas concepções influenciam suas práticas pedagógicas. O estudo pauta-se na abordagem qualitativa de pesquisa em educação. A busca pelo entendimento da realidade local é de grande importância para nortear as ações e práticas educacionais que possam colaborar na efetivação do processo inclusivo, com vistas à construção de uma escola democrática. Constatou-se que a formação docente ainda é um ponto nodal na efetivação desse processo, sendo que as concepções e práticas educacionais apontam para a não responsabilização do professor pelas atividades pedagógicas com alunos com necessidades 1 Agradecemos à FAPESP e ao CNPq
Este artigo tem como objetivo analisar os impactos das reformas e do financiamento da educação superior no Brasil, principalmente no século XXI em âmbito federal, de forma a traçar um breve panorama sobre este nível educacional a partir da implementação histórica de políticas neoliberais recomendadas por organismos internacionais. Nosso corpus de dados foi obtido a partir das seguintes fontes: Sinopses Estatísticas da Educação Superior (INEP); Produto Interno Bruto (PIB) disponibilizado pelo IBGE; o painel do orçamento do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP); e Indicadores Financeiros Educacionais elaborados pelo INEP. A análise do conjunto de resultados, considerando o número de matrículas e ingressantes e os investimentos em programas de expansão, permitiu evidenciar a aceleração da ampliação do setor privado - universidades de ensino - e a continuidade das políticas neoliberais ao longo do século XXI na educação superior brasileira pública - universidades de pesquisa.
A inclusão trouxe discussões para todos os âmbitos da sociedade, estando em ênfase nas últimas décadas. Na escola, as leis direcionam quem deveria ser o público-alvo, abrangendo as pessoas com deficiência e/ou necessidades educacionais especiais, enquanto os pesquisadores discutem quem, de fato, faz parte desta inclusão. Nessa ótica, o censo da educação básica fornece dados de matrículas em todas as etapas e modalidades de ensino no Brasil que podem dar indícios sobre o público inserido nas escolas do país. Com a finalidade de compreender esta realidade, este artigo traz discussões acerca destas matrículas, pautadas na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008, no Estatuto da Pessoa com Deficiência de 2015 e na Política Nacional de Educação Especial de 2020. Concluímos que, apesar das leis tentarem apresentar dispositivos no sentido da inclusão, evidenciamos diversas barreiras sociais e econômicas para que ela se efetive na escola.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.