A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é a campeã em causas de mortalidade e morbidade no mundo, caracterizada por uma desordem progressiva que leva a falência respiratória devido uma obstrução do fluxo aéreo expiratório, acompanhada de hipersecreção de muco em diferentes graus e a perda progressiva da função pulmonar. O objetivo deste artigo é demonstrar a importância da reabilitação pulmonar em pacientes com DPOC. O estudo é uma revisão de literatura de caráter qualitativo e descrititvo, pesquisado em bases se dados como Public Medlineor Publisher Medline (PubMed), Cochrane Library, Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, com os descritores , “Doença Obstrutiva”’, “Hipersecreção”, “Fisioterapia". Os déficits fisiológicos da DPOC incluem a restrição da tolerância ao exercício físico, limitação do fluxo aéreo, hiperinsuflação pulmonar, fraqueza dos músculos respiratórios, limitação ventilatória e consequentes prejuízos na qualidade de vida. A reabilitação pulmonar vem neste contexto promover um recondicionamento cardiorrespiratório, auxiliar na desobstrução brônquica e equalização dos fluxos respiratórios, promover ganhos na mobilidade torácica e fortalecimento dos músculos respiratórios, aumento da capacidade funcional, maior tolerância ao exercício, melhorando da sensação de dispnéia e da fadiga. Percebe-se que a reabilitação pulmonar é uma ferramenta indispensável e coadjuvante dentro do processo de melhora clínica do paciente com DPOC, há ganhos positivos no que tange a qualidade de vida, condicionamento cardiorrespiratório e queda dos episódios de agudização dos sintomas e eventuais hospitalizações.
A Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR) é um distúrbio que acomete principalmente os recém-nascidos prematuros pela imaturidade pulmonar, resultante da deficiência ou inativação do surfactante. O surfactante é uma substância lipoprotéica produzida pelas células pneumócitos tipo II e armazenado nos corpos lamelares para, posteriormente, ser liberado no espaço alveolar, sintetizado a partir da 20º semana de gestação, com pico de produção por volta da 35º semana. A função do surfactante é diminuir a tensão superficial dos alvéolos, evitando o colabamento na expiração. Quanto menor a idade gestacional de nascimento, maior o risco de desenvolver a SDR. A prematuridade e a imaturidade do sistema respiratório levam à maior necessidade de suporte ventilatório invasivo, oxigenioterapia, assistência fisioterapêutica e internação na unidade de terapia intensiva neonatal. A fisioterapia respiratória tem papel importante na manutenção da permeabilidade das vias aéreas, prevenção de complicações respiratórias, promoção da higiene brônquica, otimização da reexpansão pulmonar, posicionamento adequado e vigilância nos ajustes dos parâmetros da ventilação mecânica invasiva e não invasiva. Este estudo tem o objetivo de realizar uma revisão bibliográfica para identificar as estratégias terapêuticas respiratórias utilizadas pelo fisioterapeuta na assistência ao recém-nascido prematuro com Síndrome do Desconforto Respiratório. Para este fim, fizemos um levantamento de artigos científicos em bases de dados eletrônicos como SciELO, LILACS, Google Acadêmico e PubMed, através dos cognatos ‘Síndrome do Desconforto Respiratório’, ‘prematuros’, ‘unidade de terapia intensiva neonatal’, ‘fisioterapia’ e ‘ventilação mecânica’, e seus correlatos em inglês ‘Respiratory Distress Syndrome’, ‘premature infants’, ‘neonatal intensive care unit’, e ‘physical therapy and mechanical ventilation’. A assistência fisioterapêutica a neonatos prematuros com SDR na UTIN é imprescindível para o sucesso da terapêutica e melhora progressiva da função pulmonar até a alta. O fisioterapeuta deve exercer um plano de tratamento integral e humanizado indo desde o ajuste ventilatório invasivo e não invasivo a execução de manobras terapêuticas, posicionamento e cuidados com a ocorrência de sequelas como hemorragia intraperiventricular e displasia broncopulmonar que podem comprometer o desenvolvimento neuropsicomotor e qualidade de vida após alta hospitalar.
O parto é um evento historicamente natural que finaliza a gestação, transformando a mulher em mãe. A mudança de parto domiciliar para parto hospitalar, no Brasil, ocorreu no século XX, com a crescente evolução da assistência hospitalar, seguindo a tendência dos países desenvolvidos. Este artigo tem o objetivo de delinear a evolução histórica no Brasil da assistência à mulher no parto, a partir do século XIX e os principais tipos de parto protagonizados na atualidade. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica exploratória, através de documentos governamentais, livros e periódicos em sites oficiais do governo brasileiro e bases de dados eletrônicos como Google Acadêmico, LILACS e SciELO. As palavras-chave utilizadas foram: parto normal; parto humanizado; cesárea; e parteira, entre janeiro e abril de 2018. À seleção dos textos elegíveis e a avaliação de sua qualidade metodológica foi realizada independentemente por quatro revisores, sendo excluídos artigos que fugiam da temática proposta ou apresentassem data inferior ao ano de 2003. A partir deste estudo, foi possível identificar os principais tipos de parto e a evolução do nascimento contemplando, a problemática do processo de hospitalização do parto e as tentativas dos movimentos sociais e ações de políticas públicas, no intuito de frear este processo e redimensionar à assistência ao parto na ótica da humanização. Para que a mulher retomasse o empoderamento da sua vontade, e se deter no direito de escolher o tipo de parto que desejar para garantir uma experiência ímpar e intransferível na história da sua maternidade e para garantir este protagonismo da mulher no parto, é necessário que a equipe multiprofissional esteja preparada para adotar as boas práticas, diminuir a intervenção na assistência ao parto e coíba atos de violência à mulher.
A prematuridade associa-se a altas taxas de morbidade e mortalidade neonatal, principalmente quando associado ao baixo peso, menor idade gestacional e imaturidade global de vários órgãos e sistemas. A prematuridade é portanto, um problema de saúde pública que afeta 11,5 % de nascidos vivos no Brasil, podendo levar a morte ou à internação prolongada nas unidades de terapia intensiva neonatal. Esse período de internação, se não for bem acompanhado, pode acarretar várias sequelas sensório-motoras. A intervenção precoce é um conjunto de ações que irão potencializar um desenvolvimento neuropsicomotor adequado através de uma avaliação criteriosa e assistência fisioterapêutica personalizada. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão bibliográfica para identificar as principais estratégias fisioterapêuticas de intervenção precoce nos recém-nascidos prematuros em unidade de terapia intensiva neonatal. Para isso foi realizado um levantamento nos manuais do Ministério da Saúde e em artigos publicados nos últimos dez anos, em bases de dados como Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latina Americana em Ciência de Saúde (LILACS), Google Acadêmico, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e PubMed, entre Novembro de 2017 e Abril de 2018. Utilizando as palavras-chaves de acordo com a classificação dos Descritores em Ciências da Saúde (DCS): prematuridade, intervenção precoce, fisioterapia, recém-nascidos e unidade de terapia intensiva e seus correlatos na língua inglesa prematurity, early intervention, physiotherapy, newborn, intensive care unit. Foram selecionados 96 artigos dentre eles 40 excluídos, pelo fato de não estarem de acordo com a temática proposta ou data fora inferior a estabelecida. É necessário estabelecer programas de intervenção precoce, através de estratégias auditivas, visuais, motoras, táteis-cinestésicas, proprioceptivas e vestibulares, pelo fisioterapêutica de forma contínua e sistematizada nas UTIN, associadas a ações coletivas de toda equipe multiprofissional. A fim de minimizar sequelas neuropsicomotoras, redução do tempo de internação e maior chance de sobrevivência com qualidade de vida a curto e longo prazo.
O parto humanizado é preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir saúde materna e neonatal, reduzir as taxas de mortalidades nessa população e restringir o uso de recursos tecnológicos. O fisioterapeuta é o profissional habilitado para acompanhar a parturiente em trabalho de parto, garantindo seu protagonismo e ofertando recursos e técnicas não farmacológicas para a promoção de analgesia, segurança e conforto. O objetivo deste estudo é realizar uma revisão bibliográfica para identificar as principais estratégias utilizadas na assistência fisioterapêutica durante o trabalho de parto e parto humanizado para alívio da dor. Para isso, realizou-se uma revisão bibliográfica, nos últimos 10 anos, entre novembro de 2017 e abril de 2018, nas bases de dados PubMed, Google Acadêmico, Periódicos Capes, LILACS e SCIELO, por ensaios clínicos randomizados, revisões bibliográficas e metanálises de efeitos randômicos, além de manuais oficiais do Ministério da Saúde. A seleção de artigos elegíveis e a avaliação de sua qualidade metodológica foram feitas independentemente por dois revisores, e as palavras-chave utilizadas foram: ‘fisioterapia’; ‘parto humanizado’; ‘dor de parto’; e ‘trabalho de parto’, e seus correlatos na língua inglesa: ‘physical therapy’; ‘humanized labor’; ‘labor pain’; e ‘labor’. As estratégias fisioterapêuticas utilizadas durante o trabalho de parto e parto humanizado para alívio da dor foram desde técnicas ocidentais a orientais, tais quais: posicionamento e deambulação bola suíça, percepção respiratória, relaxamento, TENS, massagem, banhos quentes, crioterapia, reflexologia, auriculoterapia, acupuntura e acupressão.
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