Objetivo: Avaliar a ingestão de alimentos ultraprocessados e sua importância no estado nutricional em crianças de um colégio de rede pública de Teresina-PI. Métodos: Trata-se de análise observacional transversal, investigação de campo descritiva, exploratória, quantitativa, realizada com 105 crianças de 7 a 10 anos, de ambos os sexos. A pesquisa foi aprovada através do Comitê de Ética em Pesquisa. Foram coletados dados antropométricos, analisados dois recordatórios de 24 horas para averiguação do consumo de alimentos ultraprocessados, utilizando o programa Dietbox. Para análise dos outros dados, procedeu-se com análise descritiva. Resultados: Avaliados 105 alunos, 18,1% (19) estão com sobrepeso, 7,6% (8) com obesidade e 5,7% (6) com obesidade grave, 2,9% (03) com magreza e 2,9% (03) com magreza acentuada. Os macronutrientes foram distribuídos em médias ficando carboidratos (67,0 ± 175,9), lipídios (31,9 ± 6,4) e proteína (18,19 ± 4,4). No consumo de ultraprocessados se destacam os sucos industrializados com 44% (46), em seguida embutidos com 43% (45), bolos e biscoitos doces com 42% (44). Conclusão: Os escolares apresentaram desenvolvimento de sobrepeso, obesidade e excesso de gordura abdominal possuindo relação com riscos de doenças cardiovasculares, juntamente com elevado consumo de ultraprocessados.
Objetivo: Analisar a influência da mídia no consumo de ultraprocessados por escolares e sua relação com o estado nutricional. Métodos: Estudo descritivo, de abordagem transversal. Coletaram-se dados antropométricos, consumo de alimentos ultraprocessados e uso de aparelhos eletrônicos. A pesquisa foi realizada em uma escola da rede privada no município de Teresina-PI. Foram selecionados 75 escolares, dos turnos manhã e tarde, de ambos os sexos, com idade de 7 a 10 anos. Resultados: Observou-se uma maior prevalência de excesso de peso, sendo 22,7% (17) de sobrepeso, 14,7 % (11) obesidade e 10,7% (8) obesidade grave. Quanto à circunferência da cintura 36% (27) dos escolares apresentou risco para doenças cardiovasculares. Em relação ao percentual de gordura houve prevalência de classificação muito alta 46,7% (35). Foi constatado que há correlação entre o consumo de ultraprocessados e uso de aparelhos eletrônicos assim como, entre o uso de aparelhos eletrônicos e o estado nutricional. Conclusão: Os alimentos ultraprocessados estão inseridos fortemente no consumo alimentar de escolares e a escolha destes alimentos, possui uma grande influência da mídia. A maioria das crianças pesquisadas se apresenta com excesso de peso, aumentando o risco de desenvolverem doenças crônicas não transmissíveis.
Objetivo: Analisar rótulos de alimentos ultraprocessados voltados à população infantil quanto à presença de aditivos químicos e identificar na literatura científica os riscos que podem oferecer a saúde infantil. Método: Trata-se de um estudo de delineamento transversal, de caráter descritivo qualitativo e quantitativo, onde foram analisados 51 rótulos de produtos utraprocessados. Os dados foram coletados através da busca dos rótulos nos endereços eletrônicos das marcas selecionadas de cada alimento. Resultados: As três classes de aditivos mais encontradas foram os aromatizantes, encontrado em maior quantidade, estando descrito na rotulagem de 50 produtos (98%), seguido dos corantes encontrados em 34 produtos (67%) e dos acidulantes, presentes em 28 produtos (55%). Observou-se que consumo em excesso desses aditivos pode ocasionar problemas de saúde nas crianças como alergias, com a presença de urticária, angioedema, broncoespasmo e choque, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, retardo do crescimento infantil, vários tipos de câncer, descalcificação dos dentes e dos ossos, que levam ao enfraquecimento, entre outros. Conclusão: As classes e tipos de aditivos encontrados em maior prevalência nos produtos alimentícios analisados estão relacionados a diversos prejuízos a saúde infantil.
O presente estudo objetivou realizar uma revisão integrativa sobre Transtorno do Espectro Autista e hábito alimentar, analisando especificadamente sobre os hábitos alimentares dos autistas e os fatores que influenciam no hábito alimentar de crianças e adolescentes portadoras do TEA. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de natureza qualitativa e exploratória, com abordagem teórica. As buscas pelas referências de artigos foram feitas através de banco de dados eletrônicos (Scielo, Google Acadêmico, BVS, LILACS, PUBMED). Para o levantamento das pesquisas foram utilizados os descritores: “transtorno do espectro autista”, “comportamento “, “alimentação”, “nutrição”, “crianças”, “adolescentes”, no idioma português, e inglês, cadastrados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). A busca resultou inicialmente em 18 artigos, que abordavam os descritores selecionados para pesquisa. Após a análise e a leitura minuciosa respeitando os critérios de inclusão e exclusão, restaram 10 artigos para a análise, no período de 2018 a 2020. Nos estudos analisados foi possível observar um alto consumo de alimentos processados e uma baixa variedade alimentar, além de uma alta recusa da inserção de novos alimentos na dieta, podendo ocasionar deficiência de micronutrientes e problemas no desenvolvimento dessas crianças e adolescentes portadoras do TEA. Conclui-se que o hábito alimentar de crianças e adolescentes apresentou alterações em 100% dos estudos analisados, demonstrando a preferência pelos alimentos processados e apresentando elevado índice de sobrepeso e obesidade, assim como, a deficiência de vitaminas e minerais. Evidenciando o risco de problemas nutricionais a longo prazo, já que os hábitos da infância têm influência direta na vida adulta.
O presente trabalho tem como objetivo identificar as repercussões nutricionais do uso de fórmulas maternizadas na saúde de lactentes, analisando a composição dos leites mais utilizados, apontando diferenças entre fórmulas infantis e leite humano. Trata-se de um estudo transversal, de caráter descritivo qualitativo e quantitativo sobre o tema, onde as informações foram obtidas por meio da análise dos rótulos de leites maternizados e comparação com a composição nutricional do leite humano, os parâmetros da organização mundial de saúde (OMS) e a literatura envolvendo a temática em questão. Em relação às calorias totais, foi observado que as fórmulas possuem uma quantidade maior do que no colostro e menor nas demais fases do leite nas marcas A e B. Conforme os macronutrientes, a quantidade de proteínas foram menores nas fórmulas lácteas quando comparadas ao colostro e maiores nas fórmulas lácteas comparados ao leite de transição e maduro. Em relação aos lipídios e carboidratos, as quantidades nas fórmulas lácteas foram maiores nas duas marcas em convergência ao leite humano, nas suas três fases. Conclui-se que, o alimento mais indicado para o lactente é o aleitamento materno, visto que as fórmulas mostram fatores de risco para a saúde dos bebês, como: diarreia, possíveis prejuízos no crescimento e desenvolvimento. Assim, a substituição do leite humano só deve ser indicada quando não puder ser administrado, sendo essa indicação realizada por profissionais.
1 Hábito alimentar, consumo de ultraprocessados e sua correlação com o estado nutricional de escolares da rede privada Eating habits, consumption of ultra-processed foods and their correlation with nutritional status of private schoolchildren Hábitos alimentarios, consumo de alimentos ultraprocesados y su correlación con el estado nutricional de los escolares en el sector privado Resumo O presente estudo tem como objetivo avaliar o hábito alimentar, o consumo de alimentos ultraprocessados e sua correlação com o estado nutricional de escolares da rede privada em Teresina -PI. Trata-se de estudo observacional transversal, uma pesquisa de campo descritiva, exploratória, quantitativa, realizada com 82 crianças de 7 a 10 anos, de ambos os sexos, no período de maio de 2019. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com parecer 3.158.930. Foram coletados dados antropométricos, tabulados no Excel 2016 e Research, Society and Development, v. 9, n. 3, e21932300, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i3.2300 2 analisados no SPSS (versão, 20.0) e analisados dois recordatórios de 24 horas para verificação do consumo de alimentos ultraprocessados, utilizando o software Dietbox. Usou-se o teste Qui-quadrado para as variáveis qualitativas e o teste t Student para amostras pareadas com o intuito de verificar diferenças de proporções entre os dados adotando em ambos os testes um nível de significância de p < 0,05. Destacou-se a ocorrência de 24,4% de crianças (n=20) com sobrepeso/obesidade; 12,2% dos escolares (n=10) com excesso de adiposidade abdominal, fator que indica risco para doenças cardiovasculares. Os escolares apresentaram uma maior frequência no consumo de sucos industrializados, leite em pó, seguido dos bolos e biscoitos doces, achocolatado em pó e embutidos. Constatou-se que embora existiu um alto consumo de ultraprocessados, não foram encontradas relações significativas entre o estado nutricional e o consumo desses alimentos. Também foram obeservados taxas de sobrepeso/obesidade e excessos de gordura abdominal preocupantes, visto seu fator importante para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Palavras-chave: Escolares; Avaliação nutricional; Alimentação; Industrializados. AbstractThe present study aims to evaluate the eating habits, the consumption of ultra -processed foods and their correlation with the nutritional status of students from private schools in Teresina -PI. This is a cross-sectional observational study, a descriptive, exploratory and quantitative field research conducted with 82 children from 7 to 10 years old, of both sexes, in May 2019. The research was approved by the Research Ethics Committee with opinion 3,158,930. Anthropometric data were collected, tabulated in Excel 2016 and analyzed in SPSS (version, 20.0) and analyzed two 24-hour recalls to verify the consumption of ultraprocessed foods using Dietbox software. Chi-square test for qualitative variables and Student's t-test for paired samples were used to verify proportional difference...
Objetivo: analisar o consumo de drogas ilícitas e lícitas e suas consequências durante a gestação. Metodologia: Trata-se de um artigo de revisão da literatura do tipo integrativa. a busca foi realizada nos bancos de dados da BVS, Scielo, Lilacs, PubMED e Google Acadêmico. Foram utilizados como DeCs (Descritores em Saúde) os termos: “Complicações na gravidez”, “Drogas ilícitas” e “Gestação”. foram inclusos artigos originais, indexados nas bases de dados selecionadas, nos idiomas: português e inglês; publicados entre os anos de 2016 e 2021. Os critérios de exclusão foram publicações de teses, anais de congressos e afins, dissertações, monografias e artigos que não tinham aderência à temática. Resultados: Constatou-se que entre as drogas lícitas mais consumidas estão o álcool e o tabaco, entre as ilícitas destaca-se a maconha, cocaína e o crack. Quanto as consequências do uso durante a gestação foram identificadas que o álcool e o tabaco são responsáveis por mal formação, síndrome alcoólica fetal, hipóxia fetal, baixo peso ao nascer, nascimento prematuro, problemas respiratórios, distúrbios neurológicos entre outros. Na mãe causa acidez gástrica, diminuição dos reflexos protetores respiratórios, descolamento da placenta, e parto prematuro. O crak e a cocaína ocasionam aborto, retardo do crescimento intrauterino, e problemas respiratórios, hipertensão, taquicardia e arritmia, infarto e até a morte. A maconha pode ocasionar anancefalia. Considerações finais: Mais estudos abordando a temática assim como oficinas e palestras, são necessários, com um direcionamento a conscientização das consequências do uso de drogas durante a gestação, o que trará resultados positivos.
A infância consiste no período mais importante para a formação e estabelecimento dos hábitos alimentares. Por se tratar de uma fase de crescimento e desenvolvimento, existe a grande necessidade de se promover uma alimentação adequada com o objetivo de suprir as demandas nutricionais, porém, estão ocorrendo modificações nos hábitos alimentares da população caracterizadas pela substituição dos alimentos naturais por alimentos ultraprocessados. Este estudo de delineamento transversal teve como objetivo analisar rótulos de alimentos ultraprocessados voltados à população infantil quanto à presença de corantes alimentícios artificiais, identificando na literatura científica os riscos que oferecem a saúde. Foram analisados 17 produtos alimentícios, sendo 3 marcas de cada, totalizando 51 rótulos. Para obtenção dos dados, realizou-se busca dos rótulos nos endereços eletrônicos das marcas selecionadas. Para relacionar os corantes alimentícios mais encontrados com os possíveis riscos à saúde realizou-se pesquisa nas plataformas Scielo, Pubmed e LILACS. Os corantes estavam presentes em 34 produtos (67%) e os três mais encontrados foram: azul brilhante (47%), vermelho 40 (32%) e Tartrazina (32%). O consumo em excesso desses alimentos pode ocasionar alergias, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH, câncer a longo prazo, etc. É imprescindível que haja uma redução no consumo desses alimentos e um incentivo ao consumo de alimentos in natura ou minimamente processados.
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