Objetivo: este trabalho tem o intuito verificar na literatura publicações sobre os hábitos alimentares de crianças durante a pandemia do Covid-19. Metodologia: constitui-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, de natureza qualitativa e exploratória, com abordagem teórica. No qual foi empregado, o recorte temporal de dois anos para a seleção de artigos originais em português e inglês. Resultados: os impactos causados pela pandemia do Covid-19 nos hábitos alimentares de crianças e adolescentes, implicam em maiores alterações negativas do que positivas no âmbito da saúde. Conclusão: os estudos catalogados denotaram elevação do peso corporal, aumento do consumo de alimentos de alta densidade energética, reduzida prática de atividade física, maior tempo de uso de celular, computador, televisão e tablet, desencadeando piora na postura e má qualidade de sono de crianças e adolescentes durante o isolamento social. Consideramos imprescindível executar novos estudos de intervenção para combater a problemática do excesso e peso e obesidade, tendo em vista, que as consequências de um curto espaço de tempo da pandemia, não são os causadores dessas problemáticas de saúde, distúrbios recorrentes antes da pandemia.
Objetivo: Avaliar as estruturas físicas e as condições higiênico-sanitárias quanto à produção de refeições em unidades de alimentação e nutrição de escolas integrais. Método: Trata-se de estudo transversal, de caráter quantitativo e descritivo, onde foram analisadas a estrutura física e aferição das temperaturas de preparações servidas em 2 escolas de tempo integral. Os dados foram analisados com auxílio do software IBM Statistical. Resultados: A avaliação por itens permitiu evidenciar que o maior percentual de inconformidade foi verificado nos itens documentação e registros e equipamento de proteção individual, sendo encontrado 100% e 16,7%, respectivamente, na unidade de alimentação e nutrição I e, na unidade de alimentação e nutrição II, 100% e 50%, respectivamente. Dentre os itens, os de edificações e instalações, produção e transporte do alimento apresentaram maior índice de conformidade com relação as duas UAN’s. Quanto à avaliação da média de temperatura, as preparações servidas quentes, em alguns momentos, apresentaram resultados abaixo do padrão recomendado,, o que se relaciona à ausência de balcão térmico em ambas as unidades, contribuindo para a variação desses valores. Conclusão: A correção das inadequações encontradas no estudo se faz necessária para garantir a qualidade e segurança das preparações oferecidas nas unidades.
Avaliação do fator de correção de hortifrútis em uma unidade de alimenta ção e nutrição de Teresina-PI Evaluation of the correction factor of vegetables in a food and nutrition unit in Teresina-PI
Objetivo: Analisar rótulos de alimentos ultraprocessados voltados à população infantil quanto à presença de aditivos químicos e identificar na literatura científica os riscos que podem oferecer a saúde infantil. Método: Trata-se de um estudo de delineamento transversal, de caráter descritivo qualitativo e quantitativo, onde foram analisados 51 rótulos de produtos utraprocessados. Os dados foram coletados através da busca dos rótulos nos endereços eletrônicos das marcas selecionadas de cada alimento. Resultados: As três classes de aditivos mais encontradas foram os aromatizantes, encontrado em maior quantidade, estando descrito na rotulagem de 50 produtos (98%), seguido dos corantes encontrados em 34 produtos (67%) e dos acidulantes, presentes em 28 produtos (55%). Observou-se que consumo em excesso desses aditivos pode ocasionar problemas de saúde nas crianças como alergias, com a presença de urticária, angioedema, broncoespasmo e choque, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, retardo do crescimento infantil, vários tipos de câncer, descalcificação dos dentes e dos ossos, que levam ao enfraquecimento, entre outros. Conclusão: As classes e tipos de aditivos encontrados em maior prevalência nos produtos alimentícios analisados estão relacionados a diversos prejuízos a saúde infantil.
O kefir é um leite fermentado de sabor ácido suave, efervescente e de baixo teor alcoólico, resultante da fermentação do leite com grãos. O babaçu é muito conhecido entre populações tradicionais brasileiras, o leite de babaçu é um subproduto do fruto que vem sendo destacado na culinária e enquadrando-se na categoria dos produtos denominados de baixa acidez com pH final superior a 4,6. Este trabalho tem como objetivo multiplicar os grãos de kefir no leite de coco babaçu, associando suas propriedades funcionais às características do fruto, potencializando nutricionalmente. Trata-se de um estudo experimental, do tipo observacional descritivo e quantitativo. O processamento de adaptação foi feito em temperatura ambiente numa solução contendo 100 ml do extrato vegetal de leite do babaçu e o leite de integral com troca de solução em um intervalo de vinte e quatro horas. A produção do kefir de leite do babaçu segue o método tradicional do leite integral (UHT), apenas existindo algumas modificações. Foi feita a dessoragem para ter a separação do iogurte e do soro. O iogurte do leite de coco babaçu apresenta uma textura granulosa por conter um pouco da fibra da trituração da amêndoa do babaçu, tem um odor de coco, mais oleoso devido as amêndoas. Dessa forma, foi possível observar a multiplicação dos grãos no substrato do leite de coco babaçu, otimizando esse probiótico para melhoria da saúde intestinal e o aumento da absorção dos nutrientes.
O presente estudo objetivou realizar uma revisão integrativa sobre Transtorno do Espectro Autista e hábito alimentar, analisando especificadamente sobre os hábitos alimentares dos autistas e os fatores que influenciam no hábito alimentar de crianças e adolescentes portadoras do TEA. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de natureza qualitativa e exploratória, com abordagem teórica. As buscas pelas referências de artigos foram feitas através de banco de dados eletrônicos (Scielo, Google Acadêmico, BVS, LILACS, PUBMED). Para o levantamento das pesquisas foram utilizados os descritores: “transtorno do espectro autista”, “comportamento “, “alimentação”, “nutrição”, “crianças”, “adolescentes”, no idioma português, e inglês, cadastrados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). A busca resultou inicialmente em 18 artigos, que abordavam os descritores selecionados para pesquisa. Após a análise e a leitura minuciosa respeitando os critérios de inclusão e exclusão, restaram 10 artigos para a análise, no período de 2018 a 2020. Nos estudos analisados foi possível observar um alto consumo de alimentos processados e uma baixa variedade alimentar, além de uma alta recusa da inserção de novos alimentos na dieta, podendo ocasionar deficiência de micronutrientes e problemas no desenvolvimento dessas crianças e adolescentes portadoras do TEA. Conclui-se que o hábito alimentar de crianças e adolescentes apresentou alterações em 100% dos estudos analisados, demonstrando a preferência pelos alimentos processados e apresentando elevado índice de sobrepeso e obesidade, assim como, a deficiência de vitaminas e minerais. Evidenciando o risco de problemas nutricionais a longo prazo, já que os hábitos da infância têm influência direta na vida adulta.
O presente trabalho tem como objetivo identificar as repercussões nutricionais do uso de fórmulas maternizadas na saúde de lactentes, analisando a composição dos leites mais utilizados, apontando diferenças entre fórmulas infantis e leite humano. Trata-se de um estudo transversal, de caráter descritivo qualitativo e quantitativo sobre o tema, onde as informações foram obtidas por meio da análise dos rótulos de leites maternizados e comparação com a composição nutricional do leite humano, os parâmetros da organização mundial de saúde (OMS) e a literatura envolvendo a temática em questão. Em relação às calorias totais, foi observado que as fórmulas possuem uma quantidade maior do que no colostro e menor nas demais fases do leite nas marcas A e B. Conforme os macronutrientes, a quantidade de proteínas foram menores nas fórmulas lácteas quando comparadas ao colostro e maiores nas fórmulas lácteas comparados ao leite de transição e maduro. Em relação aos lipídios e carboidratos, as quantidades nas fórmulas lácteas foram maiores nas duas marcas em convergência ao leite humano, nas suas três fases. Conclui-se que, o alimento mais indicado para o lactente é o aleitamento materno, visto que as fórmulas mostram fatores de risco para a saúde dos bebês, como: diarreia, possíveis prejuízos no crescimento e desenvolvimento. Assim, a substituição do leite humano só deve ser indicada quando não puder ser administrado, sendo essa indicação realizada por profissionais.
Este estudo tem como finalidade compreender as relações sintomatológicas gastrointestinais e nutricionais suas possíveis relações de pessoas com transtorno do espectro autista. O objetivo desse estudo foi realizar uma revisão integrativa sobre autismo e distúrbios gastrointestinais de maneira abrangente, analisando dieta e nutrição, e diferença funcional de trato gastrointestinal em pacientes com TEA. Para a seleção da amostra definiu-se critérios de artigos indexados de 2010 a 2020, publicados em periódicos nacionais e internacionais, disponibilizados na íntegra em língua portuguesa e inglesa. A coleta de dados foi realizada na base Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), LILACS, SCIELO, PubMed, e GOOGLE ACADÊMICO, utilizando os seguintes descritores “Autismo”, “Distúrbios Gastrointestinais”, “Distúrbio Nutricional”. A busca resultou em 138 artigos após utilização dos critérios de inclusão e exclusão, restaram 15 artigos para análise, interpretação e discussão. Os resultados evidenciam que existe relação entre a alimentação com distúrbios gastrointestinais causando problemas nutricionais e dificultando a execução de medidas adequadas no tempo necessário para melhor abordagem em intervenções dietética. Conclui-se que seria importante uma abordagem de mudança em relação ao alimento na dieta de pessoas com TEA, além de considerar a heterogeneidade da população autista. Não há evidências cientificas suficientes nos estudos exploratórios e de revisão que comprovem que uma dieta restritiva melhore os sintomas de distúrbios gastrointestinais, funcionalidades da microbiota e aspectos nutricionais no TEA.
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