O impacto da crise económica faz-se sentir nas relações laborais e exerce influência na satisfação e na saúde mental dos profissionais de saúde, levando a desmotivação, angústia, ansiedade, tristeza, depressão e sentimentos de solidão. OBJETIVOS: Analisar a relação entre a situação económica e a saúde mental dos profissionais de saúde; identificar variáveis sociodemográficas e de contexto profissional que interferem na saúde mental dos profissionais de saúde. METODOLOGIA: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. Utilizou-se o questionário de caracterização sociodemográfica e situação económica e o Inventário de Saúde Mental. A amostra foi constituída por 116 profissionais de saúde. RESULTADOS: As mulheres estão em maioria, prevalece o grupo de idades compreendidas entre os 28 e os 34 anos, residentes em zona rural, com o ensino superior, com um vínculo à instituição de contrato a termo certo. A maioria (92,1%) admite que a crise económica os afetou por cortes salariais e instabilidade laboral e no último ano 61,5% sentiram ansiedade e 47,7% um sentimento de tristeza. A idade e a profissão interferiram na perceção da saúde mental. Foram os mais novos e os enfermeiros que apresentaram uma perceção da sua saúde mental mais baixa CONCLUSÃO: A situação económica assumiu-se como preditora de saúde mental numa relação inversa com as dimensões do Inventário de Saúde Mental, ou seja, quanto pior a situação económica, maiores os valores do inventário da saúde mental (ansiedade, depressão, perda de controlo, afetos positivos e laços emocionais).
Objective: To identify the most used social networks and the most consumed contents by women seeking support and further understanding of breastfeeding/breast milk. Data source: An integrative literature review was performed using the Psychology & Behavioral Sciences Collection, MEDLINE Complete, CINAHL Complete, MedicLatina, Academic Search Complete and ERIC databases. The search was conducted in April, 2020. The inclusion criteria were: publications in Portuguese, English or Spanish with several keywords, such as “Breastfeeding”, “Social Networking”, “Social Media”, “Breastfeeding Promotion”, in the title and in the abstract, with the combination of the Boolean operators “AND” and “OR”, in original articles of primary source, which were available in full text and were published between 2015 and 2020. Data synthesis: Out of the 93 articles that were first examined, 10 were used in the descriptive summary. Studies from the United States, Sweden, New Zealand, Brazil, Australia, Indonesia, and Switzerland were included in the review. Women were found to use several social networks, which is facilitated by an easy access to the Internet and to its content through several electronic resources, often using more than one device simultaneously. Most issues were universally recognized as some of the most common reasons for interrupting breastfeeding. Conclusions: The analyzed studies show that women seek to clarify their doubts outside the traditional health services’ environment, using Facebook, apps, websites, online videos, podcasts and e-mail. We stress the importance of these support groups for promoting breastfeeding and the need for health professionals to introduce themselves in social networks to reach mothers.
Objective: To identify the perception of health professionals about neonatal palliative care. Method: A phenomenological qualitative study, a non-probabilistic sample, of 15 health professionals from a neonatal intensive care unit in northern Portugal. Content analysis was performed. Results: Despite their lack of training in palliative care, the health professionals showed concern for the dignity, quality of life and comfort of the newborn and family. They expressed emotional and relational difficulties in following the trajectories of serious illness and death and in the ethical decisions regarding the end-of-life. Conclusion: It is emphasized that professionals are sensitive to pain and suffering and reveal dedicated and committed in the care of the newborn and family. They are available to train and embrace the current challenges posed by the constitution of pediatric palliative care teams and to help achieve an organizational culture that advances in such care.
Perceção parental sobre hábitos e qualidade do sono das crianças em idade pré-escolar Percepción parental sobre los hábitos y la calidad del sueño de los niños en edad preescolar
Background: The negative impact of noise in the newborn in neonatology units, as well as in the parents and health professionals, is known, so it is essential to raise awareness of the reduction and control of this stressor agent. Objectives: To identify the perception of health professionals about noise in neonatology. Methodology: Qualitative-quantitative and descriptive study. A non-probabilistic sample of 52 health professionals. An ad-hoc questionnaire designed for this purpose was used. Results: The majority of professionals considers neonatology units noisy and uncomfortable in performing functions and believes that noise has adverse effects, although there is little knowledge about the decibel values recommended for the neonatal unit. Conclusion: The perception of health professionals about noise indicates the need to implement a noise reduction program. We consider the training and involvement of the team relevant, so professionals can be active and inciting in the adoption of measures that promote an acoustically healthy environment for the newborn and the well-being of parents and health professionals.
Resumenpp.65-73 Resumo Revista de Enfermagem Referência A R T I G O D E I N V E S T I G A Ç Ã O ( O R I G I N A L ) Perceção das mães sobre as práticas dos enfermeiros na promoção do aleitamento maternoMothers' perception of nurses' breastfeeding promotion practices La percepción de las madres sobre las prácticas de los enfermeros en la promoción de la lactancia maternaRaquel José Silva Castro*; Ernestina Maria Batoca Silva**; Daniel Marques Silva*** Enquadramento: Amamentar é um ato cujo sucesso depende de fatores históricos, socioculturais e psicológicos da mãe, assim como do compromisso e conhecimento técnico-científico dos profissionais de saúde na promoção e apoio ao aleitamento materno.Objectivos: Identificar a perceção das mães sobre as práticas dos enfermeiros na promoção do aleitamento materno. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional, numa amostra não probabilística intencional de 88 mães de crianças entre os 2 dias e 3 anos. Utilizámos 1 questionário aplicado em maio de 2012.Resultados: As práticas dos enfermeiros experienciadas por 43,2% das mães foram consideradas pelos investigadores como razoáveis e em 29,5% das mães as práticas foram consideradas como más. A escolaridade, o local e tempo dedicado à atividade laboral estão relacionadas com a perceção das mães sobre as práticas na promoção do aleitamento materno. Conclusão: Os enfermeiros deverão refletir sobre as suas práticas e sua formação em aleitamento materno, motivando as mães não apenas numa perspetiva técnica e normativa mas também numa vertente psicossocial, adequando as suas práticas às necessidades de cada mulher.
Enquadramento: A experiência com a amamentação envolve ações de promoção, incentivo e apoio desde o período pré-natal, na maternidade e domicílio. A intergeracionalidade também exerce influência na experiência da amamentação.Objetivo: Identificar as experiências de duas gerações de mulheres sobre a amamentação do(s) seu(s) filho(s).Metodologia: Estudo qualitativo, exploratório-descritivo, numa amostra não probabilística constituída por 7 mães e 7 filhas que amamentaram ou amamentavam. Utilizamos a entrevista semiestruturada e efetuamos análise de conteúdo.Resultados: Emergiram cinco categorias: o processo de amamentação do filho; contributos dos enfermeiros na promoção; incentivo e apoio à amamentação; transmissão intergeracional de conhecimentos e aprendizagens sobre a amamentação; acontecimentos marcantes com o processo de amamentação.Conclusão: Os resultados ajudaram-nos a identificar as experiências com a amamentação e constatamos que as filhas atribuem significados mais positivos relativamente à geração anterior, o que releva a evolução favorável na promoção, apoio e incentivo da amamentação.
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