ARTIGO ORIGINALRESUMO ABSTRACT | Context:The work of the Military Police is exhausting because they experience dangerous situations in performing their duties. Their working conditions cause damage and contribute to functional aging and absenteeism. Objectives: To identify the causes of absenteeism in military police duties and to understand the working conditions related to functional aging. Methods: This is a quantitative-qualitative, retrospective and transversal study. The research subjects were the Military Policemen of a Battalion in São Paulo's countryside, the Fire Combat Team, the Environmental Police and Road Police seen at the Integrated Health Unit (IHU). Data was collected from medical records (n=285) from the year 2012. A semi-structured interview was used to understand the perception of the police force about their working conditions and relating them to functional aging. Results: There was a predominance of absenteeism caused by orthopedic trauma and problems. As regards to the interviews, complaints related to the stress of the job were found to be a major factor for functional aging. Conclusion: This research made it possible to verify the absenteeism and working conditions of the Military Police seen at IHU. Knowing these factors is relevant to proposing health policies. The search for related literature has shown a lack of studies in this area.
Resumo A profissão de agente de segurança penitenciária (ASP) se caracteriza pelo trabalho em situações de perigo, o que pode desencadear prejuízos à sua saúde mental. O objetivo desta investigação foi analisar as condições de trabalho associadas aos transtornos mentais comuns (TMC) em ASP. Trata-se de um estudo transversal, realizado com ASP de quatro unidades prisionais do interior do estado de São Paulo, de janeiro a agosto de 2019. Para mensurar a presença de TMC, utilizou-se o instrumento Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). A associação entre as variáveis foi verificada por meio de regressão de Poisson com variância robusta, ajustada por fatores de confusão para a estimação da razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança (IC) de 95%. A população de análise foi constituída por 331 ASP, com frequência de TMC de 33,5%. A presença de TMC foi mais elevada entre os ASP com pior percepção sobre as condições de trabalho (RP: 1,13; IC95%: 1,03-1,24), que sofreram insultos (RP: 1,18; IC95%: 1,08-1,29), assédio moral (RP: 1,23; IC95%: 1,11-1,36) e assédio sexual (RP: 1,20; IC95%: 1,03-1,40), nos últimos 12 meses. O TMC apresentou associação com variáveis relacionadas ao trabalho, tais como piores condições do ambiente no interior do cárcere e ocorrência de violências psicológica e sexual.
Introdução: A Saúde da Criança brasileira ampara-se em políticas e programas que tentam garantir o direito do Estatuto da Criança e do Adolescente de que a criança tem direito a proteção integral, incluindo o que se refere ao desenvolvimento físico, mental, espiritual e social. Objetivo: Identificar os cuidados de promoção da saúde prestados pelos familiares de crianças com idade entre 0 a 6 anos matriculados na rede pública de ensino de Assis-SP. Método: Pesquisa exploratória, de delineamento transversal e abordagem quantitativa, realizada por meio de questionário autoaplicado e elaborado com base no “Projeto Nossas Crianças: Janelas de Oportunidades” que aborda questões referentes à alimentação, saúde, higiene, brincadeiras, amor e segurança e foi aplicado aos pais. Resultados: Participaram da pesquisa 81 pais e responsáveis com média de idade de 32,52 anos, a maioria do sexo feminino e com o ensino médio completo. Sobre os cuidados de Higiene e Saúde observou-se que 5 (6,17%) dos familiares referem que as vezes higienizam as mãos para preparar os alimentos e para cuidar da criança. Foi possível observar também que muitos pais não aderiram ao aleitamento materno exclusivo até os 06 meses de vida e que as relações familiares de vínculo e afeto com as crianças são satisfatórias. Conclusão: Conclui-se, portanto que as ações de saúde voltadas para a promoção da saúde da criança precisam melhorar em alguns aspectos como intensificar a educação em saúde sobre o aleitamento materno, cuidados de higiene, importância da imunização e das relações familiares para o desenvolvimento e crescimento infantil.
A pandemia da Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) provocou grandes alterações na organização dos serviços de saúde e provocou danos às condições de saúde psíquica e física dos profissionais de saúde. O objetivo dessa pesquisa foi identificar as repercussões para a saúde física e mental dos profissionais de enfermagem que atuam na linha de frente da pandemia da COVID-19. O método escolhido foi a pesquisa descritiva e quantitativa com a utilização do Instrumento de Avaliação Abreviado de Qualidade de Vida - Whoqol-Bref e a Escala de Avaliação dos Danos Relacionados ao Trabalho– EADRT no Google Forms. Participaram da pesquisa 50 profissionais, sendo 16 (32%) enfermeiros, 19 (38%) técnicos de enfermagem e 15 (30%) auxiliares de enfermagem. Observou-se que a qualidade de vida desses profissionais precisa melhorar em relação a qualidade de vida geral e dimensão social e que esses profissionais já possuem doenças ocupacionais nos aspectos físicos e psicológicos.
RESUMOObjetivo: Conhecer a percepção de homens com idade igual e/ou superior a 50 anos sobre o atendimento à saúde sexual e reprodutiva e acolhimento ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS). Método: Trata-se de uma pesquisa exploratória de abordagem qualitativa, realizada com homens com idade igual ou superior a 50 anos no município de Sandovalina-SP. As entrevistas foram realizadas com a ajuda de um questionário sociodemográfico e roteiro semiestruturado, ocorreram nos domicílios dos participantes. As informações sociodemográficas coletadas foram organizadas e analisadas percentualmente com a ajuda do Microsoft Excel e o conteúdo das respostas foi analisado com base na análise qualitativa proposta por Minayo. Resultados: Participaram da pesquisa 11 homens com média de idade de 54 anos, a maioria casado, com ensino médio completo. 7 (63,63%) dos entrevistados disseram que vão ao médico mesmo quando não estão doentes para avaliação de rotina. Em relação a vida sexual ativa, 6 (54,54%) disseram ser frequente. 5 (45,45%) disseram que conhecem como funciona os serviços de saúde da APS e 9 (81,81%) acreditam que aumentaria a procura dos serviços de saúde pelos homens se houvesse um número maior de campanhas sobre a saúde do homem. Considerações finais: Os homens são sujeitos que devem ser acompanhados e incluídos na agenda das ações de saúde da APS do município. Nesta perspectiva, é necessário sensibilizar e atrair a população masculina por meio da realização de ações de promoção da saúde em diferentes espaços, que favoreçam sua participação e adesão aos cuidados de saúde.Descritores: Saúde Sexual; Acolhimento; Saúde do Homem.
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de mães de filhos com deficiência física e/ou mental. Método: Estudo transversal, avaliativo, de abordagem quantitativa, desenvolvido com mães dos projetos destinados ao acompanhamento de crianças com algum grau de deficiência física e/ou mental, em um município do interior de São Paulo, utilizando como instrumento de avaliação o World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-BREF), versão em português. Resultados: Os domínios geral, físico, psicológico, relações sociais e ambientais foram classificadas como regulares. No domínio psicológico, a imagem corporal e aparência precisam de aprimoramento. No domínio meio ambiente, os recursos financeiros, acesso a informações e habilidades, assim como o ambiente físico também receberam pontuações que apontam a necessidade de melhorar. Conclusão: Pesquisas adicionais são necessárias para enfatizar as necessidades das mães cuidadoras, a satisfação com o tratamento oferecido e as dificuldades de acesso a serviços especializados e redes de apoio.
The prison officer profession is characterized by working in risky situations, which can harm officers’ mental health. This research aimed to analyze prison officers’ working conditions associated with Common Mental Disorders (CMD). This cross-sectional study was conducted with prison officers in four penitentiary units in the inland region of the State of São Paulo, Brazil, from January to August 2019. The Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) tool was employed to quantify the presence of CMDs. Poisson regression verified the association between variables with robust variance and adjusted for confounding factors to estimate the prevalence ratio (PR) and 95% confidence interval (CI). The study population comprised 331 prison officers (ASP), with a 33.5% frequency of CMDs. CMDs were higher among prison officers with a worse perception of working conditions (PR: 1.13; 95%CI%: 1.03-1.24), who suffered insults (PR: 1.18; 95%CI: 1.08-1.29), psychological harassment (PR: 1.23; 95%CI: 1.11-1.36) and sexual harassment (PR: 1.20; 95%CI: 1.03-1.40) in the last 12 months. CMDs were associated with work-related variables, such as worse environmental conditions within the prison and psychological and sexual violence.
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